Informação policial e Bombeiro Militar

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Jornal diz que governador não tem comando sobre a PM e tenta enganar a população sobre a greve da mesma.

Sem Comando na PM e na Sesdec, Confúcio ameaça PMs com Forças Armadas

Governo Confúcio tenta enganar população sobre greve na PM, ao mesmo tempo em que procura minimizar movimento e encobrir a absoluta falta de comando na Polícia Militar de Rondônia.

Da Editoria do Tudorondonia
Porto Velho, Rondônia - O Comando Geral da Polícia Militar e a Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) , por ordem direta do governador Confúcio Moura (PMDB), em vez de reprimirem eventuais vandalismos, estão tentando minimizar o movimento grevista na PM de Rondônia e, ao mesmo tempo, desqualificar as mulheres e familiares de policiais militares que estão à frente do movimento.

Em nota, a Sesdec e a PM classificaram como ato de vandalismo o fechamento de quartéis e o esvaziamento dos pneus de viaturas e tentam jogar a população contra as manifestantes.

“A Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) do Estado de Rondônia e o Comando Geral da Polícia Militar vem a público esclarecer que na manhã deste sábado , um grupo de pessoas denominadas “Comissão de Esposas” com apoio de uma associação fechou os portões do 1º e 5º Batalhões da Polícia Militar, na capital. O grupo também praticou atos de vandalismo esvaziando pneus de viaturas, objetivando impedir o serviço de policiamento, sem se importar com a segurança da comunidade”, diz trecho da nota conjunta.

A PM e a Sesdec, que tentam se livrar do presidente da Assfapom, Jesuíno Boabaide, querem ligar o movimento grevista ao líder dos praças, ao mesmo tempo em que tentam minimizae a insatisfação da tropa com o Governo Confúcio.

O Governo também esqueceu de dizer que proibiu a entrada de membros da Assfapom nas reuniões, por considerá-la a entidade mais combativa, radical e inflexível na defesa do reajuste salarial dos praças.

“ O movimento está localizado na Capital, apenas nos dois batalhões. A principal reivindicação apresentada é um aumento salarial de 44% e anistia administrativa, cujo principal interesse é livrar o presidente da associação manifestante das sanções administrativas da corporação, por atos cometidos que atentam aos princípios da administração pública”, diz a nota.

O Comando da PM e a Sesdec contam, na nota conjunta, uma série de mentiras sobre o movimento grevista, como se pode observar no seguinte trecho: “Estava previsto )sic) para a tarde deste sábado , às 16hs, no Comando Geral da Polícia Militar, uma reunião entre o exmo. Governador Confúcio Moura e as associações representativas da Polícia Militar que vinham negociando o reajuste salarial, posto que, já havia um acordo fechado que seria formalizado nesta oportunidade. A associação que ora realiza o movimento, havia se retirado das negociações e agora de maneira truculenta e irresponsável, mais uma vez fomenta a desordem e não se preocupa com os militares e especialmente a sociedade”.
Esta é uma mentira deslavada, pois a Assfapom não comanda greve, é apenas mais uma das associações de praças a engrossar o movimento.

Também não é verdade que tenha sido agendadao um encontro entre o governador e a associações. Ao contrário. O Governo tem procurado enrolar os policiais, uma hora apresentando uma proposta, outra hora retirando-a.

Mostrando toda a incompetência e a falta de comando que existe tanto na Sesdec quanto na PM, o Governo ameaçou os grevistas e seus familiares com uma intervenção das Forças Armadas:
"A Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) e o Comando Geral da Polícia Militar estão adotando todas as medidas judiciais e administrativas necessárias, para garantir a continuidade do policiamento na capital por meio da integração das forças públicas, já tendo solicitado o apoio da Força Nacional e Forças Armadas. A Sesdec conclama os policiais militares para que o senso de dever, amor ao próximo e respeito à farda e a comunidade, norteiem suas decisões neste momento, reiterando nosso compromisso com a valorização do profissional de Segurança Pública, de maneira planejada e democrática, pois não se pode recuperar toda a defasagem de estrutura, pessoal e remuneração, apenas no primeiro ano de gestão”.

Rubens Coutinho, da Editoria do TUDORONDONIA

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