Na próxima quarta-feira (23), às 10 horas, na Vice-Governadoria no bairro da Gruta, ocorrerá uma reunião entre os representantes das associações militares do Estado de Alagoas e o vice-governador, José Thomaz Nonô (DEM).
O intuito da reunião é a reivindicação de um piso salarial para a categoria. Os líderes das associações, entre eles: o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas, o major Fragoso; o coronel R/R Campos da Associação dos Oficiais da Reserva; o cabo Soares da Associação dos Cabos e Soldados; o sargento R/R Guimarães da Associação dos Praças da Reserva e o sargento Theobaldo da Associação dos Sargentos e Subtenentes irão cobrar do Governo o compromisso que foi feito durante a campanha, na última eleição.
Em 2004 o vencimento dos policiais militares e do corpo de bombeiros militar do Estado de Alagoas era através de soldo, onde se somavam às vantagens a serem recebidas. Após insistência do Governo do Estado em modificar a regra de remuneração dos militares foi implantado todo o sistema de subsídio no qual o vencimento ficaria restrito a um só valor.
Na aprovação da lei de subsídios ficou estabelecido que os militares teriam seus salários reajustados através de data base anual com vencimento no mês de abril. Em 2006, no final do Governo Ronaldo Lessa foram corrigidos os subsídios e neles ocorreu uma distorção em que os oficiais superiores ficaram com o percentual maior do que os demais integrantes da corporação, equiparando-se, na época aos delegados da Polícia Civil do estado de Alagoas.
Porém, isto ocasionou uma insatisfação por parte dos demais integrantes da corporação que vão de capitão a graduação de soldado. Eles recorreram em busca do mesmo percentual junto à justiça e, no início do Governo Téo vilela a decisão foi favorável aos oficiais para que o percentual de toda corporação fosse igual. Téo Vilela teve que cumprir com a decisão judicial e a partir de um acordo entre o Governo e os militares, ficou decidido que esse valor seria dividido.
Segundo o major Fragoso, presidente da Assomal, o quadro se apresenta com grande insatisfação por parte dos oficiais superiores que, desde 2006 não tem nenhum reajuste em seus vencimentos e estão cada vez mais longe dos delegados. “O Governo insiste em afirmar que deu reajuste aos militares, o que é um tremendo engano, pois os militares esperam incansavelmente que a lei da data base seja cumprida e que o resíduo seja pago”, afirmou Fragoso.
De acordo com uma documentação repassada e assinada pelo vice-governador ao major Fragoso, a receita corrente líquida do Estado de Alagoas cresceu de 2008 até agora. Além disso, outros dados concretos como a variação do salário mínimo e da inflação serão mostrados na reunião que servirão como argumento durante a reunião.
Fonte:Ascom Assomal
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