Informação policial e Bombeiro Militar

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Policiais e Bombeiros do Mato Grosso não descartam a paralisação!


POLICIAIS E BOMBEIROS DE MT NÃO DESCARTAM A GREVE: “A nossa expectativa é que o governo sente com a categoria para negociar e discuta o projeto de reestruturação salarial. Acreditamos que o governador Silval se mostrará sensível à proposta apresentada e se não atender em 100% a reestruturação, pelo menos que seja parcelada. Agora, caso o governo não discuta com a categoria não descartamos um movimento mais radical, isso será deliberado por toda a classe de policiais”” – avisa o major Wanderson Nunes de Siqueira, da Associação dos Oficiais


 


Joelson Fernandes (Associação de Cabos e Soldados) Luciano Esteves (Assoade) Wanderson Nunes de Siqueira (Assof) e Adão Martins (Associação de Cabos e Soldados), lideranças do movimento dos Policiais e Bombeiros Militares em mobilização, em todo o Estado, em defesa da reestruturação salarial

Os Policiais Militares e Bombeiros de Mato Grosso estão se movimento para conseguirem a proposta de reestruturação dos seus salários em relação a outras categorias do serviço público de Mato Grosso. A discussão está sendo puxada associações dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar, dos Sargentos, Subtenentes e Oficiais Administrativos e dos cabos e soldados, desde o mês de novembro de 2013.
Segundo o major Wanderson Nunes de Siqueira, presidente da associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar, a mobilização se tornou mais intensa depois que a categoria notou que vários setores do serviço publico estadual vinham sendo agraciados com aumentos salariais.
“As três classes que compõem o movimento fizeram estudos e elaboraram projetos de reestruturação salarial. No inicio do ano foi pleiteado junto ao Governo tratar de salário, entretanto o governador Silval Barbosa nos alegou que o Estado passava por dificuldades e que não seria possível tratar de salários naquele momento, mas no mês passado fomos surpreendidos com a aprovação de varias leis salariais de outras categorias, então passamos a entender que se foi possível tratar de salário para outras categorias, também é possível para os Policiais e Bombeiros”, defende o major.
Na apresentação que tem feito a seus colegas de farda, em assembléias conjuntas que já reuniram praças, sargentos, oficiais e aposentados nas cidades de Cáceres, Rondonopolis e Barra do Garças, o major Wanderson tem explicado a diferença entre os termos: aumento de salário e reestruturação salarial, e os impedimentos que eles refletem nas discussões com o governo.
O prazo para chegar a uma solução é pequeno, o dia 1º de julho, devido ao prazo orientado de 180 dias anteriores ao fim do mandato do atual governador Silval Barbosa, pela Lei de responsabilidade fiscal.
“A nossa expectativa é que o governo sente com a categoria e discuta o projeto de reestruturação salarial, mas não descartamos um movimento mais radical, caso o governador não contemple pelo menos parte das reivindicações” – avisa Wanderson Nunes de Siqueira.
“Nós acreditamos que o governador Silval se mostrará sensível à proposta apresentada pela classe de Policiais e Bombeiros Militares e se não atender em 100% a reestruturação, pelo menos que seja parcelada. Agora caso o governo não sente a mesa e não discuta com a categoria não descartamos nenhum outro tipo de movimento, isso será deliberado por toda a classe de policiais”, disse.
Como exemplo, o presidente da associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar faz um parâmetro entre duas funções em inicio de carreira, com salários a partir de novembro deste ano. “Enquanto um Investigador da Policia Civil, nível 1, classe A receberá R$ 3.900,90, um Soldado classe A, em inicio de carreira receberá um salário de R$ 2.767,15, em média 40.97% de diferença. Em outros Estados esta diferença já está sendo corrigida como é o caso de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Goiás, além do Distrito Federal”, explanou Wanderson Nunes de Siqueira.
Além de Cáceres e Rondonópolis e Barra do Garças, onde já se realizaram assembeias muito concorridas, ainda serão realizadas assembleias regionais em Sinop e finalizando uma ultima no dia 13, em Cuiabá. As reuniões contan sempre com a presença dos representantes da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Oficiais Administrativos, Associação dos Cabos e Soldados, Associação dos Oficiais, Associação da Família Miliciana e representação da Associação dos Inativos e Pensionistas.
Com informações da TV Gazeta, de Roo
Fonte: Página do E

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