Emergência 190
Reportagem: Wadson Correia
Imagens: Deninho Ferreira
Vice-presidente da Associação dos Cabos e Soldados, cabo Rogers Tenório (Emergencia190)Durante uma coletiva na manhã desta quinta-feira (29), parentes de policiais militares presos no presídio Baldomero Cavalcanti, no Sistema Prisional em Maceió, desde o último dia 19, voltaram a criticar a transferência dos pms que estavam no Presídio Militar, na Academia da Polícia Militar, no bairro do Trapiche da Barra, região Sul de Maceió.
A transferência foi autorizada pelo Conselho Estadual de Segurança e o juiz José Braga Neto, da Vara das Execuções Penais. Os militares são acusados de terem acesso a diversas mordomias, entre as quais piscina e contato com parentes e amigos a qualquer hora. LEIA AQUI
A coletiva aconteceu no auditório da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal) e teve ainda a presença do presidente da associação, sargento Teobaldo Almeida, do vice-presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM e Corpo de Bombeiros Militar (ACS), cabo Rogers Tenório, do presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Jarbas Souza e o advogado Anaxímenes Fernandes, que representa a ACS e os policiais presos.
Durante o encontro com a imprensa foi denunciado que os militares estariam sem comer devido a uma ameaça de envenenamento na comida que é preparada no próprio presídio e que é servida a eles.
O advogado Raimundo Palmeira, que defende alguns dos presos, disse que a a situação é de desespero e que seus clientes e os colegas estão fazendo rodizio para dormirem pois temem que a ala onde estão no Baldomero seja invadida e todos sejam assassinados.
Por sua vez o presidente do Sindicato dos Agentes penitenciários disse que os pms realmente correm risco de morte e que a ala que eles se encontram não existe segurança. O mesmo temor também foi denunciado no último dia 26 pelo superintendente geral de Administração Penitenciária de Alagoas, coronel Carlos Luna. LEIA AQUI
Já o advogado Anaxímenes Fernandes confirmou que irá entram com um Mandado de Segurança nesta sexta-feira (30) junto ao juiz plantonista, a fim de tentar a transferência dos militares presos para a Academia da Polícia Militar, no Trapiche da Barra ou as instalações do 3° Batalhão da PM, em Arapiraca, Agreste de Alagoas.
Anaxímenes aproveitou a coletiva para denunciar que um policial militar, que ficou preso no antigo Presídio Militar, que está desativado, morreu de hepatite.
Segundo o advogado, o alojamento onde o PM ficou detido era ao lado do muro do cemitério São José e devido ao terreno putrefato a parede ficava úmida com visíveis sinais de chorume, infectando o preso, que morreu cerca de seis meses após deixar o local.
O presidente da Assmal, sargento Teobaldo revelou que quando fez uma visita aos colegas presos, ficou surpreso ao ouvir os gritos de reeducando comuns alertando que iriam matar os militares
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