Em entrevista à Agência Câmara de Notícias o líder do Governo, Vaccarezza, continua com o seu show de mentiras ao afirmar que o piso salarial nacional deve ser votado ano que vem para que haja debate entre Dilma e governadores eleitos. Ora, o texto votado não interferirá nas folhas de pagamentos do policiais dos estados. A complementação sairá dos cofres da união. Então, porque essa farsa montada por Vaccarezza?
Esse Deputado afirmou ainda, em encontro com o presidente Lula, diante de um quadro de greve nacional de policiais e bombeiros no início da gestão Dilma "que a greve é um direito legítimo dos trabalhadores, mas, no caso de policiais, exige cuidados por tratar-se 'de servidores armados'.
Por isso, nos dias 23 e 24 temos que vir em massa, bombeiros e policiais, e cobrarmos a votação imediata da PEC 300 em segundo turno. O governo está armando de tudo para não resgatar a dignidade dos nossos policiais e bombeiros brasileiros.
Veja a matéria completa abaixo
Fonte: Agência Câmara de notícias
17/11/2010 20:11
Líder do governo observa que policiais são 'servidores armados' e comenta a possibilidade de ser realizada uma greve devido à não votação da proposta que define um piso salarial da categoria.
Arquivo - Janine Moraes
Vaccarezza: piso salarial de policiais deve ser discutido com governadores eleitos.O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse nesta quarta-feira que a greve é um direito legítimo dos trabalhadores, mas, no caso de policiais, exige cuidados por tratar-se "de servidores armados".
O comentário foi em resposta ao alerta feito hoje pelos líderes partidários, que, em reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chamaram a atenção para a possibilidade de policiais e bombeiros fazerem uma greve geral, no início do governo de Dilma Rousseff, caso as PECs 300/08 e 446/09 não sejam aprovadas.
As PECs estabelecem piso salarial nacional para policiais e bombeiros militares. Na opinião de Vaccarezza, o assunto deve ser discutido entre os governadores e a presidente eleita, no ano que vem, uma vez que são os estados que arcarão com o aumento das despesas.
Busca de alternativas
Participante da reunião com o presidente Lula, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) confirmou a ameaça de greve e disse ser necessário encontrar uma alternativa para votar a PEC ainda este ano. "Não pode aumentar o salário mínimo, não pode aumentar o salário da polícia, mas os deputados querem ganhar igual juízes", provocou.
Segundo o líder do governo, cálculos do Ministério do Planejamento mostram que, se o salário de todos os policiais e bombeiros militares fosse equiparado ao pago em Sergipe - de R$ 3,2 mil, "o rombo seria de mais de R$ 40 bilhões".
No áudio da reunião com o presidente Lula, divulgado para a imprensa, alguns deputados pedem a aprovação do projeto que legaliza os bingos (PL 1986/03) e destinação dos recursos arrecadados com essa atividade para a saúde. Segundo Vaccarezza, caso haja acordo entre os líderes partidários, é possível votar o texto ainda neste ano.
Reportagem - Maria Neves e Carol Siqueira
Edição - Newton Araújo
Esse Deputado afirmou ainda, em encontro com o presidente Lula, diante de um quadro de greve nacional de policiais e bombeiros no início da gestão Dilma "que a greve é um direito legítimo dos trabalhadores, mas, no caso de policiais, exige cuidados por tratar-se 'de servidores armados'.
Por isso, nos dias 23 e 24 temos que vir em massa, bombeiros e policiais, e cobrarmos a votação imediata da PEC 300 em segundo turno. O governo está armando de tudo para não resgatar a dignidade dos nossos policiais e bombeiros brasileiros.
Veja a matéria completa abaixo
Fonte: Agência Câmara de notícias
17/11/2010 20:11
Líder do governo observa que policiais são 'servidores armados' e comenta a possibilidade de ser realizada uma greve devido à não votação da proposta que define um piso salarial da categoria.
Arquivo - Janine Moraes
Vaccarezza: piso salarial de policiais deve ser discutido com governadores eleitos.O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse nesta quarta-feira que a greve é um direito legítimo dos trabalhadores, mas, no caso de policiais, exige cuidados por tratar-se "de servidores armados".
O comentário foi em resposta ao alerta feito hoje pelos líderes partidários, que, em reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chamaram a atenção para a possibilidade de policiais e bombeiros fazerem uma greve geral, no início do governo de Dilma Rousseff, caso as PECs 300/08 e 446/09 não sejam aprovadas.
As PECs estabelecem piso salarial nacional para policiais e bombeiros militares. Na opinião de Vaccarezza, o assunto deve ser discutido entre os governadores e a presidente eleita, no ano que vem, uma vez que são os estados que arcarão com o aumento das despesas.
Busca de alternativas
Participante da reunião com o presidente Lula, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) confirmou a ameaça de greve e disse ser necessário encontrar uma alternativa para votar a PEC ainda este ano. "Não pode aumentar o salário mínimo, não pode aumentar o salário da polícia, mas os deputados querem ganhar igual juízes", provocou.
Segundo o líder do governo, cálculos do Ministério do Planejamento mostram que, se o salário de todos os policiais e bombeiros militares fosse equiparado ao pago em Sergipe - de R$ 3,2 mil, "o rombo seria de mais de R$ 40 bilhões".
No áudio da reunião com o presidente Lula, divulgado para a imprensa, alguns deputados pedem a aprovação do projeto que legaliza os bingos (PL 1986/03) e destinação dos recursos arrecadados com essa atividade para a saúde. Segundo Vaccarezza, caso haja acordo entre os líderes partidários, é possível votar o texto ainda neste ano.
Reportagem - Maria Neves e Carol Siqueira
Edição - Newton Araújo
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