Em entrevista à Rádio Jornal, o governador João Lyra Neto (PSB) afirmou nesta segunda-feira (26) que não é possível negociar um novo aumento para os delegados da Polícia Civil, que prometem entrar em greve caso não recebam uma resposta positiva do Governo do Estado nesta semana.
“Já foi negociado. Não tem como negociar. Nós não podemos negociar mais em ano eleitoral”, disse. “Se tiver movimento, tudo bem. Nós vamos agir perante a Lei. O que a Lei determinar, nós vamos fazer”, prometeu.
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Os delegados da Polícia Civil acreditam que o salário está defasado e cobram um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido no Pacto Pela Vida; principal vitrine da área de segurança pública do Estado.
Outro empecilho do governador é fazer os gastos caberem dentro do que determinar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), para quem os gastos de pessoal precisam ficar dentro de 46%. Hoje, 44,6% do orçamento está comprometido com esse tipo de gasto.
As justificativas foram usadas pelo governador há duas semanas, lidando com a greve dos policiais militares e bombeiros. “A Legislação eleitoral proibe qualquer aumento acima da inflação”, lembrou.
Na época, a falta de policiamento levou a uma série de atos de vandalismo, roubos e saques em todo o Estado, principalmente na Região Metropolitana do Recife. O Exército e a Força Nacional tiveram que ser acionados.
FORÇA NACIONAL - Na entrevista, Lyra disse que a última reunião de monitoramento, ocorrida na sexta-feira (23), apontou que o ambiente está sob controle no Estado. Uma nova reunião marcada para esta segunda deve apresentar o último relatório.
A partir daí, o governador deve procurar a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. As conversas devem definir se haverá prorrogação ou não do prazo de serviço das tropas, marcado para esta sexta (29).
Fonte: Blog de Jamildo
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