Ideia é acabar com ''aquartelamento'' da tropa, diminuir efetivo dedicado a serviços internos e instalar batalhões em sedes menores e mais modernas.
Pedro Dantas / RIO - O Estado de S.Paulo
O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, apresentou ontem à Casa Civil do governo do Estado um projeto para substituir os batalhões da Polícia Militar por prédios menores e mais modernos. Ele afirmou que pretende acabar com o "aquartelamento" da tropa e diminuir para no máximo 20% o efetivo dedicado a serviços internos.
"O policial não deve ficar aquartelado. Deve estar na rua. Vamos nos desfazer desses terrenos e construir prédios modernos, ecológicos e dinâmicos com estrutura de empresa. As polícias de Los Angeles e Nova York já funcionam dessa forma", disse o secretário.
A Polícia Militar herdou do Exército, no século passado, a maioria dos seus 40 quartéis na região metropolitana do Rio. Em média, as instalações ocupam mais de um quarteirão, tanto em áreas nobres da zona sul quanto na zona norte e nos subúrbios da cidade. "Na realidade atual, não há necessidade de um batalhão com piscina e campo de futebol", afirmou o secretário. O 6.º Batalhão de Polícia Militar da Tijuca (zona norte) será o primeiro a ser demolido. O novo projeto custará R$ 22 milhões.
Chamadas de Batalhão-Padrão, as novas sedes terão paredes de vidro e área aberta à comunidade, com praça e espaços comerciais que serão alugados por lojas. A intenção é reaproveitar a água da chuva e usar energia solar. Um projeto que está pronto, mas ainda sem orçamento fechado, é o do Comando-Geral da Polícia Militar. No centro do Rio, em um quarteirão que vai dos Arcos da Lapa até a Cinelândia, o quartel será reduzido a dois prédios separados pela capela, que será preservada. O resto do terreno poderá ser leiloado.
Outro batalhão que está na mira é o 13.º BPM da Praça Tiradentes, também no centro. As instalações são antigas e precárias, mas a localização é privilegiada, na frente de uma das poucas áreas verdes da região. A sede do 2.º BPM de Botafogo também deve constar do projeto. Outro quartel que ocupa quase um quarteirão em área valorizada é o 19.º (Copacabana), mas não há definição sobre o que será feito.
Com um terreno que chegou a ser avaliado em R$ 220 milhões, o destino da sede do 23.º Batalhão de Polícia Militar do Leblon permanece indefinido. O governo do Rio desistiu da venda para a construção de casas e optou por erguer ao lado o Parque Bossa Nova, cuja obra está orçada em R$ 68 milhões.
Treinamento.
A Polícia Civil do Rio inaugurou ontem uma sala de treinamento, onde o policial será testado em 30 situações de stress, cercado por três telões que simulam a realidade em um ambiente de 120m². As simulações vão desde a simples abordagem a um carro até incursões em favelas. "Queremos que o policial tenha a capacidade de criar soluções rápidas. Para isso, vamos estimular o agente a pensar", disse Beltrame.
UPPs baianas
A Secretaria de Segurança da Bahia vai antecipar para a semana que vem a instalação das Bases Comunitárias de Segurança, inspiradas nas UPPs cariocas. A primeira será em Salvador.
Fonte: O Estado de São Paulo (O Estadão) http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110324/not_imp696471,0.php
OBSERVAÇÃO DO BLG DO ADEILTON9599: Será que os vidros serão a prova de Balas? Construir Lojas (mini shopping) ao redor de um quartel, não seria facilitar para os meliantes, os marginais poderiam se aproveitar passando-se por clientes e tentar apoderar-se das armas que ali se encontra. Quanto aos prédios que o Secretário está se referindo, eles devem ser tombado pelo Patrimônio Historico Nacional ou Fluminense, entretanto vamos esperar pra ver. Lembro uma vez aqui em Pernambuco tentaram fazer isso com o predio do CPOR no Recife, lá em Casa Forte, para vernder a iniciativa privada (Construção Civil), entretanto não lograram exíto aqui, mas conseguiram com o 4º BPEx em Olinda, onde hoje existe o Hiper Bompreço (Wall Mart) e com a Antiga sede do 11º BPM, na Av. 17 de agosto, onde hoje funciona o estacionamento do Plazza Shopping. Quanto ao stress, o maior stress dos policiais são os baixos salários, disso o Secretário não tratou.
"O policial não deve ficar aquartelado. Deve estar na rua. Vamos nos desfazer desses terrenos e construir prédios modernos, ecológicos e dinâmicos com estrutura de empresa. As polícias de Los Angeles e Nova York já funcionam dessa forma", disse o secretário.
A Polícia Militar herdou do Exército, no século passado, a maioria dos seus 40 quartéis na região metropolitana do Rio. Em média, as instalações ocupam mais de um quarteirão, tanto em áreas nobres da zona sul quanto na zona norte e nos subúrbios da cidade. "Na realidade atual, não há necessidade de um batalhão com piscina e campo de futebol", afirmou o secretário. O 6.º Batalhão de Polícia Militar da Tijuca (zona norte) será o primeiro a ser demolido. O novo projeto custará R$ 22 milhões.
Chamadas de Batalhão-Padrão, as novas sedes terão paredes de vidro e área aberta à comunidade, com praça e espaços comerciais que serão alugados por lojas. A intenção é reaproveitar a água da chuva e usar energia solar. Um projeto que está pronto, mas ainda sem orçamento fechado, é o do Comando-Geral da Polícia Militar. No centro do Rio, em um quarteirão que vai dos Arcos da Lapa até a Cinelândia, o quartel será reduzido a dois prédios separados pela capela, que será preservada. O resto do terreno poderá ser leiloado.
Outro batalhão que está na mira é o 13.º BPM da Praça Tiradentes, também no centro. As instalações são antigas e precárias, mas a localização é privilegiada, na frente de uma das poucas áreas verdes da região. A sede do 2.º BPM de Botafogo também deve constar do projeto. Outro quartel que ocupa quase um quarteirão em área valorizada é o 19.º (Copacabana), mas não há definição sobre o que será feito.
Com um terreno que chegou a ser avaliado em R$ 220 milhões, o destino da sede do 23.º Batalhão de Polícia Militar do Leblon permanece indefinido. O governo do Rio desistiu da venda para a construção de casas e optou por erguer ao lado o Parque Bossa Nova, cuja obra está orçada em R$ 68 milhões.
Treinamento.
A Polícia Civil do Rio inaugurou ontem uma sala de treinamento, onde o policial será testado em 30 situações de stress, cercado por três telões que simulam a realidade em um ambiente de 120m². As simulações vão desde a simples abordagem a um carro até incursões em favelas. "Queremos que o policial tenha a capacidade de criar soluções rápidas. Para isso, vamos estimular o agente a pensar", disse Beltrame.
UPPs baianas
A Secretaria de Segurança da Bahia vai antecipar para a semana que vem a instalação das Bases Comunitárias de Segurança, inspiradas nas UPPs cariocas. A primeira será em Salvador.
Fonte: O Estado de São Paulo (O Estadão) http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110324/not_imp696471,0.php
OBSERVAÇÃO DO BLG DO ADEILTON9599: Será que os vidros serão a prova de Balas? Construir Lojas (mini shopping) ao redor de um quartel, não seria facilitar para os meliantes, os marginais poderiam se aproveitar passando-se por clientes e tentar apoderar-se das armas que ali se encontra. Quanto aos prédios que o Secretário está se referindo, eles devem ser tombado pelo Patrimônio Historico Nacional ou Fluminense, entretanto vamos esperar pra ver. Lembro uma vez aqui em Pernambuco tentaram fazer isso com o predio do CPOR no Recife, lá em Casa Forte, para vernder a iniciativa privada (Construção Civil), entretanto não lograram exíto aqui, mas conseguiram com o 4º BPEx em Olinda, onde hoje existe o Hiper Bompreço (Wall Mart) e com a Antiga sede do 11º BPM, na Av. 17 de agosto, onde hoje funciona o estacionamento do Plazza Shopping. Quanto ao stress, o maior stress dos policiais são os baixos salários, disso o Secretário não tratou.
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