Conseg decide pela permanência de militares no Fórum Eleitoral de Maceió
Conselho diz que saída de PMs colocaria funcionários do prédio em risco. Estado deveria contratar segurança privada, mas diz que não tem dinheiro.
Por Natália Souza
Do G1 AL
O clima pré-eleitoral que já se faz presente em Alagoas levou o Conselho de Estado de Segurança (Conseg) a abrir uma exceção sobre a segurança no Fórum Eleitoral da capital. Em votação unânime, na manhã desta segunda-feira (21), os conselheiros decidiram pela permanência de segurança militar no fórum, localizado no bairro da Gruta de Lourdes, até dezembro de 2014.
O presidente do Conseg, juiz Maurício Brêda esclareceu que a segurança de prédios públicos deveria ser feita por empresa privada e não por militares do quadro da polícia, mas afirmou que, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Estado já informou que não tem condições de contratar vigilantes privados.
Por isso, informou o relator do processo, o conselheiro Antônio Carlos Gouveia, é imprenscindível que a sargento Maria Tânia Ferreira e o cabo João Alfredo do Nascimento continuem fazendo a segurança no local. "Algumas decisões do TRE causam insatisfação de algumas pessoas que, às vezes, se exaltam e querem partir para agressão física. Se não fosse a presença dos dois militares, poderiam haver cenas de violência no prédio do Fórum", disse Gouveia.
Antecipando seu voto e acompanhando o voto do relator, Maurício Brêda, afirmou que o TRE trabalha com as "mãos dos outros". "Acredito que essa exceção que abrimos é um exercício da cidadania, pois o TRE sempre é solícito e não dispõe de segurança nenhuma. O desembargador Orlando Manso sempre foi um parceiro do estado", disse.
Brêda destacou que, após o período determinado, os militares devem voltar aos seus postos de origem.
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