terça-feira, 31 de março de 2015
Sobre a diminuição da idade penal pela CCJ, a Dep Fed Maria do Rosáriodisse: 'Abrimos caminho para diminuir os direitos de todos osadolescentes'
'Abrimos caminho para diminuir os direitos de todos os adolescentes'
Pernambuco não pode dar aumento para professores porque ultrapassou o limite de gastos, diz secretário
O reajuste de 13,01% que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) pedem para todos os professores da rede estadual não pode ser concedido porque o Governo do Estado ultrapassou o limite prudencial de gastos com pessoal, informa o secretário estadual de Administração, Milton Coelho (PSB), após uma reunião de mais de seis horas, nessa segunda-feira (30), que marcou a terceira rodada de negociação com a categoria.
“Nesse momento o Governo não pode assumir um compromisso, pois ele vai além de sua capacidade fiscal, não só pela crise econômica, mas, principalmente, pelo comprometimento das despesas de pessoal que já ultrapassam 46% da receita corrente líquida, o que poderá trazer graves consequências para Pernambuco”, afirmou Milton Coelho.
Na coluna JC Negócios desta terça-feira (31), o colunista Fernando Castilho informa que em fevereiro a folha de pessoal do Estado atingiu 47,14% da Receita Corrente Líquida (RCL). O limite prudencial determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é de 46,55%.
De acordo com a Secretaria de Administração, a negociação dessa segunda chegou a avançar, mas depois o Sintepe voltou a defender a proposta de 13,01% para toda a categoria. O governo quer reajustar os salários que estão abaixo do piso nacional e discutir o aumento salarial após uma avaliação do cenário econômico realizada após o fechamento do primeiro quadrimestre fiscal. A data-base dos servidores estaduais é em junho.
“Poderíamos ter avançado mais e já fechado pontos importantes para a categoria, bem como não prejudicar os alunos das Escolas Públicas Estaduais e suas famílias, assegurando as aulas sem interrupções. Mas o Sintepe se manteve irredutível”, lamenta Milton Coelho.
Estados que ultrapassam o limite prudencial sofrem restrições. Só podem conceder reajustes autorizados pela Justiça, e contratar pessoal se for para repor funcionários em áreas estratégicas, como saúde, educação e segurança. Se estourar o limite máximo de 49% da RCL, o Estado também não poderá contrair financiamentos, conseguir garantias de outras unidades da Federação para linhas de crédito e obter transferências voluntárias.
VOTAÇÃO NESTA TERÇA – O projeto com a proposta do governo, que faz adequação do salário de 4 mil professores ao piso nacional, deve passar pela primeira discussão no Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta terça (31). A proposta, que passou na Comissão de Educação nessa segunda com voto do governo, fixa o piso em R$ 1.917.
Pela proposta, o piso será aplicado para as carreiras de professor com Licenciatura Plena e com formação em Magistério, desde que o educador não tenha habilitação específica e cumpra jornada de trabalho de 200 horas-aula no Ensino Fundamental ou Ensino Médio. O pagamento será retroativo a janeiro. O impacto orçamentário é de 17,2 milhões de reais por ano.
Para o relator da proposta, Eduíno (PHS), a negociação da categoria segue normalmente, uma vez que o projeto apenas faz com que os professores deixem de receber abaixo do piso. “O processo de negociação vai continuar. Professor ganha muito pouco, é preciso que haja um sacrifício da sociedade. Só que no momento, levando-se em conta a crise nacional, que repercute dentro do Estado”, afirma.
Já o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PTB), afirma que a proposta não atende à categoria e que é uma afronta aos professores do Estado. “O nosso sentimento é de que o governo precisava dialogar mais. E, sobretudo, ter um gesto de humildade e desprendimento. Não adianta querer usar a força e aprovar porque tem a maioria da Casa. Eu tenho certeza de que os professores de Pernambuco estão profundamente insatisfeitos com esse projeto que chegou à Casa”, critica.
PMPE: 1ªCIPM - PRISÃO DE TRAFICANTES/APREENSÃO DE DROGAS.
Roubo a carro forte da preserve
Policiais femininas que sofrem assédio dizem não ter a quem recorrer, aponta pesquisa
Duas em cada cinco policiais femininas brasileiras são alvo de assédio sexual ou moral, mas poucas delas sabe a quem recorrer, aponta a pesquisa “As mulheres nas instituições policiais”, realizada pelo FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) e pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Os pesquisadores ouviram cerca de 13 mil agentes de segurança de ambos os sexos de todo o Brasil, entre policiais militares, policiais civis, guardas-civis e peritos criminais.
De acordo com o estudo 39,2% das mulheres dizem já ter sofrido, pessoalmente assédio sexual ou moral no trabalho — três em cada quatro casos são assédios morais, e um em cada quatro é assédio sexual.
A pesquisa mostra ainda que 47,8% das mulheres disseram que em sua instituição não há um mecanismo formal para registro de violência de gênero. Outras 34,7% disse não saber se há esse mecanismo. Apenas 17,5% afirmaram que a sua corporação possui mecanismo formal de denúncia e apontou qual é o mecanismo.
De acordo com a professora Maria José Tonelli, da FGV, uma das coordenadoras da pesquisa, as instituições policiais refletem o que ocorre em outros setores da sociedade.
— Esse problema, do assédio e da falta de um canal de denúncia, ocorre em diversas organizações, não apenas as policiais. É um problema que deve ser discutido amplamente na sociedade um todo para que haja um avanço.
Casos como o das policiais militares Marcela Fonseca de Oliveira e Katya Flávia Caixeta de Queiroz, que se uniram para denunciar assédios sexuais e morais cometidos por superior, são raros. A falta de conhecimento de um canal de denúncia provoca também um número pequeno de registros. Segundo a pesquisa, apenas 11,8% das mulheres policiais denunciaram um assédio —88,2% dos casos denunciados eram assédio sexual e 11,8%, assédio moral.
— O assédio moral é mais difícil de identificar do que o assédio sexual — afirma a professora Maria José — A questão da hierarquia é muito forte nas polícias e o assédio moral acaba sendo confundido com isso. Mas creio que há também uma questão geracional: os jovens estão menos tolerantes com esse tipo de comportamento dos chefes.
Ainda conforme a pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e da FGV, a maior parte das denunciantes não ficou satisfeita com o desdobramento que o registro do assédio gerou. Ao todo 68,0% declaram-se insatisfeitas, enquanto 32,0% disseram-se satisfeitas.
— Essa é uma outra questão. Para estimular a denúncia, é preciso que cada queixa tenha tenha um resultado efetivo — afirma a pesquisadora.
Maria José afirma que os problemas de assédio podem se refletir na rua.
— Os policiais têm por objetivo zelar pela segurança, pelo bem-estar da população. Mas como eles vão desenvolver essa tarefa se eles próprios não estão confortáveis? Isso se aplica para professores, médicos... para toda profissão que tem como um de seus eixos o cuidar do outro.
Segundo estudo: na polícia, 50% dos homens e 33% das mulheres fazem bicos
O estudo, que entrevistou 13.055 servidores das polícias Militar, Civil, Federal, Rodoviária Federal, Bombeiros e guardas municipais de todos os Estados do país
Pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública sobre "As Mulheres nas Instituições Policiais", divulgada nesta segunda (30), indica que 50% dos homens policiais exercem outra atividade remunerada - o chamado bico, que é ilegal -, enquanto 33,4% das mulheres policiais admitem fazer bico.
O estudo, que entrevistou 13.055 servidores das polícias Militar, Civil, Federal, Rodoviária Federal, Bombeiros e guardas municipais de todos os Estados do país, mostra também que a menor parte das mulheres (31,4%) é a favor de cotas para elas nas corporações. Entre os homens, 51,7% são a favor.
Outro dado da pesquisa é que 39,2% das mulheres policiais afirmaram já ter sofrido assédio moral ou sexual dentro das corporações. Esse índice cai para 20,1% entre os homens. O assédio, na maior parte das vezes (em 74,1% dos casos), é praticado por superiores hierárquicos.
A pesquisa foi feita em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), ligada ao Ministério da Justiça, e a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
BICOS
Segundo o vice-presidente do fórum e professor da FGV, Renato Sérgio de Lima, o estudo sugere que as mulheres fazem menos bicos que os homens porque estão estudando mais e porque executam mais tarefas domésticas durante o horário de folga.
Enquanto 41,7% dos homens disseram sempre fazer tarefas domésticas, 75,7% das mulheres responderam que as fazem sempre. Por outro lado, destaca Lima, elas estão "mais autônomas em relação à casa" do que os homens: a maioria é solteira ou divorciada e não tem filhos.
Quanto à escolaridade, 76,8% das mulheres disseram ter ensino superior completo ou pós-graduação. Entre os homens, são 56,7%.
"Olhando para os dados de uma mulher mais autônoma, eu poderia dizer que a mulher está se escolarizando mais, aproveitando esse tempo [livre] para fazer cursos, faculdade", afirma Lima.
"Acho que isso é um perfil da própria sociedade. As mulheres em geral estão com escolaridade maior do que os homens", analisa.
COTAS
A maioria das policiais é contra as cotas - como as que existem em Estados como Bahia e Santa Catarina, que destinam de 7% a 10% das vagas a mulheres - porque elas restringem a entrada feminina.
"Se, por um lado, as cotas garantem a participação, por outro, limitam a quantidade de vagas. Engessam a corporação para serem predominantemente masculinas", diz o pesquisador. "Ainda tem Estados em que, se houver um capitão e uma capitã em um local, é ela que vai ter de servir café ao coronel".
ASSÉDIO
De acordo com Lima, o percentual de mulheres que já sofreu assédio nas polícias é "compatível" com estudos feitos em empresas e outros setores da sociedade - cerca de 40%.
O problema, afirma o pesquisador, é que o estudo revela "a não existência de canais formais de denúncia e processamento desse tipo de ocorrência" dentro das corporações.
"A polícia existe para garantir direitos, mas os próprios policiais têm seus direitos desrespeitados. Se nós quisermos ser uma sociedade democrática e moderna, temos que ter a coragem de enfrentar esses tabus", diz Lima.
Inversão: servidores insatisfeitos trocam funcionalismo público pelo setor privado
Publicação: 30/03/2015 10:55 Atualização:
Leia mais sobre concursos no portal Admite-se
Segundo pesquisa da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), de 2013, os servidores públicos distritais e federais correspondem a 22% da população do DF, mais de 328 mil pessoas. Entre elas, há quem largue tudo para seguir novos rumos profissionais. Uns querem emprego com plano de carreira ou abrir a própria empresa. Outros buscam o reencontro com a vocação.
“O salário no fim do mês não pode ser encarado como um prêmio. Quem enxerga a remuneração com esses olhos, certamente está no lugar errado”, afirma o empresário Marcelo Holtz, 27 anos. Em 2010, ele trocou a estabilidade do concurso público para se aventurar na iniciativa privada. Hoje, não só mais feliz, como também mais bem pago, ele recomenda: “As pessoas confundem estabilidade com comodidade. É preciso arriscar”.
Quando Marcelo abriu mão do emprego público, a família não o apoiou imediatamente. Ele era funcionário da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em São Paulo quando tomou a decisão. Nessa época, tinha 22 anos e mudou-se de Brasília para o Sudeste do país exclusivamente para assumir a vaga. “Fiquei menos de um mês. O concurso é aquela coisa: não importa o quanto você se esforce, é muito raro haver plano de carreira”, reclama.
Passado esse tempo, ele retornou à capital para abrir, com os sócios, a IPê Engenharia de Redes, que tem entre os clientes empresas públicas e privadas. “O trabalho é redobrado, sem dúvida. Especialmente por tratar-se de uma área que sofre diretamente com problemas como a alta do dólar e a instabilidade política”, diz. No entanto, um dos benefícios de ser o próprio chefe é poder tirar folga quando quer. “Quando sinto vontade, tiro uns dias e vou para a Tailândia ou para o Camboja. Ouvi de muita gente que era loucura trocar uma carreira certa por algo que poderia dar errado. Mas a vaga era minha. Troquei. E, hoje, sou muito mais feliz”, declara.
Troca
Após quase cinco anos trabalhando no Ministério das Relações Exteriores (MRE), o médico Edson Zuza, 37 anos, resolveu abandonar a carreira diplomática. Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em 1999, o potiguar especializou-se em dermatologia e seguiu para a capital paulista. “Mas a mudança não foi tão proveitosa. Eu me deparei com um mercado muito saturado. Então, enquanto buscava outras alternativas, me interessei pelo Itamaraty. Sempre tive apreço por idiomas e curiosidade em conhecer novas culturas. Então, em 2010, eu fui aprovado e me mudei para Brasília”, lembra.
No Brasil, o Itamaraty é considerado o filé-mignon do funcionalismo público. E, ainda assim, não foi a realização de um sonho para Zuza. “A carreira é brilhante. Entretanto, o serviço público é muito burocrático. Ainda no ministério, comecei a sentir saudades da medicina. Então, pesquisei sobre o mercado de dermatologia em Brasília e tive uma ótima surpresa. Agora, trabalho em uma das clínicas mais respeitadas da cidade”, relata. A remuneração, especialmente no longo prazo, será muito maior se ele continuar atendendo em consultório particular. “Não foi a principal razão, mas, certamente, pode fazer grande diferença no meu orçamento.”
Dinheiro no bolso
De fato, a situação de quem trabalha com carteira assinada é mais delicada. Em fevereiro, o número de desempregados em Brasília aumentou 0,3 ponto percentual, de acordo com dados da Codeplan. A mesma pesquisa, no entanto, afirma que o grande trunfo do setor é a remuneração, pois movimenta metade da economia da cidade. Essa realidade se aplica à carreira da analista de sistemas Isabela Saad, 35 anos. Terceirizada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela garante que o salário do setor privado é maior. “Ganho bem mais aqui do que em outros concursos cujo trabalho seria equiparado”, explica.
Ela se formou em sistemas de redes em 2000 e logo começou a trabalhar na área de tecnologia de um supermercado. Depois, conseguiu emprego no TSE e por lá permaneceu até o momento em que pediu as contas para assumir uma vaga no Banco do Brasil. Porém, após dois dias de trabalho, ela desistiu. “Não era o que eu queria. Liguei para o meu antigo chefe e consegui meu emprego de volta”, conta. O pai dela, o médico concursado Ricardo Saad, foi o primeiro a apoiar a decisão da filha. “Ele disse que queria me ver feliz. Viu que não era o meu caminho”, concluiu. Para Isabela, que não pensa em deixar o trabalho no tribunal tão cedo, a única vantagem do setor público é a estabilidade.
O empresário Ruy Souza Junior, 27, vive a mesma situação. Ex-agente administrativo do Ministério do Meio Ambiente, hoje ele atua na empresa de publicidade do pai. “Passei no concurso aos 21 anos, ainda na faculdade. Permaneci por um ano e meio e decidi sair porque, na empresa do meu pai, tenho mais possibilidade de crescimento”, garante. Ainda estudante, ele acredita que consegue ter mais liberdade de trabalho no negócio da família. “Você investe no que é seu, então, tem maiores chances de subir lá dentro. A rotina não é mais simples, não. No ministério eu tinha hora certa, agora, cumpro expediente até aos fins de semana”, observa.
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Governador da Bahia diz o estado está sem recursos para dar aumento a servidor e acrescenta "não tenho máquina de imprimir dinheiro"
Biaggio Talento
O governador Rui Costa (PT) deu a entender que o estado não vai dar aumento linear para o funcionalismo em 2015 devido à queda na arrecadação nos primeiros três meses do ano.
"Eu prefiro ter a reivindicação para o aumento do que ter a reclamação do atraso de salários", disse Rui, na tarde dessa segunda-feira, 30, pouco antes de participar da solenidade de posse do conselheiro Marcos Presídio no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O governador disse que estão ocorrendo reclamações sobre atraso do salário de servidores em vários estados. "Vou buscar manter a folha, mas isso pressupõe que cada um faça sua parcela de contribuição. Não tenho máquina de imprimir dinheiro (…) tenho que pagar com os recursos que arrecado e a arrecadação não está respondendo em função da crise econômica", declarou
segunda-feira, 30 de março de 2015
Supremo Tribunal Federal concede Hábeas Corpus ao Deputado Marco Prisco! O deputado era proibido inclusive de deixar a Bahia! O HC foi concedido parcialmente. Veja.
STF derruba restrições impostas a Marco Prisco
O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou, nesta terça-feira, 31, todas as restrições que impediam Marco Prisco de sair de Salvador e de ingressar em quartéis e estabelecimentos militares, além de desempenhar integralmente as funções de Deputado Estadual para o qual foi eleito em 2014.
"Estou livre, não cometi crime nenhum, me libertei e só quero agradecer a Deus", disse Prisco muito emocionado ao Portal TARDE.
O deputado está na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), onde recebe cumprimentos dos demais parlamentares. No começo do mês a AL-BA impetrou Habeas Corpus em favor do deputado estadual, alegando que não cabe a Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia processar e julgar um deputado estadual. Além de que já se passaram mais de oito meses entre a decretação da prisão preventiva e a imposição das medidas cautelares, sem qualquer audiência ou mesmo análise das respostas à acusação. "As medidas cautelares se demonstram incompatíveis ao inviabilizarem o exercício do mandato de um parlamentar estadual", destaca pedido da AL-BA.
Outro ponto observado pela AL-BA é a lei Lei Federal 12.848/2013, que concedeu anistia aos policiais e bombeiros militares que participaram de movimentos reivindicatórios por melhores vencimentos e condições de trabalho ocorridos entre 1º de janeiro de 1997 e a data de publicação da norma.
Em 15 de abril de 2014, Marco Prisco teve a prisão preventiva decretada pelo juízo da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia com o objetivo de garantir a ordem pública, sob o fundamento de que "articulava a deflagração de outra greve, o que poderia ocasionar graves transtornos à população". Em 30 de maio, a prisão foi revogada e substituída por medidas cautelares previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal.
Três dias depois Prisco foi preso devido a uma ação do MPF-BA de 2013 pela prática de crimes contra a segurança nacional, durante a greve realizada em 2012.
PMPE: Malhas da Lei, GATI e NIS/2 1 CIPM , Belem do Sao Francisco, apreende 1espingarda 12 de repeticao ,1pt cal380 ,3 litros de sementes de maconha umas 300 gm de maconha pronta para o consumo e uma espingarda de presão cal 5.5.
Recife ganha novamente o título de maior consumidor de uísque do mundo! Cada recifense toma em média 16 doses anuais por habitante. Em São Paulo são 11, e no Rio, sete.
Adivinha qual a cidade com maior consumo de uísque do mundo?
Fica no Brasil a cidade com maior consumo per capita de uísque no mundo. Quem garante é Rafael Mendes, responsável no país por uma das maiores marcas da bebida do mercado. Ele falou à coluna.
Vinho ou uísque? Do que o brasileiro gosta mais?
Uísque é uma bebida que fideliza, não é de ‘modinha’ como o vinho. Para se ter uma ideia, Recife é a cidade com o maior consumo per capita de uísque no mundo. Por lá, calcula-se uma média de 16 doses anuais por habitante. Em São Paulo são 11, e no Rio, sete.
Qual o motivo desse sucesso?
Bebida também é linguagem, código, e pode ser utilizada como ferramenta para acionar um status, uma identidade. Seja ela intelectual, como acontece com o vinho, ou econômica, caso do uísque. Essa leitura costuma ser feita. Por isso, torna-se conveniente beber uísque em algumas circunstâncias, justamente para ser visto com outros olhos.
Mas o calor não é um empecilho para beber uísque?
Não necessariamente. Só precisa ser mais explorado na coquetelaria, servindo como base para drinques refrescantes. Ah, e consumir uísque com gelo ou com água de coco não está errado, não. Também é uma bebida que pode perfeitamente acompanhar as refeições, trazendo novas formas de consumo e oportunidades de sabor.
PMPE: é um por dia é? Mais um querendo ser PM, e esse aqui é do BPRv viu! O acusado foi preso pelo GTAR e ROCAM e conduzido à central de flagrante para ser tomada as providências cabíveis.
PMPE: elemento tenta fugir de abordagem do 11º BPM ao se abordado em uma cinquentinha estava embriagado e não tinha os documentos da moto, o proprietário da moto chegou e apresentou o documento, mas quando foi checado o RG do proprietário viu-se que existia mandado de prisão contra o mesmo! Resultado, foi preso os dois.
domingo, 29 de março de 2015
Ex-delegado da Polícia Civil de SP aparece com US$ 194 milhões no HSBC
Servidores públicos e de concessionárias aparecem em lista do caso SwissLeaks
Agência Brasil | - Atualizada às
Levantamento do jornal O Globo em parceria com o portal UOL, com base em lista de brasileiros que tiveram contas no HSBC da Suíça em 2006 e 2007, divulgado hoje (29), aponta que há três servidores públicos, entre eles um delegado de polícia aposentado, e dois que trabalham em concessionárias de serviços públicos.
A investigação jornalística sobre o caso, conhecida como SwissLeaks, é comandada pelo ICIJ, sigla em inglês para Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos. As investigações dão conta, até o momento, de que houve sonegação e evasão fiscal por parte do banco e de alguns correntistas, de vários países.
Ter uma conta numerada no exterior não pressupõe necessariamente crime e implica declaração dos valores à Receita e ao Banco Central.
O delegado que aparece na lista analisada por O Globo, hoje empresário do ramo de segurança, é Miguel Gonçalves Pacheco e Oliveira. O saldo de suas contas está calculado em US$ 194,9 milhões.
Os outros servidores são um inspetor de polícia, um engenheiro da Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro, um conselheiro da concessionária do Aeroporto de Cabo Frio e um ex-diretor da antiga concessionária de metrô do Rio, a Opportrans.
Os servidores com contas no HSBC suíço que constam da lista divulgada neste domingo que foram encontrados pelo O Globo para comentar o fato negaram ser correntistas do banco.
O outro policial encontrado nas planilhas do HSBC é o inspetor de polícia Fernando Henrique Boueri Cavalcante, que está aposentado há dois anos. Em 2006/2007, segundo apontou O Globo, ele tinha um saldo de US$ 697 mil.
Mauro Chagas Bonelli, servidor da Secretaria de Obras do Rio de Janeiro, aparece relacionado a uma conta numerada aberta em 1999 e que fechou os anos pesquisados de 2006/2007 com saldo de US$ 105 mil.
O conselheiro da Costa do Sol, concessionária que administra o Aeroporto de Cabo Frio, Murilo Siqueira, teve duas contas numeradas no HSBC suíço, conforme apontou o jornal. Uma esteve ativa em 2003 e foi encerrada no mesmo ano. A outra, em 2006/2007, tinha saldo de US$ 895 mil. Siqueira foi presidente da Flumitrens.
Quem também apareceu na lista, de acordo com a apuração de O Globo, foi Hamilton de Souza Freitas Filho, que foi diretor administrativo e financeiro do Consórcio Opportrans. Em dezembro de 1997, o Opportrans adquiriu, na Bolsa de Valores do Rio, o direito de explorar o serviço metroviário da capital fluminense.
O nome dele está relacionado a uma conta numerada aberta em setembro de 1989 e que, em 2006/2007, tinha um saldo de US$ 10,2 milhões.
O jornal O Globo informa que tentou ouvir o delegado Miguel Gonçalves Pacheco durante a semana, e sua advogada Débora Monte Biltge, que o defende em ações judiciais que move pedindo revisão de sua aposentadoria, prometeu entrar em contato com ele para repassar as perguntas da publicação sobre suas contas no banco suíço. Até a publicação da reportagem neste domingo, não houve retorno por parte dela ou do próprio delegado, alega o jornal.
O inspetor aposentado Fernando Henrique Boueri Cavalcante não foi localizado, depois de tentativas na assessoria de imprensa da Polícia Civil e na do Sindicato dos Policiais Civis, que alegaram não ter os contatos do agente.
Por e-mail, o engenheiro Mauro Chagas Bonelli disse ao O Globo que acredita que exista algum equívoco, pois nunca teve conta na Suíça. A Secretaria Municipal de Obras do Rio informou que Bonelli “está sendo afastado de suas funções de chefia até que os fatos sejam apurados e esclarecidos”.
Murilo Siqueira Junqueira também disse desconhecer qualquer registro de contas em seu nome no HSBC da Suíça. Segundo ele, a empresa Costa do Sol tem contas nas filiais brasileira e nova-iorquina do banco, nas quais chegou a fazer financiamentos. No entanto, disse ele ao jornal, não sabe se alguma transação foi feita em seu nome ou da empresa em que trabalha.
Hamilton de Souza Freitas Filho foi procurado pela reportagem de O Globo no escritório de advocacia que consta no site da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A secretária disse que ele atualmente mora em Portugal e passou ao O Globo um e-mail de contato. No entanto, depois de várias perguntas enviadas pelo jornal nos últimos dias, não houve resposta.
Policial Militar marca gol de honra de Seleção Europeia na EURO 2016
O golo do polícia militar que vai entrar para a história
Gibraltar foi goleado pela Escócia, mas festejou como nunca, em jogo da fase de apuramento para o Euro 2016.
A jornada deste domingo à noite de qualificação para a fase final do Euro 2016 ficou marcada por um momento histórico, assinado por um polícia militar. É que, 379 minutos depois da sua criação, a selecção de Gibraltar marcou o seu primeiro golo em provas oficiais. O autor da proeza foi o avançado Lee Casciaro oficial da Royal Gibraltar Police, que assinou o golo de honra na derrota, mais uma, da selecção do rochedo. Apesar da goleada por 6-1 contra a Escócia, desta vez, a selecção que tem 27 golos sofridos em cinco jogos disputados no Grupo D teve motivos para celebrar.
Ainda no Grupo D, a Alemanha regressou à normalidade. A actual campeã mundial foi à Geórgia vencer por 2-0, graças a golos de Marco Reus e Thomas Müller e mantém-se próximo dos primeiros lugares do grupo, que tem como líder a Polónia.
O triunfo germânico era indispensável depois de uma derrota sofrida com os polacos e de um empate face à República da Irlanda, nas segunda e terceira jornadas da fase de qualificação, a que se somou um novo empate, desta vez num particular, contra a modesta Austrália, quarta-feira.
Na Geórgia, os alemães voltaram a um nível de jogo elevado (remataram 13 vezes à baliza adversária contra apenas dois dos georgianos). O regresso de Schweinsteiger à equipa também pode ter contribuído para isso – o médio não jogava desde a final do Mundial 2014 devido a lesão.
No Grupo F, a Roménia manteve o seu registo impecável ao derrotar em casa as Ilhas Feroé com um golo solitário de Claudiu Keseru. Gunnar Nielsen, o guarda-redes dos insulares, foi o homem do jogo, realizando várias boas defesas e mantendo a incerteza no marcador até perto do fim da partida. Só que, desta vez, e ao contrário do que sucedeu em Novembro do ano passado, quando surpreendeu toda a Europa ao ir a Atenas derrotar a Grécia e colocar um ponto final a 34 jogos consecutivos sem vencer, as Ilhas Feroé não evitaram o desaire.
Já a Grécia continua o seu calvário. Desta vez, ficou-se por um nulo na deslocação à Hungria e mantém-se num surpreendente último lugar.
No Grupo de Portugal, dois golos marcados no quarto de hora final permitiram à Albânia virar o resultado e impor-se por 2-1 na recepção à Arménia.
Os albaneses entraram, praticamente, a perder, na sequência do golo marcado aos quatro minutos pelo avançado Yura Movsisyan, e só deram a volta na recta final do jogo, quando a Arménia já jogava em inferioridade numérica, devido à expulsão de Hovhannes Hambardzumyan, aos 70’.
Pouco depois, em cinco minutos, a selecção anfitriã consumou a reviravolta, por intermédio do defesa Mergim Mavraj, que restabeleceu a igualdade, aos 77’, e do médio Shkelzen Gashi, que entrou em campo após o intervalo e fixou o resultado final, aos 82’.
Ontem, também se disputaram alguns jogos particulares, o mais importante de todos foi o Chile-Brasil. Depois de ter sofrido dez golos de Alemanha e Holanda nos dois últimos jogos do Mundial 2014, com Luiz Felipe Scolari no comando, a nova selecção brasileira liderada por Carlos Dunga soma oito triunfos consecutivos, com 17 golos marcados e apenas dois sofridos depois de ter defrontado Colômbia, Equador, Argentina, Japão, Turquia, Áustria, França e Chile.
Ontem, frente aos chilenos, no Emirates Stadium, em Londres, o Brasil manteve o pleno de triunfos. Perante a selecção do país organizador da Taça América de 2015, a formação brasileira venceu pela margem mínima, graças a um golo do jovem avançado Roberto Firmino, servido pelo lateral direito portista Danilo, aos 73 minutos.
O jogador do Hoffenheim, que passou a somar dois golos em quatro internacionalizações, deu a melhor sequência a um passe do defesa do FC Porto, que foi titular e alinhou os 90 minutos.
Além do golo de Firmino, o encontro ficou marcado, negativamente, por uma agressão do médio chileno Gary Mendel, jogador do Inter de Milão, a Neymar, avançado do Barcelona e capitão do Brasil. Uma pisadela que o árbitro não viu.
Fonte: Público.pt