Informação policial e Bombeiro Militar

terça-feira, 15 de março de 2011

Falando ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, O Governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, diz no Rio de Janeiro a regiões que a Polícia não entra!

Carta de Alagoas firma parceria entre MJ e o Estado
Maceió, 13/03/11 (MJ) - Após cinco horas de debates em torno de soluções para o alto índice de violência em Alagoas, integrantes do Ministério da Justiça e do governo estadual reunidos no I Colóquio de Prevenção e Redução de Homicídios, que aconteceu neste sábado em Maceió, apresentaram a “Carta de Alagoas”. Na Carta, o governo federal e o governo de Alagoas se comprometem a fortalecer a parceria entre os entes federativos e buscar a integração de ações pela redução de homicídios, da criminalidade e da violência, em favor da vida e da cultura de paz.

Com presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e do governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, o ministro deixou clara a sua preocupação e qual o caminho que deverá ser adotado: “O Estado precisa apresentar projetos. Apresenta-se o projeto e, a partir dele, mostramos qual o plano e disponibilizamos os recursos para serem empregados. Recursos faltam sim, para o governador, para nós. Mas faremos cada centavo render por 10", disse.

O governador demonstrou angústia perante as mortes que acontecem no Estado e afirmou: “Em Alagoas, ministro, é como se caísse um Boeing todo mês e todos morrem. São 180 homicídios por mês. No mundo, se cai um avião, existe um sentimento de comoção. Aqui, este Boeing não chama mais a atenção", disse. "O governo não consegue vencer o avanço do tráfico e, como vemos no Rio de Janeiro, há regiões em que a polícia não entra", disse Vilela.

Alagoas lidera o número de homicídios no País. É o segundo estado com maior índice de mortes entre jovens entre 19 e 20 anos (27,1 para cada cem mil habitantes), o primeiro entre 15 e 24 anos (125,6 mortes por 100 mil habitantes) e o primeiro entre 15 e 29 anos (122,7 por 100 mil).

Cerca de 2,5 mil assassinatos foram registrados ao longo de 2010. Apenas no período de Carnaval ocorreram outras 38 mortes. Além de recursos, o governador pediu o reforço da Força Nacional, 43 novas bases de segurança comunitária e um sistema mais eficiente de dados estatísticos.

Fonte: Ministério da Justiça http://portal.mj.gov.br/data/Pages/MJ7CBDB5BEITEMID83ED1CB348EF4D7880C866A2DB4D94F9PTBRIE.htm

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