Comissão externa encontra material militar em lixo importado dos EUA
Arquivo/ Gustavo Lima
Delegado Protógenes manifestou preocupação com possível ausência de controle.
O material apreendido em outubro está no Porto de Suape, em Pernambuco. Os resultados preliminares das investigações mostram que ele foi vendido no interior do estado, inclusive para empresas de confecção de roupas.
Ausência de controle
Protógenes manifestou preocupação com a possibilidade de ausência de controle sobre os produtos enviados ao Brasil por organizações militares americanas. Ele classifica a situação como um “canal livre”, que poderia permitir a entrada irregular de outros produtos, como armas.
"Houve uma violação grave nos Estados Unidos, quando esse material hospitalar militar veio parar aqui sem nenhuma fiscalização e controle das autoridades americanas. Há um interesse no Brasil em ver isso tudo esclarecido, já que houve uma violação grave às leis brasileiras, principalmente ao meio ambiente e à saúde pública, porque esse material foi manuseado pela população pobre do agreste pernambucano", argumenta Protógenes.
Ele informou que vai esperar um posicionamento do governo americano sobre a devolução do material para concluir seu relatório. Ele lembrou que o FBI também está investigando o caso.
Reportagem – Sílvia Mugnatto/Rádio Câmara
Edição – Paulo Cesar Santos
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias '
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