Militares cobram melhorias nas condições de trabalho
Servidores da ALE querem receber o 13º e os salários de dezembro
Em pleno final de ano o governador Teotônio Vilela(PSDB) enfrenta nada menos que dois episódios ruins: o aquartelamento de PMs na capital e uma paralisação nas atividades da ALE que impede aprovação da LOA 2014.
Os sinais do tempo e dos servidores não indicam para boas novas em 2014 quando Vilela pensa em ser candidato ao senado, mesmo enfrentando a Collor de Mello que sai de Maceió com uma rejeição muito grande.
Em reivindicação à falta de condições de trabalho, alguns batalhões da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros continuam paralisados na manhã desta quarta-feira (17). A redução do efetivo nas ruas provocou carência no atendimento de ocorrências policiais.
No início da manhã de hoje um homicídio no bairro do Vergel do Lago foi registrado pelo Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods), mas por conta de condutores para viaturas, os militares do 1º Batalhão não atenderam a ocorrência. Em contato com o Ciods, o Cada Minuto foi informado que a Polícia Civil está ajudando nos trabalhos. No caso do Vergel, uma equipe da Delegacia de Homicídios foi acionada.
Outro agravante diz respeito ao apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), já que sem apoio policial, a equipe não se desloca em casos de socorrer vítimas de crime violento.
No 1º Batalhão da Polícia Militar, as viaturas não circulam desde a noite de ontem devido à falta de capacitação dos motoristas para conduzir os veículos. O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoa (ASSMAL), subtenente Teobaldo de Almeida, ressaltou que “os motoristas devem ser capacitados com o curso de direção defensiva. Caso contrário não sairão às ruas”.
No 1º Batalhão da Polícia Militar, as viaturas não circulam desde a noite de ontem devido à falta de capacitação dos motoristas para conduzir os veículos. O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoa (ASSMAL), subtenente Teobaldo de Almeida, ressaltou que “os motoristas devem ser capacitados com o curso de direção defensiva. Caso contrário não sairão às ruas”.
Militares do Batalhão da Radiopatrulha também aderiram à Operação e não circulam nesta manhã.
A decisão dos servidores foi divulgada pelos presidentes da Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa (Assala) e do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Legislativo (STPLAL), Luciano Vieira, que se reuniram nesta terça com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Na conversa com o chefe do Executivo, os líderes sindicais apelaram para que o pedido da presidente da Mesa Diretora da ALE, deputada Flávia Cavalcante (PMDB), a fim de liberação de uma verba suplementar seja atendida.
De acordo com o presidente da Assala, Eduardo Fernandes, Vilela não sinalizou com a possibilidade de liberação do dinheiro para que a Assembleia Legislativa possa pagar o salário de dezembro e o décimo-terceiro de 2013. “O governador disse que vai conversar com os responsáveis pelas finanças do Estado, mas não confirmou o atendimento do pleito. Então, diante disso, decidimos pela paralisação até que haja dinheiro em caixa para que a Assembleia pague nossos vencimentos”, afirmou Fernandes. “O governador confirmou que o Executivo fará o pagamento do benefício natalino amanhã, o Tribunal de Contas e os demais poderes devem pagar até sexta e os únicos servidores públicos que não serão contemplados são os da Assembleia, mais uma vez”, protestou Eduardo Fernandes.
Ele acrescentou que nesta quarta-feira (18), a partir das 9h, a associação e o sindicato devem realizar uma assembleia conjunta com os servidores na porta do Legislativo estadual para deliberar pelo encaminhamento a ser dado pela categoria após a paralisação. Eduardo Fernandes disse, ainda, que os servidores também pressionam para garantir o pagamento de resíduos e folas salariais atrasadas, conforme acerto mantido com a Mesa Diretora da Casa.
Além de Fernandes e Luciano Vieira, também participaram da reunião com o governador a presidente interina da ALE, deputada Flávia Cavalcante, do secretário da Mesa, deputado Ronaldo Medeiros e o secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado.
Fonte: Correio do Povo de Alagoas/com agências
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