Revoltados por causa da morte de dois companheiro em menos de 48h Policiais Militares Maranhense gritaram: “É hora de reagir!”, eles alegaram que estava faltando apoio/investimentos direcionados à corporação por parte do governo do estado e ausência de comando no sistema de segurança pública, policiais marcaram para a próxima quinta-feira uma reunião onde se cogita uma nova paralisação para que todas as autoridades e poderes possam reunir e discutir segurança pública e disseram: "se você acha que esta tudo bem se omita, caso contrário participe. Unidos Somos Fortes”.

Policiais de SL para cobram apoio e investimentos do governo

“É hora de reagir!”, bradaram policiais militares na noite de ontem depois da morte de dois companheiros, em menos de 48h, por facções criminosas na região metropolitana de São Luís. Tendo em vista a falta de apoio/investimentos direcionados à corporação por parte do governo do estado e ausência de comando no sistema de segurança pública, policiais marcaram para a próxima quinta-feira, às 18h, uma reunião na praça da Bíblia (em frente à FETIEMA).

É cogitada uma nova paralisação para que todas as autoridades e poderes possam reunir e discutir segurança pública. “Se você acha que esta tudo bem se omita, caso contrário participe. Unidos Somos Fortes”, convoca o Cabo Campos para a reunião.

A cidade de São Luís está em guerra. A população acorda e dorme apavorada, em pânico. São assaltos, homicídios, sequestros, estupros, e atrocidades de todos os tipos, praticados a toda hora.

É inoperante o aparelho de segurança do estado para enfrentar a bandidagem que age à solta na capital e em todo o estado.

E um dos fatores que contribuem para a falência do nosso sistema de segurança está logo na linha de frente de combate.

A Polícia Militar do Maranhão, principal braço de repressão à criminalidade, está desestruturada e sem comando. Não há como o policial enfrentar facções altamente armadas sem estrutura necessária. O armamento da PM do MA é obsoleto. Muitos sequer usam colete a prova de bala. Além disso, somos o menor efetivo de policiais militares.

Nas ruas é visível a desmotivação dos militares. Os salários são baixos. Não existem condições apropriadas de trabalho e equipamentos suficientes. É grande o número deles que abandonam a corporação todos os meses. Ou passam em concursos ou buscam outra profissão.

Não custa lembrar que pela primeira vez houve uma greve na história da PM no MA. De lá para cá, a governadora fez pouco caso das reivindicações. Nada mudou. Enquanto isso o crime organizado vai atuando livremente penalizando nós, cidadãos que estamos jogados à própria sorte. Só Deus para livrar.

Fonte: Blog John Cutrim