
O objetivo da audiência é identificar os motivos da transferência do cabo Robert Martins de Barros de Coronel Fabriciano para Santana do Paraíso, ocorrida no mês passado. De acordo com Durval Ângelo, o policial teria sido transferido para Paraíso em função de ter procurado a Comissão de Direitos Humanos, em junho do ano passado, para denunciar perseguições na unidade de Fabriciano, o que estaria registrado em documento da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Segundo a ALMG, foram convidados para a audiência o comandante da 12ª Região de Polícia Militar (12ª RPM) de Ipatinga, coronel Geraldo Henrique Guimarães da Silva; o presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e Bombeiro Militar (Aspra), subtenente Raimundo Nonato Meneses Araújo; o advogado Geraldo Lopes de Paula; Eliane Neves Albuquerque Martins, esposa do cabo; e o ouvidor de Polícia, Paulo Vaz Alkmin.
Coronel Henrique
Procurado pelo jornal VALE DO AÇO, no final da tarde desta sexta-feira (11), o coronel Geraldo Henrique afirmou que ainda não havia sido formalmente notificado sobre a audiência pública desta segunda-feira. “Isso é um tramite normal e previsto no regimento ALMG. Mas posso adiantar que a transferência do cabo Robert foi através de ato do tenente-coronel José Paulo Cézar, ex-comandante do 14º Batalhão de Ipatinga. Já li esse ato e não detectei nenhuma irregularidade ou arbitrariedade”, declarou.
Geraldo Henrique garantiu que, caso fosse formalmente informado sobre a audiência pública, não haveria nenhum empecilho em comparecer à reunião. “Posso viajar neste domingo, caso preciso. Irei sim à audiência pública e ouvirei as reclamações. Pedirei um prazo para que façamos as apurações internas. Vamos ouvir o tenente-coronel Cézar e o cabo Robert para que tudo fique esclarecido”, concluiu.
Fonte: Blog Notícias da Caserna
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.