Iranildo Félix foi preso nesta segunda (23) na zona Oeste da cidade. Luiz de França Trindade, de 25 anos, foi assassinado a tiros em fevereiro.
24/03/2014 12h53 - Atualizado em 24/03/2014 13h31
Por Anderson Barbosa
Do G1 RN
Foi preso na manhã desta segunda-feira (23), ao prestar depoimento no Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), na zona Oeste de Natal, o tenente da Polícia Militar Iranildo Félix, suspeito de ter matado a tiros de pistola o professor de musculação e lutador de MMA Luiz de França Trindade, de 25 anos. O crime aconteceu na manhã do dia 10 de fevereiro deste ano na calçada de uma academia que fica no conjunto Cidade Satélite, zona Sul da cidade. O oficial nega o crime.
Para a polícia, o crime foi motivado por uma desavença depois que o tenente foi expulso da academia Alta Performance, onde tinha aulas com o atleta. "Luiz dava aulas técnicas, voltadas para mulheres que queriam perder peso. Já Iranildo queria ter aulas com mais violência e acabou desafiando o professor para uma luta. Eles se desentenderam, o dinheiro da mensalidade do tenente foi devolvido e ele acabou expulsou por indisciplina", afirmou o delegado Sílvio Fernando, que preside uma comissão responsável pela investigação. "Foi um motivo tão banal que ele será indiciado por homicídio duplamente qualificado, já que o motivo foi fútil e a vítima não teve chance alguma de defesa", acrescentou.
Ainda de acordo com o delegado, "Iranildo foi detido sob força de um mandado de prisão temporária e encaminhado ao Quartel do Comando Geral da Polícia Militar", onde ficará à disposição da Justiça.
Morte da ex-mulher
Segundo o comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo Silva, o tenente recebeu voz de prisão no momento em que prestava depoimento sobre a morte da ex-mulher, Izânia Maria Bezerra Alves, vítima de disparos de arma de fogo no dia 16 de fevereiro em Macaíba, cidade da Grande Natal. "Ele estava dando esclarecimentos sobre o motivo de estar armado e usando colete à prova de balas naquele dia", afirmou o comandante.
Provas
Ainda de acordo com o delegado, o mandado de prisão foi expedido porque as investigações descobriram provas suficientes que apontam para a participação do tenente no crime.
Ainda de acordo com o delegado, o mandado de prisão foi expedido porque as investigações descobriram provas suficientes que apontam para a participação do tenente no crime.
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