Segurança deverá priorizar modernização de leis do setor
Diógenes Santos
Mendonça Prado defende a discussão com viés regional sobre segurança pública.
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara elegeu nesta quarta-feira o deputado Mendonça Prado (DEM-SE) para a presidência do colegiado. O parlamentar disse que ainda pretende reunir-se com os integrantes da comissão para definir uma pauta consensual, mas já adiantou que alguns temas deverão ser prioritários durante seu mandato: valorização dos profissionais da área de segurança; aprimoramento das regras sobre cumprimento de penas; modernização da Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84); e melhorias no Código Penal (Decreto-lei 2.848/40) e no Código de Processo Penal (Decreto-lei 3.689/41).
Mendonça Prado disse também que é favorável ao viés regional dos debates sobre segurança pública na comissão. “Alguns colegas do estado do Rio de Janeiro, por exemplo, já apresentaram preocupações específicas em relação àquele estado. Esta comissão deve dar condições para que todos os temas sejam discutidos de forma a encontrarmos soluções eficazes para a segurança pública no País”, disse.
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado elegeu também Fernando Francischini (PSDB-PR) para 1º vice-presidente; Enio Bacci (PDT-RS) para 2º vice-presidente; e José Augusto Maia (PTB-PE) para 3º vice-presidente.
Perfil
Ex-secretário de Administração do governo de Sergipe, o advogado Mendonça Prado está no terceiro mandato consecutivo como deputado federal. Foi 3º vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania em 2006 e 1º vice-presidente da Comissão de Legislação ParticipativaCriada em 2001, tornou-se um novo mecanismo para a apresentação de propostas de iniciativa popular. Recebe propostas de associações e órgãos de classe, sindicatos e demais entidades organizadas da sociedade civil, exceto partidos políticos. Todas as sugestões apresentadas à comissão são examinadas e, se aprovadas, são transformadas em projetos de lei, que são encaminhados à Mesa Diretora da Câmara e passam a tramitar normalmente. no mesmo ano. Participou ainda das comissões especiais que analisaram a proposta de piso salarial dos policiais e bombeiros militares (PEC 300/08) e a criação da Polícia Penal (PEC 308/04). Também integrou as comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Direitos Humanos e Minorias.
Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Marcos Rossi
Edição – Marcos Rossi
Muito bem. cria-se a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, no entanto, em termos real, nossos interesses não são verdadeiramente defendidos. policiais continuam trabalhando em sues horários de folga na tentativa de dar uma vida mais digna a seus filhos, fala-se da PEC, pronuciam-se a favor, porém, ela entra e sai das pautas de votação sem uma definição. entendo que nossos governantes não gostam do militarismo, entendo que o regime militar trouxe-se muito sofrimento a uma grande prate deles, Dilma, Lula, Michel Temmer entre outros. porém deve-se avaliar que a policia de hoje é diferente da policia de ontem e nossos militares não ser tratados de forma tão desprezível como estão sendo tratados. a verdade é nossa categoria deveria reunir-se e programar um aquartelamento geral até a votação da PEC 300, só desta forma mostrariamos o quanto somos importante para a sociedade.
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