A repórter da TV Globo Monalisa Perrone, que foi empurrada e caiu durante uma entrada ao vivo na segunda-feira, relatou à polícia ter recebido uma joelhada nas costas de um dos rapazes e caído no chão. Logo após a agressão, ela registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal no 4º DP (Consolação).
Monalisa estava na frente do Hospital Sírio-Libanês passando informações ao Jornal Hoje sobre o primeiro dia de tratamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mal começou a falar, ela foi "atropelada" por homens que correram em sua direção aos gritos. Um deles ainda disse: "estão me derrubando aqui", enquanto outro apontava o dedo para a câmera.
Ela detalhou à polícia que, no momento em que foi empurrada, um dos rapazes gritou "Merd TV", nome do grupo que posteriormente assumiu a autoria da intervenção e pediu desculpas à jornalista. Monalisa acrescentou também que não é a primeira vez que o homem que a derrubou aparece em entradas ao vivo, mas é a primeira vez que ele agride um profissional da emissora.
Segundo a polícia, um dos homens envolvidos na agressão registrou, na época do caso Nardoni, um boletim de ocorrência acusando um câmera da TV Globo de agredi-lo. Monalisa apresentou à polícia DVDs com as imagens da agressão e de aparições anteriores do grupo, além de um cartão da Merd TV.
Além de registrar o BO, Monalisa deve ir à delegacia para entrar com uma representação contra seu agressor dentro de um prazo de seis meses. A TV Globo afirmou ainda que estuda medidas judiciais que pode tomar contra os agressores.
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