Combate ao tráfico de drogas e fim dos cabos eleitorais na polícia são metas; "Quartel não é lugar de política", dispara
29/11/2010 18h33
Durante cerca de 30 minutos, o futuro comandante geral da Polícia Militar, coronel Marielton Francisco dos Santos, e os demais nomes anunciados para o comando da PM estiveram à disposição da imprensa para entrevista coletiva nesta tarde, em Palmas. Coronel Marielton foi o nome escolhido pelo governador eleito Siqueira Campos (PSDB) para comandar a polícia no Tocantins a partir de janeiro de 2011.
Outros três nomes anunciados foram o do tenente coronel Jefferson Fernandes Gadelha, para o cargo de subcomandante geral; o coronel Luiz Cláudio Benício – que ocupará o a chefia da Casa Militar; e o do tenente coronel Alfrenésio Martins Feitosa, subchefe da Casa Militar e chefe da segurança do governador.
Na entrevista, o futuro comandante afirmou que considera importante a divulgação dos nomes com antecedência, para garantir melhor planejamento. Ele adiantou que são várias as ações que terão que ser desenvolvidas a partir de 1º de janeiro e que uma missão difícil a ser enfrentada é o combate ao tráfico de drogas. Assunto, segundo disse, que tem afligido a população. O futuro comandante afirmou que já estão sendo desenvolvidos estudos no sentido de acabar com o tráfico no Estado.
Além disso, apontou como grandes desafios para a sua gestão o fortalecimento das fronteiras do Estado, visando criar barreiras e evitar a entrada de drogas, criminosos entre outros. Para isso, apontou o batalhão rodoviário como peça fundamental para alcançar a meta.
Outro ponto que apontou como missão é o fortalecimento das cidades pólos, sedes de regiões administrativas (definidas no plano de governo do então candidato Siqueira Campos) como estratégia para contribuir com a diminuição da criminalidade.
Relação com a Polícia Civil
Questionado como será a relação da PM com a Polícia Civil, o próximo comandante adiantou que buscará fazer como que seja o melhor relacionamento possível. Ele defendeu que no campo da Segurança Pública ”não é admissível vaidades”. “Temos que somar esforços”, frisou adiantando que vai buscar contato com a Polícia Federal, Civil, Rodoviária federal e cidadania e Justiça a fim de uma atuação conjunta. “Não há lugar para vaidades ou disputas pessoais”, enfatizou.
Política no quartel
“Quartel não é lugar de fazer política”. A declaração partiu do coronel Marielton ao falar sobre a questão levantada pelo porta-voz do governo eleito, que disse que o próximo governo não quer política partidária na polícia. Segundo o comandante escolhido, “policial existe para atuar na segurança e não para ser cabo eleitoral”. Ele frisou que Siqueira não quer que policiais façam política “nem para um lado nem outro”. Para atingir esse objetivo – evitar a influencia política na polícia -, Marielton disse que apenas vai cumprir a lei e o regimento da classe que, segundo comentou, são bem claros com relação ao assunto.
Serviço de inteligência
Outra demanda para sua gestão, considerada fundamental para o novo comandante, é fortalecer o serviço de Inteligência da PM no Estado. Para ele, hoje o sistema existe e funciona, mas de forma muito burocrática. “Funciona, mas não como deveria”, disse. Ele pretende promover uma reestruturação no setor.
Questão financeira
Questionado sobre os problemas financeiros do Estado e os impactos disso para a Segurança, coronel Marielton não entrou no mérito do assunto, mas afirmou que no período de 30 dias haverá um planejamento para garantir a operacionalidade da PM. “Independente dos problemas existentes, no dia 1º de janeiro a Polícia Militar vai estar trabalhando nas ruas”, afirmou.
Ele anunciou também que para o próximo ano pretende fortalecer a rnda itinerante da Companhia e Operações Especiais.
Relação com a classe
O futuro comandante disse que o governador eleito já afirmou que todos os direitos concedidos aos policiais tocantinenses, dentro da lei, serão mantidos. Sobre como será a sua relação com a tropa, afirmou que buscará valorizar os PMs através de lei que valorize os “bons policiais”. “Aquele que tiver merecimento será promovido”, afirmou.
Em meio a elogios, disse que o Estado tem um efetivo muito bom, o que seria é elemento favorável para a segurança pública.
A entrevista foi interrompida por volta de 16h40 pela chegada do governador eleito, Siqueira campos ao local.
Também estiveram presentes o deputado estadual Marcelo Lelis (PV) e presidente do PSDB, Ernani Siqueira. Eduardo Siqueira Campos (PSDB), que presidente a equipe de transição, compareceu ao local apenas no finalzinho da entrevista.
(Patrícia Saturno - Da Redação)
Outros três nomes anunciados foram o do tenente coronel Jefferson Fernandes Gadelha, para o cargo de subcomandante geral; o coronel Luiz Cláudio Benício – que ocupará o a chefia da Casa Militar; e o do tenente coronel Alfrenésio Martins Feitosa, subchefe da Casa Militar e chefe da segurança do governador.
Na entrevista, o futuro comandante afirmou que considera importante a divulgação dos nomes com antecedência, para garantir melhor planejamento. Ele adiantou que são várias as ações que terão que ser desenvolvidas a partir de 1º de janeiro e que uma missão difícil a ser enfrentada é o combate ao tráfico de drogas. Assunto, segundo disse, que tem afligido a população. O futuro comandante afirmou que já estão sendo desenvolvidos estudos no sentido de acabar com o tráfico no Estado.
Além disso, apontou como grandes desafios para a sua gestão o fortalecimento das fronteiras do Estado, visando criar barreiras e evitar a entrada de drogas, criminosos entre outros. Para isso, apontou o batalhão rodoviário como peça fundamental para alcançar a meta.
Outro ponto que apontou como missão é o fortalecimento das cidades pólos, sedes de regiões administrativas (definidas no plano de governo do então candidato Siqueira Campos) como estratégia para contribuir com a diminuição da criminalidade.
Relação com a Polícia Civil
Questionado como será a relação da PM com a Polícia Civil, o próximo comandante adiantou que buscará fazer como que seja o melhor relacionamento possível. Ele defendeu que no campo da Segurança Pública ”não é admissível vaidades”. “Temos que somar esforços”, frisou adiantando que vai buscar contato com a Polícia Federal, Civil, Rodoviária federal e cidadania e Justiça a fim de uma atuação conjunta. “Não há lugar para vaidades ou disputas pessoais”, enfatizou.
Política no quartel
“Quartel não é lugar de fazer política”. A declaração partiu do coronel Marielton ao falar sobre a questão levantada pelo porta-voz do governo eleito, que disse que o próximo governo não quer política partidária na polícia. Segundo o comandante escolhido, “policial existe para atuar na segurança e não para ser cabo eleitoral”. Ele frisou que Siqueira não quer que policiais façam política “nem para um lado nem outro”. Para atingir esse objetivo – evitar a influencia política na polícia -, Marielton disse que apenas vai cumprir a lei e o regimento da classe que, segundo comentou, são bem claros com relação ao assunto.
Serviço de inteligência
Outra demanda para sua gestão, considerada fundamental para o novo comandante, é fortalecer o serviço de Inteligência da PM no Estado. Para ele, hoje o sistema existe e funciona, mas de forma muito burocrática. “Funciona, mas não como deveria”, disse. Ele pretende promover uma reestruturação no setor.
Questão financeira
Questionado sobre os problemas financeiros do Estado e os impactos disso para a Segurança, coronel Marielton não entrou no mérito do assunto, mas afirmou que no período de 30 dias haverá um planejamento para garantir a operacionalidade da PM. “Independente dos problemas existentes, no dia 1º de janeiro a Polícia Militar vai estar trabalhando nas ruas”, afirmou.
Ele anunciou também que para o próximo ano pretende fortalecer a rnda itinerante da Companhia e Operações Especiais.
Relação com a classe
O futuro comandante disse que o governador eleito já afirmou que todos os direitos concedidos aos policiais tocantinenses, dentro da lei, serão mantidos. Sobre como será a sua relação com a tropa, afirmou que buscará valorizar os PMs através de lei que valorize os “bons policiais”. “Aquele que tiver merecimento será promovido”, afirmou.
Em meio a elogios, disse que o Estado tem um efetivo muito bom, o que seria é elemento favorável para a segurança pública.
A entrevista foi interrompida por volta de 16h40 pela chegada do governador eleito, Siqueira campos ao local.
Também estiveram presentes o deputado estadual Marcelo Lelis (PV) e presidente do PSDB, Ernani Siqueira. Eduardo Siqueira Campos (PSDB), que presidente a equipe de transição, compareceu ao local apenas no finalzinho da entrevista.
(Patrícia Saturno - Da Redação)
Fonte: Jornal stylo http://www.jornalstylo.com.br/noticia.php?l=440af263f884f3d26756591fd2cd02ca
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