Soldado internado após teste da PM teria usado anabolizante de cavalo
Fontes ligadas ao Varela Notícias afirmam que o policial tomou uma dose quatro vezes maior que o corpo aguenta
O laudo da Polícia Militar (PM), que vai comprovar se os dois policiais mortos e os dois que estão internados, em estado grave, usaram algum tipo de medicação ou substância para melhorar o condicionamento físico ainda não saiu, mas fontes ligadas ao Varela Notícias afirmam que Paulo David Capinam, 26, lotado na 81ª CIPM, em Itinga, utilizou uma dose de anabolizante quatro vezes maior que o corpo humano pode suportar.
O soldado está internado no Hospital São Rafael, desde o dia 16 de dezembro, quando passou mal durante o exame físico do Curso de Operações Policiais Especiais (Copes), porta de entrada para o Batalhão da Polícia de Choque da Polícia Militar. Durante a atividade, os 67 candidatos precisavam correr 10 km em 60 minutos, no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas. Na corrida, eles usavam calça do fardamento e coturno.
Segundo a fonte, que não quer ser identificada, o policial ainda está vivo porque goza de boa saúde e por ter recebido atendimento especializado de uma equipe do Hospital Albert Ainsten, de São Paulo, ainda no primeiro dia, que foi transferido para o Hospital São Rafael. “Apesar de não estar mais na UTI, Paulo está tendo febre e isso preocupa os médicos da unidade de saúde”, destacou a fonte.
A fonte ainda declarou, que o medicamento usada pelo soldado é o mesma que a utilizada para fortalecer cavalos de corrida. “Com certeza o rapaz vai ficar com sequelas neurológicas e hepáticas”, lamentou ao finalizar sua conversa com o repórter do Varela Notícias.
Mortes
A primeira morte, do soldado Manoel dos Reis Freitas Júnior, aconteceu na terça-feira (17), no Hospital Aeroporto. Manoel era lotado na 4ª CIPM, em Macaúbas, na Chapada. O segundo a morrer foi Luciano Fiuza, 29 anos, lotado no 12º Batalhão (Camaçari), no dia (18). Já o tenente Joserrise Mesquita de Barros, 30 anos, lotado na Cipe-Cerrado, estava em estado grave, porém estável, na mesma unidade hospitalar.
Após a divulgação da morte do membro da corporação, a PM informou que o laudo médico apresentou quadro de insuficiência renal, sendo acometido por uma parada cardíaca. Já o secretário de Segurança Pública, Mauricio Barboza, que suspendeu o curso, o inquérito vai apurar se houve excesso tanto por parte dos candidatos – neste caso, se houve uso de substâncias química antes do exame – quanto ao suposto exagero no treinamento. “Vamos investigar todos os fatos, tanto da administração quanto as condutas individuais dos candidatos”, declarou.
Fonte: Varela Noticias
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