E agora, companheiro?
Encerrada a fase de aplausos, merecidos, às Forças Armadas, da globalização visual da reconquista de parte dos territórios tomados pelos traficantes no Rio e das manifestações de agradecimento da população aos governos estadual e federal, chegou o momento de se pensar, e fazer, uma varredura ética e moral nas polícias civil e militar para que se tente extirpar a corrupção institucional, aquela que ajuda a fortalecer o crime organizado nos Estados.
Não se pode imaginar tantos recursos gastos com a estratégia de guerra usada no Rio, com a convocação de centenas de militares e a mobilização de equipamentos potentes caso os governos não coloquem um ponto final na corrupção policial. A que empurra as corporações militares à degradação moral, que desrespeita os direitos humanos e se soma às milícias e grupos de extermínio.
Já que os governadores mataram a PEC 300, preferindo pagar vergonhosos salários aos policiais, é preciso que os governos impeçam que os mesmos sejam empurrados para o subemprego ou, o que quase sempre acontece, para a segurança ilegal. Que se impeça o malfeito oferecendo condições seguras de trabalho e remuneração digna aos policiais.
Está na hora de o País tratar com seriedade a insegurança que atinge a todos, sem distinção de sexo, raça, idade ou classe social. Após a tragédia anunciada no Rio não se pode mais admitir que o discurso do combate à violência e às drogas sirva apenas para se garantir bons índices de aprovação. Ou o País corre o risco de achar que tanto esforço nos morros foi apenas uma farsa.
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Publicado em 30.11.2010
Não se pode imaginar tantos recursos gastos com a estratégia de guerra usada no Rio, com a convocação de centenas de militares e a mobilização de equipamentos potentes caso os governos não coloquem um ponto final na corrupção policial. A que empurra as corporações militares à degradação moral, que desrespeita os direitos humanos e se soma às milícias e grupos de extermínio.
Já que os governadores mataram a PEC 300, preferindo pagar vergonhosos salários aos policiais, é preciso que os governos impeçam que os mesmos sejam empurrados para o subemprego ou, o que quase sempre acontece, para a segurança ilegal. Que se impeça o malfeito oferecendo condições seguras de trabalho e remuneração digna aos policiais.
Está na hora de o País tratar com seriedade a insegurança que atinge a todos, sem distinção de sexo, raça, idade ou classe social. Após a tragédia anunciada no Rio não se pode mais admitir que o discurso do combate à violência e às drogas sirva apenas para se garantir bons índices de aprovação. Ou o País corre o risco de achar que tanto esforço nos morros foi apenas uma farsa.
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