Informação policial e Bombeiro Militar

terça-feira, 20 de maio de 2014

Após reunião, PMs do RJ dizem que não farão paralisação e vão negociar


Grupo encaminhará pautas para assembleia legislativa do Rio. Flexibilização da jornada de trabalho e novo código disciplinar são pedidos
20/05/2014 20h36 - Atualizado em 20/05/2014 21h12
Por Henrique Coelho
Do G1 Rio
Apesar de boatos em redes sociais e na internet, policiais militares do Rio de Janeiro garantem que não vão entrar em greve. A decisão foi tomada após reunião na tarde desta terça-feira (20) entre associações de PMs e de bombeiros.
O Presidente da Associação de Praças e Bombeiros Militares do Rio, Vanderlei Ribeiro, explicou que será feito um documento com as propostas da categoria para entregar ao presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o deputado Paulo Melo, nesta quinta-feira (22). Às 15h, uma reunião será feita para discutir qual será o aumento percentual pedido pela categoria.
"A verdade é que o governo está disposto a negociar conosco. Se isso aconteceu, como nós vamos radicalizar? Temos que vencer e chegar às nossas reivindicações passo a passo. A segurança está garantida para a população", disse Vanderlei, que afirma ainda que nunca tiveram fundamento as boatos de que a corporação entraria em greve juntamente com policiais civis e outros membros das forças de segurança.

"Temos que conseguir o que queremos através de negociações. O que não pode é haver precipitações nesse sentido", disse.

Reivindicações
Segundo Vanderlei, as principais reivindicações são a atualização da lei de remunerações da categoria, para que os bombeiros e policiais militares consigam aumento salarial; a fixação da jornada de trabalho; e a atualização também do regulamento disciplinar das corporações militares.

"A legislação pede que tenhamos 44 horas semanais de trabalho, e o policial trabalha acima do que está previsto na constituição. Há necessidade de uma flexibilidade na escala. É uma profissão estressante", diz ele,  que também ressaltou a necessidade de um novo código disciplinar:

"É um regulamento que está fora dos padrões democráticos, foi feito na época da repressão. Não há mais necessidade de que seja assim", finalizou Vanderlei.

Após a entrega dos documentos a Paulo Melo, foi prometida a marcação de uma reunião com o governador Pezão para tratar das reivindicações da categoria.

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