"A Associação de Praças de Santa Catarina –Aprasc, entidade que representa mais de 10 mil policiais e bombeiros militares,vem a público externar sua preocupação com o descaso e a política divisionista com que as autoridades vêm tratando os segmentos da segurança pública de nosso Estado.
Nos últimos dez anos, temos alertado e defendido junto às autoridades uma política única que contemple todas as instituições que compõem o setor, na perspectiva de evitarmos situações constrangedoras, as quais inevitavelmente refletem no dia-a-dia do trabalho prestado, dificultando ainda mais o combate à criminalidade.
Lamentavelmente, jamais fomos ouvidos e o resultado aparece hoje com o aumento do índice de criminalidade em nosso Estado e com o desânimo generalizado entre os profissionais da área.
Com o inicio do atual Governo, nosso objetivo não mudou. Ao longo deste ano, protocolamos inúmeros documentos junto às autoridades, no sentido de sermos recebidos pelo Governador com a lógica de esclarecermos nossas demandas e negociarmos formas de implementação de uma política salarial justa, assim como a aplicação das Leis da Anistia (Leis Federais 12.191/2010 e 11.505/2011) e a efetivação do plano de carreira dos praças.
Nas últimas semanas temos percebido um claro sentimento de esquecimento para com os Policiais e Bombeiros Militares de Santa Catarina, pois a despeito de todas as nossas iniciativas em resolver os problemas, nada foi encaminhado, e as leis que nos beneficiam, como a lei da anistia e a do plano de carreira, ainda não foram cumpridas.
Por conta disso, temos, a convite da Associação dos Oficiais de Santa Catarina – Acors -, iniciado conversas no sentido de buscarmos melhorias para todos os profissionais que compõem as instituições militares estaduais. Na próxima segunda-feira vamos realizar uma reunião conjunta das diretorias das
associações para buscar a correção de injustiças e estabelecer uma pauta comum de reivindicações.
A Aprasc reafirma sua intenção de juntamente com a Acors buscar a valorização salarial de todos os militares estaduais, assim como buscar também o cumprimento de leis que visam à pacificação e o engrandecimento das instituições militares de Santa Catarina. Mais uma operação verão se aproxima, e esperamos ver resolvidas todas estas questões antes do inicio dessa atividade tão importante
para a economia do nosso Estado.
Por fim, resta dizer que o reconhecimento das autoridades de que temos a melhor segurança pública do Brasil precisa ir além dos elogios e discursos na mídia e passar para a implementação,valorização e reconhecimento de fato das necessidades dos profissionais da área,o que passa obrigatoriamente pelo
respeito às leis e por políticas que valorizem todos os trabalhadores da segurança pública de Santa Catarina, sem discriminações.
Florianópolis, 11 de novembro de 2011.
Associação de Praças de Santa Catarina
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