Militares se únem para criar novo partido político, o Partido Militar Brasileiro (PMB)
Bruna Borges / Folhapress
Um grupo de militares vai sortear TVs, smarthphones, motos e até um carro para reunir assinaturas e criar o PMB (Partido Militar Brasileiro). A entrega dos prêmios deve ocorrer em uma festa de comemoração se o partido for fundado.
Para criar um partido são necessárias cerca de 500 mil assinaturas de eleitores em todo país. Mas a lei de partidos não prevê restrição ou penalidade à prática de sorteio de prêmios entre apoiadores.
O idealizador do partido, José Augusto Rosa, o capitão Augusto, defende que a iniciativa não é proibida pela lei eleitoral.
"Não dependemos disso. Temos milhões de militares pelo país, sem oferecer nada já coletamos mais de 250 mil fichas [de apoio]", diz Augusto.
Para Luciano Santos, advogado especialista em direito eleitoral e membro do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, a iniciativa do sorteio não é ética. "Pode não ser ilegal, mas é imoral.
O Ministério
Público Eleitoral pode fazer uma representação contra a prática."
A lei que regulamenta os partidos veda às agremiações ministrar instrução militar ou
paramilitar e utilizar-se de organização desta natureza. Também são proibidos o uso de uniforme entre membros. Por isso, cabe ao Ministério Público observar se há desrespeito à norma e encaminhar uma representação à Justiça se houver irregularidade. "Entendo que já desde a denominação do partido já estaria vedada pelo dispositivo legal o que indica que não estará cumprindo o que determina a lei", opina Santos.
Convenção virtual
Para aprovar o estatuto do partido, o grupo de militares promoveu seus encontros virtualmente. Eles promoveram uma "convenção partidária" pela internet com representantes em todos os Estados.
Após leitura e debate, o texto foi aprovado e organização mediu a presença dos apoiadores considerando as visitas à página on-line do grupo. Segundo Augusto, 18.000 acessaram o site.
Pela lei, as convenções dos partidos precisam ser presenciais e os participantes devem assinar a ata da reunião. "Não há como fazer virtual ainda", explica Santos.
Partido
Mesmo embrionário, a sigla tem pretensões altas. Querem alcançar o número de assinaturas até abril para fundar o partido em setembro e já lançar candidatos a presidente da República, governadores e deputados.
Se criado, o partido não irá fazer coligações para evitar candidatos fichas-sujas, segundo Augusto. Para ser candidato, não se pode ter pendências com a Justiça.
"Nossa triagem é rigorosa, também mandamos pessoas [até a cidade do candidato] para ver se não tem nada que desabone a conduta deles. Não podemos correr o risco de lançar um candidato que não represente esses valores", diz o capitão.
O idealizador do parido defende a construção de um partido que busque "endurecimento do segurança" e construção de um "Estado mais eficiente".
"Precisamos mudar esse regime assistencialista. Nós somos um partido de direita. E vamos manter o foco mais em ensinar a pescar do que dar peixe. Hoje os partidos de esquerda têm como suas pilastras dar o peixe e manter o cabresto eleitoral", diz Augusto. Ele, no entanto, também diz acreditar que parte dos eleitores pode rejeitar a proposta.
Fonte: JCNET
SE O MILITARISMO FOSSE COISA BOA NÃO TINHA ACABADO!! ISSO É UM PENSAMENTO ARCAICO E MALDITO!!A MALDIÇÃO DO MILITARISMO NÃO DEVE MAIS EXISTIR!!POIS O ESTRAGO FOI TÃO GRANDE QUE AINDA HOJE ESTÁ SURTINDO O EFEITO NEGATIVO E SÓ TEVE EFEITO NEGATIVO!!
ResponderExcluir"Partido Militar" pelo amor de Deus! NÃO DEVIA NUNCA EXISTIR!
ResponderExcluirPelo amor de Deus! Vai ser burro assim na china.Quem já viu uma idiotice dessas? Se militar não pode se filiar a partido político como pode criar um partido? Totalmente inconstitucional.Só podia ser coisa de...!!!
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