Informação policial e Bombeiro Militar

sábado, 31 de agosto de 2013

Rapaz é baleado por engano por policiais e ainda fica preso, diz família



PMs estavam perseguindo criminosos quando atiraram na vítima, em Goiás. Polícia alega que jovem, atingido enquanto trabalhava, estava armado.
Caminhão fechou rua de Piracanjuba durante perseguição, em Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
O jovem Isac Martins, de 22 anos, foi baleado por policiais militares na sexta-feira (30) durante uma perseguição em Piracanjuba , na região sul de Goiás. De acordo com a irmã da vítima, Sara Martins, ele estava trabalhando no lava a jato quando foi atingido por um disparo na barriga. Os policiais prenderam o rapaz e, segundo a família, impedem que ele receba visitas no Hospital de Urgências de Goiânia , onde está internado em estado regular. A Polícia Militar (PM) alega que atirou no rapaz porque ele estava armado, mas testemunha nega.
Os PMs informaram à polícia que eles perseguiam uma quadrilha que roubou um carro em Caldas Novas e seguiu para Piracanjuba. Com objetivo de parar os criminosos, militares bloquearam uma avenida da cidade com um caminhão. Para tentar fugir, os suspeitos entraram no lava a jato e os policiais foram atrás.
Os familiares disseram que Isac Martins saiu correndo do lava a jato ao ouvir os disparos. Neste momento, ele foi atingido por uma bala.
Após ser ferido, a vítima foi encaminhada para o Hugo. Três irmãos e a mulher da vítima, de 17 anos, também vieram para a capital. Desde a noite de sexta-feira eles aguardam por informações sobre o estado de saúde de Isac. No entanto, segundo os parentes, ele está detido e escoltado por policiais, assim, não podem vê-lo.
Para a família, Isac está preso por que a polícia tenta esconder uma falha durante a operação em Piracanjuba. "Ele estava trabalhando honestamente. Meu irmão pensou que não ia atirar nele. Então ele foi lá para o fundo do lava a jato e eles foram e atiraram no meu irmão. Meu irmão não deve, é inocente. Eles estão acusando que meu irmão está envolvido nisso porque eles atiraram no meu irmão. Ele foi uma vítima disso tudo", declarou a irmã.
Delegado de Caldas Novas, Pedro Garcia afirma que os policiais confundiram Isac com um dos assaltantes porque ele estava armado. "No momento do flagrante, seis policiais foram ouvidos. Os três de Caldas disseram que Isaac estaria no crime e, inclusive, teria disparado contra um dos policiais", informou.
Entretanto, um homem que estava no lava a jato e preferiu não se identificar reforçou a versão da família. Ele contou que Isac estava lavando um carro no momento da confusão. "Ele estava lavando um carro. Não estava armado, estava de bermuda. Quando aconteceu o tumulto até eu corri pra tentar pular o muro. Ele foi uma vítima. Eles acharam que ele era bandido porque ele correu", declarou.
A Corregedoria da Polícia Militar vai apurar o caso.

E o policial Ministro deve ganhar um bom ou um mau salário?



Joaquim Barbosa diz que juiz precisa de ganhar bom salário  

Ministro afirma que não quer falar de reajuste, mas defende boa remuneração




G-G


Reconhecimento. Ministro Joaquim 
Barbosa recebeu prêmio na categoria Gestão Pública, no Rio

Rio de Janeiro. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, não quis comentar ontem, em uma solenidade no Rio de Janeiro, o pedido de reajuste salarial para os ministros da Corte, mas surpreendeu a todos contando um caso dos salários dos juízes da Suprema Corte de Cingapura, país do Sudeste asiático.


“Não quero falar sobre o reajuste. Mas vou contar uma história. Há cerca de três anos fui participar de um congresso. De repente, sobe à tribuna um grande advogado de Cingapura e alguém perguntou quanto ganha um juiz da Suprema Corte de Cingapura”, começou o ministro. Barbosa seguiu contando a sua história: “Ele disse US$ 1,5 milhão por ano. O advogado repetiu, apesar de ninguém acreditar. E afirmou que isso acontece porque lá em Cingapura todos acham que é normal o juiz ganhar um salário de mercado”, afirmou Joaquim Barbosa. E apresentou uma argumentação: “Se um juiz não tiver remuneração desse nível, tendo em vista as responsabilidades, ele não terá como exercer com independência as atribuições do seu cargo”, contou Barbosa.
O presidente do Supremo Tribunal Federal foi homenageado na categoria Gestão Pública do Prêmio Presidente José Alencar de Ética, concedido pela Associação Comercial do Rio de Janeiro. Em seu discurso, Barbosa afirmou estar “muito honrado” porque tem a ética como princípio básico. Outro agraciado com o mesmo prêmio na categoria Gestão Empresarial foi o presidente do Conselho de Administração do Banco Bradesco, Lázaro de Mello Brandão.
Inflação. Na última quinta,feira, a justificativa de Joaquim Barbosa para o envio à Câmara dos Deputados do projeto de lei para o reajuste foi que “a proposição busca a recomposição do subsídio da magistratura, de modo a compensar as perdas sofridas em face do processo inflacionário no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2013”. O reajuste levaria em conta a diferença entre a estimativa da inflação entre 2012 e o resultado efetivo de aumento de preços.
Projeto
Valor. Pelo projeto enviado à Câmara dos Deputados, o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal passaria de R$ 28.059,28 para R$ 30.658,42, já em janeiro de 2014.

Fonte: O Tempo

Pistola .40 cai, dispara e feri cinco policiais militares.



Policiais ficam feridos após disparo acidental em quartel de Ribeirão Preto
Dois agentes manuseavam pistola ponto 40 na hora do acidente, diz PM. Tiro atingiu o chão e estilhaços feriram cinco; um deles passará por cirurgia.
Disparo de arma de fogo ocorreu em comando da Polícia Miliar no Jardim Independência (Foto: Antônio Luiz/EPTV)
Do G1 Ribeirão e Franca
Cinco policiais ficaram feridos na manhã deste sábado (31), após o disparo de uma arma de fogo dentro de um batalhão da Polícia Militar em Ribeirão Preto (SP). Em nota, a PM informou que o disparo foi acidental e que os agentes foram socorridos com ferimentos leves. Uma sindicância foi aberta para investigar os fatos.
O caso ocorreu por volta de 8h20 no Comando de Policiamento do Interior (CPI-3), localizado na Avenida Paschoal Innechi, no bairro Jardim Independência. Segundo a PM, dois policiais manuseavam uma pistola ponto 40 municiada, quando a arma disparou acidentalmente.
O projétil atingiu o chão e os estilhaços feriram também outros três policiais que estavam próximos. Quatro PMs foram socorridos com ferimentos leves, medicados e liberados. Um quinto agente foi encaminhado ao hospital Beneficência Portuguesa, onde deve passar por cirurgia no joelho. Nenhum deles corre risco de morrer.
Ainda de acordo com a PM, os fatos foram registrados na Central de Flagrantes da Polícia Civil. Um Inquérito Policial Militar (IPM) também será instaurado para apurar o caso.

Sem Comentários! Ministro do Supremo Tribunal Federal mantém sigilo sobre renda para empréstimos.




Toffoli mantém sigilo sobre renda para empréstimos

Agência Estado
30/08/2013 às 08:22
O ministro José Antonio Dias Toffoli se recusou ontem a detalhar seus ganhos além do salário no Supremo Tribunal Federal (STF), usados, segundo ele, para pagar prestações de dois empréstimos de R$ 1,4 milhão com o Banco Mercantil do Brasil.
Em resposta a consulta do Estado, a assessoria de Toffoli alegou, em nota, que "os rendimentos, recursos e o patrimônio do ministro são aqueles anualmente declarados à Receita Federal, em seu Imposto de Renda". Mas não divulgou as informações.
Como o Estado revelou ontem, as parcelas dos empréstimos, de R$ 16,7 mil mensais, comprometem 92% dos ganhos de Toffoli no Supremo, de R$ 18,2 mil em julho. Segundo o gabinete do ministro, seus rendimentos "não se resumem aos vencimentos no STF".
Toffoli é relator de processos do Mercantil, que lhe concedeu os dois empréstimos em 2011. O primeiro, de R$ 931 mil, previa inicialmente pagamento em 180 parcelas de R$ 13,8 mil mensais; já o segundo, de R$ 463,1 mil, em 204 prestações de R$ 6,6 mil.
Na época em que as operações foram contratadas, a soma das parcelas superava o salário líquido de Toffoli (cerca de R$ 17,5 mil). Em abril deste ano, após decisões do ministro nos processos, o banco reduziu os juros dos empréstimos de 1,35% ao mês 1% ao mês, o que reduziu as prestações para R$ 16,7 mil mensais.
O corte das taxas, considerado atípico até por um dos representantes do Mercantil, assegurou uma economia de R$ 636 mil no total a ser pago. A soma das prestações alcança R$ 3,21 milhões.
Segundo o Código do Processo Civil e o Regimento do Supremo, cabe arguir a suspeição do magistrado, por parcialidade, quando alguma das partes do processo seja sua credora.
O ministro relata casos do banco desde 2009, mas, mesmo com os empréstimos, não viu motivos para se afastar. Ontem, ele deixou o Supremo sem dar entrevistas.
Sem maldade
"Não sei se é conflito de interesse na prática. Se existe isso, não existe maldade", afirmou ontem o diretor executivo do Mercantil, Paulo Henrique Brant de Araújo. Segundo ele, os empréstimos "não têm nada a ver" com os interesses do banco no Supremo, tampouco a redução das taxas. "Não é a primeira pessoa para a qual o banco poderia emprestar e que tem um cargo público. Não existe esse tipo de restrição. Se houvesse, o próprio ministro deveria se manifestar."
O diretor não quis analisar o caso específico de Toffoli, devido ao sigilo bancário da operação, mas observou que um "bom pagador", com garantia segura, merece "condições boas, não atípicas". "Não necessariamente, o banco tem a obrigação de cobrar 4% ao mês", comentou.
A reportagem consultou dois gerentes da agência do Mercantil em Brasília, que ofereceram, para cliente VIP, nas mesmas condições financeiras do ministro, empréstimos de no máximo quatro anos e taxas entre 3% e 4% ao mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Presidente do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das PMs e dos Corpos de Bombeiros entregou proposta ao Presidente do Senado pedindo para as PMs recursos para aquisição de fardamentos, para cursos de capacitação e para a compra de armamentos, munições, veículos e equipamentos de comunicação. Meu deus aonde é que nós vamos parar? Ele esqueceu de Pedir salário digno e Desmilitarização, que ele não concorde comigo quanto a Desmilitarização tudo bem, mas salário digno é primordial.



Comandante entrega projeto de valorização de PMs

DA REDAçãO E DA AGêNCIA SENADO 

30/08/2013 





O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares (CNCG/PM CBM), coronel Carlos Alberto David dos Santos e o senador João Capiberibe (PSB-AP) entregaram cópia da PEC 24 ao presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros.


Pela proposta, policiais e bombeiros militares de todo o Brasil poderão ter seu trabalho aperfeiçoado com cursos de capacitação, aquisição de fardamentos, armamentos, munições, veículos e equipamentos de comunicação, que visem ao reforço de toda a estrutura-base.
A destinação de recursos para a Segurança por meio da criação do “Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública” é o objetivo da Proposta de Emenda Constitucional 24 ou simplesmente PEC 24, criada pelo senador amapaense João Capiberibe (PSB).
A Proposta de Emenda à Constituição visa criar o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública.

Na audiência com o presidente do Senado, coronel David justificou a importância da vinculação de recursos para reforçar a segurança pública. “A segurança pública é uma atividade bastante cara e exige investimentos quase diários o que é muito difícil para os Estados arcarem sozinhos. Com recursos federais determinados no orçamento poderemos oferecer uma segurança pública de melhor qualidade. Por isso precisamos que a PEC 24 seja aprovada o mais rápido possível”, justificou.
Leia mais no jornal Correio do Estado

Ex PM que atualmente estar na Policial Civil surta e faz esposa, mãe e irmã de reféns, e passa a efetuar vários disparos e só é contido depois de levar disparo de pistola TASER




Policial Civil surta e faz família refém em São José dos Pinhais


Paraná online
Fernanda Deslandes
Um Policial Civil, que recentemente entrou na corporação, surtou na manhã de sábado (31) e decidiu manter a esposa, a mãe e a irmã como reféns dentro de casa, em São José dos Pinhais. Ele efetuou vários disparos a esmo, gerando pânico entre a vizinhança. A confusão durou mais de quatro horas.
Por volta de 8h30, preocupados com a gritaria e os tiros na Rua Barão do Cerro Azul, bairro Bom Jesus, vizinhos avisaram as polícias Civil e Militar. Os policiais pediram apoio para a Guarda Municipal para isolar a quadra e afastar a população, com medo que alguém fosse atingido por uma bala perdida enquanto o policial, identificado como Ericlei de Oliveira, atirava sem motivo, em várias direções.
Os policiais tentaram acalmar Ericlei, mas ele só dizia que queria matar a esposa e se matar, sem explicar porque. Depois de muita conversa, por volta das 10h, ele liberou a mãe e a irmã, manteve a esposa dentro de casa e foi para a rua, completamente transtornado.
Ele continuou efetuando disparos, sempre com a arma inclinada para o alto. A casa dele e a de vizinhos foram atingidas, mas ninguém se feriu. Todos tentavam se proteger como podiam. Uma equipe do Comando de Operações Especiais (Coe), da Polícia Militar, conseguiu se aproximar de Ericlei já perto do meio dia, e utilizar a taser, uma arma de choque, que imobiliza a vítima por até cinco segundos.
Nesta pequena fração de tempo, Ericlei caiu, foi imobilizado e desarmado. A esposa foi liberada, sem ferimentos. O policial foi encaminhado para o Hospital São José, de onde seria levado até a delegacia local. De acordo com o coordenador Rosário, da GM, Ericlei era Policial Militar e saiu da corporação depois que passou no concurso público da Polícia Civil, há pouco tempo. Ele estava lotado na Delegacia do Consumidor, ainda em estágio probatório.
Peritos do Instituto de Criminalística estiveram na rua, avaliando o estrago dos mais de 20 disparos efetuados por Ericlei. A quadra só foi liberada depois das 13h.

Dezesseis policiais militares foram assassinados no Ceará em 2013




Número supera o total de policiais vítimas de homicídio em 2012. Caso mais recente ocorreu nesta sexta (30), quando um PM foi baleado.
Do G1 CE
Dezesseis policiais militares já foram assassinados no Ceará em 2013, de acordo com a Polícia Militar. O caso mais recente foi o assassinato do cabo Pinheiro, morto com um tiro na cabeça após ter o revólver roubado por dois homens. Pinheiro é velado na manhã deste sábado no Plano da Paz (31) e será sepultado nesta tarde.
Segundo testemunhas, ele foi assassinado quando fazia serviços extras, conhecido no Ceará como "bico", o que é ilegal entre policiais. “Ele foi segurança em uma empresa, fazia bico, porque hoje em dia o policial tem que fazer o bico. Não dá para viver só com o salário”, diz Enéas Benevides, amigo do policial assassinado. Os assassinos fugiram e ninguém foi preso.
O número deste ano supera o total de policiais – incluindo civis e militares – assassinados em 2012. Também no sábado, um policial militar sofreu uma tentativa de homicídio na Vila Peri. Dois homens roubaram a arma do policial; após reagir, o PM foi baleado na mão.
O levantamento mostra que a maioria dos casos de assassinato de PM – 11 mortes – ocorreu em Fortaleza . Caucaia, Irauçuba e Juazeiro do Norte também registraram morte de policiais.
Nazareno Pinheiro de Melo, 45 anos, foi assassinado na tarde desta sexta-feira no Bairro Joaquim Távora, em Fortaleza. De acordo com a Polícia Civil, o policial fazia serviços extras como segurança de um comércio em Fortaleza quando foi assassinado. Ainda de acordo com policiais, o crime teve o objetivo de roubar a arma do policial.
A vítima foi abordada por dois homens em um moto e roubaram a arma do policial. Em seguida ele foi atingido com um tiro. A polícia investiga se ele foi baleado com a própria arma. Até o início da tarde desta sexta-feira ninguém havia sido preso.

Comandante Geral da Polícia Militar declara na imprensa que os agentes penitenciários não tem preparo para utilizar armas de fogo.



Sindicalista rebate comandante da Polícia Militar e defende porte de arma
Conforme o projeto, o porte de arma de fogo será deferido aos integrantes do quadro efetivo de agentes penitenciários do Estado de Rondônia

Publicada em 31/08/2013 - Autor:  Assessoria
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducadores, Técnicos Penitenciários e Agentes Administrativos Penitenciários de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, rebateu nesta sexta-feira (30) o Comandante Geral da Polícia Militar, Cel César de Figueiredo, que declarou na imprensa que os agentes penitenciários não tem preparo para utilizar armas de fogo.



Anderson explica que o curso de formação do agente é de 90 dias. No último realizado, os profissionais tiveram instrução com revólver 38, pistola ponto 40 e escopeta calibre 12, além do emprego defensivo de arma de fogo, sendo que os instrutores foram na sua maioria policiais militares ou civis”, rebateu o líder sindical em resposta às declarações do comandante que disse ser o curso de formação de apenas 45 dias.



Segundo Anderson, os agentes realizam com propriedade e segurança a escolta de presos e já evitaram diversas fugas e resgate de apenados. “O coronel César já foi gerente do Sistema Penitenciário no governo Cassol e deveria saber e reconhecer o valor do agente penitenciário, que corre muito mais riscos que qualquer outro profissional de segurança pública nas ruas”, defende.



De acordo com Pereira, os “ataques” do coronel à categoria começaram após a trágica morte de um policial militar envolvendo um agente. “Respeitamos e muito a corporação e todos os seus membros. Juntas, as categorias exercem um papel fundamental na manutenção da segurança pública. Porém, o crime ocorrido não pode ser usado contra a categoria”, destacou.



Recentemente, o próprio secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania, Marcelo Bessa, revelou nas redes sociais a Moção de Apoio do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública à derrubada do veto presidencial ao projeto de lei que confere o porte de arma aos agentes penitenciários. Ainda comentou: “Boa sorte a esses profissionais que se dedicam e arriscam suas vidas em tão árdua profissão!”.



Porte aprovado na ALE/RO



No último dia 20, a Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou o projeto de lei nº 1007/13, do deputado Hermínio Coelho (PSD) no qual dispõe sobre o porte de arma de fogo aos integrantes do quadro efetivo de agentes penitenciários do Estado de Rondônia. O projeto altera e revoga os dispositivos da Lei nº 2775, de 11 de junho.



Conforme o projeto, o porte de arma de fogo será deferido aos integrantes do quadro efetivo de agentes penitenciários do Estado de Rondônia. A concessão deferida aos integrantes do quadro efetivo de agentes penitenciários autorizará o porte de arma de fogo, ainda que fora de serviço, em todo o Estado de Rondônia, devendo sempre ser conduzida com o respectivo Certificado de Registro de Arma de Fogo e com a Carteira de Identidade Funcional.


Fonte: Rondônia Dinâmica

Após mortes de PMs, oficiais das polícias Civil e Militar contam como guardam e apresentam revólver às crianças



O caso Pesseghini, que envolveu a morte de uma família de PMs em São Paulo , comoveu o opinião pública e levou uma nova discussão para dentro da casa de policiais. Isso porque o menino Marcelo, de apenas 13 anos, teria usado a arma da mãe para matar os pais, a tia e a avó antes de cometer suicídio, conforme versão da polícia. As suspeitas contra ele despertaram preocupação entre os profissionais que têm filhos e armas de fogo dividindo o mesmo espaço. O iG conversou com policiais civis e militares que revelaram como mantêm um instrumento de trabalho letal no convívio familiar.
O policial militar J*, de 39, está há 20 anos na corporação e nunca temeu a presença de armas de fogo em casa até o dia 5 de agosto. Foi quando ouviu de sua mulher: “Querido, estamos seguros?”. Foi a primeira discussão do casal sobre o assunto após duas décadas. “Comecei a pensar se estava dando brecha para uma tragédia. E estava”. Cansado, o policial contou que chegava em casa ainda fardado e deixava a arma em cima de uma mesa antes de guardá-la. Após a conversa, mudou seus hábitos e passou a ir direto para o quarto se trocar e pensar em um esconderijo para a arma.
Pai de dois meninos adolescentes, de 14 e 17 anos, J. explicou que é importante reconhecer a curiosidade dos filhos. “Eles sempre tiveram a visão do pai super-herói e que arma só é usada contra pessoas ruins. É crucial explicar que ela só serve para ferir e matar alguém”. Entre os 10 e 12 anos, segundo o PM, seus filhos pediram para manusear a pistola de calibre .40, padrão da Polícia Militar. “Mostrei a eles como funcionava na minha mão e sem munição.”
Uma prática comum citada por todos os policiais entrevistados é mudar periodicamente o local do esconderijo. Na casa da delegada Marilda Pansonato Pinheiro, policial há 15 anos e presidente da Associação de Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), foi fácil reconhecer qual, entre seus três filhos, era o curioso. “Apenas um tinha curiosidade de ver a arma. Ofereci a mesma explicação aos outros dois e foi rejeitada. No final, o curioso virou segurança e os outros foram para o direito e medicina”.
Filha de policial e com duas armas em casa - um revólver 38 e uma pistola Glock 380 -, Marilda disse que é crucial “abrir o jogo” com os filhos e evitar que a curiosidade infantil fale mais alto. “Se você virar as costas, a criança pode procurar aprender sozinha”. Ela explicou que após a formação policial a arma passou a ser a extensão do seu corpo. “Se você abre a minha bolsa, entre os meus batons, está o 38”. Para a policial, não existe um manual e cada um conhece os lugares mais seguros da própria casa. Embora Marilda não tenha uma opinião formada sobre o caso que abalou a zona norte, garante que a classe não está indiferente.
“Subestimamos as crianças”
Lucy Mastellini Fernandes é delegada-titular do 3º DP, de São Caetano do Sul, e tem arma em casa há 16 anos. Mãe de duas meninas, Lucy acredita que teve sorte, pois as filhas nunca manifestaram qualquer interesse em conhecer os armamentos que ficam escondidos na casa. Mas isso não ocorre em todos os lares. Ela investigou o caso do menor de 10 anos que, em 2011, atirou contra a professora e se matou no corredor da escola, em São Caetano do Sul. A criança usou a arma do pai, um Guarda Civil Metropolitano (GMC), que não chegou a ser indiciado.
Para a delegada, o pai pegou a maior pena por perder o filho pela própria arma. “Senti demais porque poderia ser uma das minhas filhas”. Lucy acredita que casos que envolvem crianças, como o da família Pesseghini, ganham resistência da sociedade, mas são possíveis. “Subestimamos as crianças e precisamos entender que eles não têm uma visão profissional da arma”.
Dilema da profissão
O assunto provoca divergências, no entanto, quando se trata de deixar a arma suficientemente acessível para se proteger e, ao mesmo tempo, longe o bastante para evitar uma tragédia. O PM J. admite que, apesar dos cuidados, nunca desmonta a arma e costuma deixá-la carregada caso necessite em uma situação de emergência. “Preciso deixar em local próximo. Já que todos esses cuidados (até municiar e montar) diminuem o meu tempo de golpe (de resposta).”
Já o policial rodoviário aposentado C.P., de 50 anos, pensa diferente. Ele conta que, quando seu filho era mais novo, optava por desmontar a pistola .40 que usava em serviço para garantir que a arma não provocaria nenhum acidente em casa. “(Guardava) sempre descarregada ou desmontada. Eu me preocupava em colocar em lugares diferentes. Nunca no mesmo lugar. Mudava (o local) com o tempo.”
Os distintos pontos de vista podem ser, inclusive, fruto da falta de orientação da Polícia Militar. O policial J, por exemplo, reclama que nunca teve instrução. “Durante toda a minha formação não tive nenhuma orientação de como proceder com a arma em casa. A única fala é ‘toma cuidado com sua arma porque ela é da corporação de responsabilidade unicamente sua’”, revelou.
O iG procurou a assessoria de imprensa da Polícia Militar para saber se existe orientação oficial da corporação a respeito do tema, mas não obteve nenhuma resposta em quatro dias de espera. O Instituto Sou da Paz, por sua vez, explicou que este é o dilema da profissão. “Se você deixa arma pronta para uso, ela está acessível também para as crianças”, opinou o coordenador de Sistemas de Justiça e Segurança Pública do instituto, Bruno Langeani.
Como funciona no Brasil?
As recomendações sobre como conciliar armas e filhos em casa servem também para cidadãos que têm direito à posse de armas, já que o seu porte continua proibido à população em geral. Salvo casos de “comprovada ameaça”, uma pessoa comum só pode ter uma arma para manter dentro de residência ou estabelecimento pré-determinado em documento antes da compra. É contra a lei, portanto, andar armado ou transportar revólver sem autorização.
Para o direito à posse uma pessoa tem de ter pelo menos 25 anos, nenhum antecedente criminal, e ainda passar por exames psicológicos e técnicos. Mas a recomendação mais importante, segundo o instituto, é não ter armas. “Ter arma em casa reduz muito os riscos para a pessoa e para a família. Todo mundo está sujeito a ter briga dentro de casa. Você ter arma a mão aumenta muitos as chances (de tragédia). Uma pessoa que tem arma em casa tem muito mais riscos de se envolver em suicídio, homicídio ou disparo acidental.”
iG 

Globo pede a Lula que segure manifestantes e a ajude a combater o Google



Por Redação - de São Paulo

Lula(C) recebe um prêmio das mãos de João Roberto Marinho, em 2004
Lula recebe um prêmio na presença de João Roberto Marinho(E), em 2004
A pauta do recente encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente das Organizações Globo João Roberto Marinho, confirmado pela assessoria do Instituto Lula, vazou nesta sexta-feira em um blog na internet e revela o desespero da maior organização midiática de ultra direita na América Latina com a força das manifestações de rua, que cobram o fim do monopólio nas comunicações e o pagamento de impostos devidos pela emissora à Receita Federal. Pressionada por mais um protesto, convocado para esta sexta-feira, em frente às suas instalações, na capital paulista, e pela queda no faturamento devido ao aumento significativo da audiência na internet, a empresa visava o abrigo de um dos maiores ícones das esquerdas no país.
Segundo o titular do blog Conversa Afiada, o jornalista Paulo Henrique Amorim (PHA), Marinho “foi ao Presidente Lula pedir ajuda contra o Google”. Citando fonte, o também apresentador de um jornal noturno na Rede Record, principal adversária da Rede Globo na TV aberta, afirmou que “a publicidade está numa situação tal que pode provocar uma crise” no setor, que reúne a mídia conservadora no país e é conhecido, por sua atuação política, como Partido da Imprensa Golpista (PIG). Seu interlocutor não disse, mas “imagina-se que o Lula deva ter achado ótimo”, comentou o colunista.
Depois de culpar o Google, maior mecanismo de buscas e difusor de publicidade na web, no mundo, pela queda na arrecadação dos veículos de comunicação que controla no país, segundo PHA, “filho do Roberto Marinho – segundo esse passarinho inconfidente – passou a ‘espinafrar’ a Dilma. Que a Dilma isso, que a Dilma aquilo, e, além do mais, a Dilma não o recebe – não recebe o filho do Roberto Marinho”.
“E, aí, amigo navegante, a bomba! O filho do Roberto Marinho pediu ao Lula para voltar. ‘Volta, Lula, volta, pelo amor de Deus! Mas, como? indagou o Lula”, segundo a fonte.
Vocês me espinafraram todo dia e você vem aqui me pedir para voltar? – teria questionado o ex-presidente
– Mas, você é diferente, Lula, respondeu o filho do Roberto Marinho. Você é um estadista – disse João Roberto Marinho, segundo o jornalista.
“O filho do Roberto Marinho foi embora sem uma gota de esperança”, acrescenta PHA. Após a saída do visitante, Lula teria comentado com a fonte:
Esses caras me esculhambam o tempo todo e agora querem que eu volte. Ora, vai …
Temor justificado
Ainda segundo PHA, Marinho tem razões de sobra para estar assustado com o crescimento do Google no país. Recentemente, a agência norte-americana de publicidade Omnicom, a segunda do mundo, associou-se à francesa Publicis para se tornar a primeira do mundo, em uma tentativa de enfrentar o Google, que se tornou, de fato, a maior agência mundial de publicidade. “O Google é o maior destinatário de publicidade do Brasil, depois da Globo”, constata PHA. Atualmente, segundo projeções de analistas do setor, a internet detém 15% da verba de publicidade do Brasil mas, na próxima década, chegará aos 50%. O Google paga em dólares aos proprietários dos sites na internet e, na soma de publicidade no Google, no Youtube e Twitter, a conta já se aproxima do faturamento da Globo. Sem os 75% a 80% do mercado publicitário na tevê aberta, como ocorre hoje no Brasil, o modelo de negócios da Globo naufraga, segundo PHA.
“Não tem como pagar US$ 300 mil de capítulo de novela, três novelas no ar, novas, por dia, 365 dias por ano. Nem R$ 15 milhões por mês de salário a atores que não estão no ar. Um dia, o SBT e a Bandeirantes procuraram o presidente Fernando Henrique (…) para que o capital estrangeiro entrasse na indústria da tevê brasileira”, lembra o jornalista. FHC, diante do pedido, teria dito a um diretor da Band que ele próprio não tinha como enfrentar a Globo, que eles fossem ao Congresso lutar por isso.
“Quando a Globo quebrou, ela precisou de capital estrangeiro no cabo e o FHC deu. Quando o presidente Lula assumiu, a Globo estava quebrada. O PT poderia, ali, quebrar a espinha da Globo. O Ministro Palocci, de inúmeros serviços prestados ao neo liberalismo pátrio e à indústria de supermercados salvou a Globo. Foi ali que a Globo começou a sonegar Imposto de Renda. E até hoje não mostrou o DARF (recibo do pagamento dos impostos devidos em um rumoroso processo judicial que monta cerca de R$ 1 bilhão)”, escreveu o jornalista.
Concentração absurda
A própria Secretaria da Comunicação (Secom) da presidência da República, responsável pelo investimento publicitário das verbas do governo federal, autarquias e empresas estatais, publicou recentemente um texto no qual questionava as críticas realizadas por pequenas empresas de comunicação e empreendedores individuais, entre eles blogueiros, acerca dos seus critérios na aplicação dos recursos públicos em publicidade. Não ficou sem resposta. A associação dessas pequenas empresas de comunicação, com representatividade em todo o país (Altercom) tem defendido os interesses da sua base e proposto entre outros pontos que se estabeleça como política a destinação de 30% das verbas publicitárias às pequenas empresas de comunicação. Pratica adotada em outros setores da economia, como na compra de alimentos para a merenda escolar. E também em outros países onde a pluralidade informativa é obrigação do Estado, inclusive do ponto de vista do financiamento.
Leia, adiante, a nota da Altercom:
“Em nome da qualidade do debate democrático, a Altercom utilizará os números do estudo divulgado pela Secom para defender sua tese de que a política atual do governo federal está fortalecendo os conglomerados midiáticos, não garante a pluralidade informativa e mais do que isso não reflete os hábitos de consumo de comunicação e informação do brasileiro. Tem como única referência os parâmetros das grandes agências de publicidade e seu sistema de remuneração onde o principal elemento é a Bonificação por Volume (BV).
A partir disso, seguem algumas observações que têm por base os números do estudo publicado e assinado pelo secretário executivo da Secom.
- Em 2000, ainda no governo FHC, o meio televisão representava 54,5% da verba total de publicidade que era de 1,239 bilhão. Em 2012, esse percentual cresceu para 62,63% de uma verba de 1,797 bilhão. Ou seja, houve concentração de verba em TV mesmo com a queda de audiência do meio e o fortalecimento da internet.
- Em 2011, os grandes portais receberam 38,93% das verbas totais de internet. Em 2012, os grandes portais passaram a receber 48,57% deste volume. Mesmo com a ampliação da diversidade na rede a Secom preferiu a concentração de recursos.
- Também de 2011 para 2012, a Rede Globo aumentou sua participação no share de Tvs. Saiu de 41,91% em 2011 para 43,98% no ano passado.
- Se a Secom utilizasse como base o que a TV Globo recebeu da sua verba total ano a ano, o resultado seria desprezível do ponto de vista da desconcentração como defendido a partir do estudo. Em 2000 a TV Globo teve 29,8% do total da verba da Secom e em 2012 esse percentual foi de 27,5%. Neste número não estão incluídas as verbas para TV fechada, que eram de 2,95% em 2000 e passaram para 10,03% do total do meio TV em 2012. Nesse segmento, provavelmente a maior parte dos recursos também vai para veículos das Organizações Globo que ainda tem expressivos percentuais dos recursos para jornais, rádios, revistas, portais etc.
- Utilizando os dados da Secom também é possível chegar a conclusão de que em 2000, a TV Globo ficava com aproximadamente 370 milhões das verbas totais de publicidade do governo federal. Em 2012, esse valor passou a ser de aproximadamente 495 milhões.
- O secretário executivo da Secom também afirma que houve ampliação do número de veículos programados de 2000 para 2012, o que a Altercom reconhece como um fato. Essa ampliação foi significativa, mas no texto não é informado qual a porcentagem do valor total destinado a esses veículos que antes não eram programados.
- Por fim, no estudo o secretário parece defender apenas o critério da audiência quantitativa como referência para programação de mídia. Sendo que a legislação atual não restringe a distribuição das verbas de mídia ao critério exclusivo de quantidade de pessoas atingidas. Aponta, por exemplo, a segmentação do público receptor da informação e o objetivo do alcance da publicidade, entre outras questões. E é notório também que a distribuição dos recursos deve considerar a qualidade do veículo programado e a sua reputação editorial.
Considerando que a Secom está disposta ao diálogo, o que é bom para o processo democrático, a Altercom solicita publicamente e por pedido de informação que será protocolado com base na legislação vigente, os seguintes dados.
- A lista dos investimentos em todas as empresas da Organização Globo no período do estudo apresentado pela Secom (2000 a 2012).
- O número de veículos programados pela Secom ano a ano no período do estudo (2000 a 2012)
- Quanto foi investido por cada órgão da administração direta e indireta no período do estudo (2000 a 2012).
- Quais foram os 10 veículos que mais receberam verbas publicitárias em cada órgão da administração direta e indireta em cada meio (TV, rádio, jornais, revistas, internet etc) no período do estudo (2000 a 2012).
- A curva ABC dos veículos e investimentos realizados pela Secom. Ou seja, o percentual de verbas aplicadas nos 10 maiores veículos, nos 100 maiores e nos demais no periodo de 2000 a 2012.
- O que justifica do ponto de vista dos hábitos de consumo da comunicação a ampliação do percentual de verbas publicitárias de 2000 para 2012 no meio TV.
- O sistema e o critério de classificação e ranqueamento que estaria sendo utilizado pela Secom para programação de mídia.
A Altercom tem outras ponderações a fazer a partir do estudo apresentado, mas confiando na postura democrática da atual gestão avalia que os pontos aqui levantados já são suficientes para que o debate seja feito em outro patamar.
Reafirmamos nossa posição de que a distribuição das verbas publicitárias governamentais não pode atender apenas a lógica mercadista. Elas precisam ser referenciadas nos artigos da Constituição Federal que apontam que o Estado brasileiro deve promover a diversidade e a pluralidade informativa.
A Altercom também reafirma a sua sugestão de que a Secom deveria adotar o percentual de 30% das verbas publicitárias para os pequenos veículos de informação, o que fortaleceria toda a cadeia produtiva do setor da comunicação. E colocaria o Brasil num outro patamar democrático, possibilitando o fortalecimento e o surgimento de novas empresas e veículos neste segmento fundamental numa sociedade informacional”.

BM faz uso de bombas contra indígenas que acampavam em frente ao Piratini



 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Igor Natusch
A ocupação de grupos indígenas e quilombolas na Praça da Matriz, iniciada na quinta-feira (29), terminou em meio a confusão e violência em Porto Alegre. Por volta das 15h30 de sexta-feira (30), após um grupo de pessoas se aproximar do Palácio Piratini, bombas foram lançadas pela Tropa de Choque da Brigada Militar.
A intervenção teria ocorrido após a aproximação de um pequeno grupo de manifestantes revoltados com o não cumprimento de uma garantia do governo gaúcho. Representantes do governo haviam prometido encaminhar um ofício com as medidas que seriam tomadas para a demarcação de terras indígenas e quilombolas no RS, o que não havia ocorrido até aquele momento.
 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
O grupo, de cerca de dez a quinze pessoas, derrubou parte da grade que cercava a entrada principal do Palácio Piratini. Em seguida, a BM fez uso de bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral – segundo testemunhas, balas de borracha também teriam sido disparadas. Por parte dos manifestantes, lanças e pedras foram arremessadas contra a polícia em meio à confusão.
Por Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim / Sul21
 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Pelo menos quatro integrantes da ocupação – entre eles crianças – foram encaminhados a hospitais de Porto Alegre. A reportagem do Sul21 estava presente no local quando um idoso foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), com sintomas de intoxicação por gás. Vídeo registrado pela equipe da revista O Viés mostra o início das ações.