Registro de BO pela PM é suspenso
Após uma semana de prática, medida polêmica foi suspensa até o fim de julho; nenhum BO foi registrado na região
Vitor Oshiro
O objetivo era bastante claro: “desafogar” o Plantão Policial de Bauru. Entretanto, a autorização da Polícia Militar (PM) de registrar boletins de ocorrência (BO) na cidade e em vários municípios da região está suspensa até o fim de julho. A suspensão ocorreu sem que um registro sequer tenha sido feito nas bases da região. Enquanto isso, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) continua questionando a autorização.
A novidade passou a valer desde o último dia 17, data na qual a PM passou a registrar ocorrências específicas como furto de veículos, desaparecimento e encontro de pessoas, furto e perda de documentos, furto e perda de celulares e furto e perda de placas de veículos.
Agora, todavia, a decisão foi suspensa e somente voltará a Bauru e aos outros 16 municípios abrangidos pelo 4º. Batalhão de Polícia Militar do Interior (4º. BPM-I) daqui a exatamente quatro meses, ou seja, em 26 de julho.
De acordo com nota emitida pelo tenente-coronel Nelson Garcia Filho, comandante do 4º. BPM-I, a suspensão ocorreu em virtude “de ajustes de detalhes necessários à integração do Sistema de Informações Operacionais da Polícia Militar (SIOPM) com o Registro Digital de Ocorrências (RDO), da Polícia Civil”.
Ainda segundo o comandante, “houve realinhamento do calendário anterior, sendo que a implantação do registro de ocorrências pela PM seguirá calendário próprio conforme acompanhamento a ser realizado por órgão centralizado para que não ocorra o risco de erro causado por estrutura ou procedimento em desacordo com os necessários”.
Segundo reportagem veiculado pelo JC, a PM esperava que o registro do BO pela corporação agilizasse os serviços e ainda oferecesse um leque de opções em questão de localidades, uma vez que poderiam ser feitos em qualquer base policial.
Outro efeito positivo seria o fato de que, com menos demora, mais pessoas se sentiriam estimuladas a registrar as ocorrências. Entretanto, com apenas uma semana de funcionamento, a medida foi suspensa.
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Sindicato questiona registro das ocorrências pela PM
Além da suspensão da autorização do registro de Boletins de ocorrência (BO) pela Polícia Militar (PM) até o final de julho e o fato de nenhuma ocorrência ter sido feita na região, outra polêmica caracteriza a medida. Desde que foi anunciada, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) questiona a autorização.
De acordo com o delegado Cledson Luiz do Nascimento, membro da diretoria do Sindpesp, a entidade tenta por meios jurídicos reverter a decisão.
“Acreditamos que a função da PM é fazer patrulhamento ostensivo. Estamos fazendo um estudo pelo jurídico do sindicato para tentar mostrar à Secretaria de Segurança Pública que a medida irá atrapalhar a segurança”, aponta.
Segundo o entendimento do Sindpesp, a preocupação é no fato de policiais militares serem transferidos do patrulhamento preventivo para os quartéis, onde registrariam os BOs. “É lógico que a população quer maior agilidade em registrar um boletim. Mas, com certeza, ela preferia não estar ali tendo que fazer aquilo. Ela preferiria não ter sido vítima de um crime. Entendemos que é essa a função da PM: ficar nas ruas e prevenir que o crime ocorra”, complementa Cledson do Nascimento.
O tenente-coronel Nelson Garcia Filho, comandante do 4º. BPM-I, entretanto, afirma que essa preocupação não têm fundamentos. “Nós já registrávamos o BO nosso. Ele somente passará a valer para a Polícia Civil também. Não vamos deslocar um policial sequer das ruas para dentro dos quartéis. Serão todos que já trabalham em funções semelhantes”, garante.
FONTE: JC NET http://www.jcnet.com.br/detalhe_policia.php?codigo=203995
GOSTARIA QUE ESSA BRIGA FOSSE COM A P.M.M.G (PAI E MAE DE MUITA GENTE), QUE AQUI EM MINAS QUER FAZER TUDO, ABRAÇA TUDO, E FICA PREOCUPADA EM REGISTRAR O B.O, SENDO QUE TEM OS ORGÃOS COMPETENTES PRA FAZE-LO, MAS QUANDO O CIDADÃO CHEGA PRA SER ATENDIDO ALÉM DE DIZER QUE ELES NÃO FAZEM AINDA FALAM PRA LIGAR 190 QUE A PM FAZ.
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