Informação policial e Bombeiro Militar

domingo, 18 de dezembro de 2011

Corregedoria pede a demissão do delegado que tentou levantar uma farsa, para levantar suspeitas de que o juiz Leopoldino Marques do Amaral estaria vivo e morando fora do país, visando beneficiar que empresário Josino Guimarães, que foi a júri pelo crime no início deste mês. o delegado foi condenado pela Justiça Federal, a cumprir pena de 17 anos de reclusão, mais três anos e quatro meses de detenção, em regime inicialmente fechado. Além disso, o juiz da 7ª Vara Federal de Cuiabá, Paulo Sodré, determinou a perda do cargo.

Corregedoria da Polícia pede a demissão de Pieroni

Delegado é acusado de fraude na investigação sobre morte de juiz; ele já esteve na prisão

 ANTONIELLE COSTA
MATO GROSSO NOTÍCIAS


 

Delegado é acusado de fraude na investigação sobre morte de juiz


A Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso propôs a demissão do delegado Márcio Pieroni, no relatório final do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) aberto contra ele, em maio passado.

Nas investigações, ficou comprovado que houve infração disciplinar por parte do delegado. A informação foi confirmada ao Mato Grosso Notícias, pelo corregedor-geral, Gilmar Dias.

Pieroni foi acusado de montar uma farsa, para levantar suspeitas de que o juiz Leopoldino Marques do Amaral estaria vivo e morando fora do país, visando beneficiar que empresário Josino Guimarães, que foi a júri pelo crime no início deste mês.

Em setembro passado, o delegado foi condenado pela Justiça Federal, a cumprir pena de 17 anos de reclusão, mais três anos e quatro meses de detenção, em regime inicialmente fechado. Além disso, o juiz da 7ª Vara Federal de Cuiabá, Paulo Sodré, determinou a perda do cargo.

Os crimes praticados foram: formação de quadrilha armada, falsidade ideológica, denunciação caluniosa, fraude processual, quebra de sigilo funcional, interceptação telefônica para fins não previstos em lei, desobediência e violação de sepultura.

Se houver recurso do pedido de demissão, o caso será analisado pelo Conselho Superior da Polícia Civil, presidido pelo diretor-geral Paulo Vilela.

Em caso de manutenção, a defesa pode recorrer ao secretário de Segurança Pública. Insatisfeita, pode recorrer ainda ao governador do Estado, a quem cabe o poder de demissão.

Prisão

Pieroni ficou oito meses detido em uma cela do Grupo de Operações Especiais (GOE), em Cuiabá. No último dia 3, ele conseguiu liberdade, após o empresário Josino Guimarães ser absolvido do cumprimento de pena por ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral.

O delegado segue afastado de suas funções, mas continua recebendo. Ele já foi demitido da polícia e voltou por decisão judicial.


Fonte: Midianews

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