Na estreia no cargo da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti patinou. Contra as expectativas, Ideli não compareceu ontem (14) ao almoço com os líderes da base na Câmara, deixando-os irritados. Para tentar diminuir o estrago, a ministra convidou os aliados, no final da tarde, para um encontro no Palácio do Planalto. O novo comando político do governo começou debaixo de muita desconfiança, principalmente na Câmara. Os líderes cobram resultados concretos das demandas paradas no Palácio do Planalto.
Em contraste com a ausência de Ideli, o ex-articulador político Luiz Sérgio, presente no encontro, foi aplaudido pelos líderes. Recém deslocado para a pasta da Pesca, Luiz Sérgio sempre participou das reuniões dos líderes da base realizadas durante almoço às terças-feiras. Hoje, ele agradeceu o apoio que recebeu dos aliados. “A ministra tem de entender que o Legislativo não é o Senado. Se ela acha que o Legislativo é o Senado, está enganada”, reclamou o líder do PTB, Jovair Arantes (GO).
Com receio do comportamento da base, o governo trabalha para esvaziar a Câmara até o final deste mês, usando as festas juninas como pretexto para não haver votações. A estratégia é impedir que chegue ao plenário uma agenda considerada “espinhosa” pelo governo Dilma Rousseff. No almoço, os líderes decidiram insistir em duas propostas: a emenda constitucional que cria um piso salarial nacional para os policiais civis, militares e bombeiros (conhecida por PEC 300) e a regulamentação dos gastos com a saúde definidos pela emenda constitucional 29, sem a criação de uma nova contribuição.
A pressão pela votação desses projetos se repetiu na reunião de todos os líderes partidários com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Para fugir da votação da PEC 300, Maia anunciou a criação de uma comissão para estudar o projeto. A proposta foi, no entanto, bombardeada pela oposição. “Essa emenda já foi votada em primeiro turno e não pode mais ser alterada. Não há mais o que discutir apenas votar sim ou não”, disse o líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (ACM).
A ideia é votar hoje a medida provisória com a inclusão da proposta que muda as regras de licitação para obras da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “A semana que vem tem as tradicionais festas juninas, então, a tendência é que tenhamos dificuldades em ter votações”, afirmou Maia. Depois, o Planalto vai investir na aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece os parâmetros para a elaboração do Orçamento de 2012.
Os deputados estão tentando articular a votação de projeto de lei que anistia os 434 bombeiros do Rio de Janeiro, acusados pelo Ministério Público por crime de motim. A votação da proposta esbarra, no entanto, na pauta trancada da Câmara por um projeto que tramita em regime de urgência por determinação do governo. “Não vamos tirar a urgência do projeto”, garantiu o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza.
FESTA JUNINA
Com receio do comportamento da base, o governo trabalha para esvaziar a Câmara até o final deste mês, usando as festas juninas como pretexto.
Em contraste com a ausência de Ideli, o ex-articulador político Luiz Sérgio, presente no encontro, foi aplaudido pelos líderes. Recém deslocado para a pasta da Pesca, Luiz Sérgio sempre participou das reuniões dos líderes da base realizadas durante almoço às terças-feiras. Hoje, ele agradeceu o apoio que recebeu dos aliados. “A ministra tem de entender que o Legislativo não é o Senado. Se ela acha que o Legislativo é o Senado, está enganada”, reclamou o líder do PTB, Jovair Arantes (GO).
Com receio do comportamento da base, o governo trabalha para esvaziar a Câmara até o final deste mês, usando as festas juninas como pretexto para não haver votações. A estratégia é impedir que chegue ao plenário uma agenda considerada “espinhosa” pelo governo Dilma Rousseff. No almoço, os líderes decidiram insistir em duas propostas: a emenda constitucional que cria um piso salarial nacional para os policiais civis, militares e bombeiros (conhecida por PEC 300) e a regulamentação dos gastos com a saúde definidos pela emenda constitucional 29, sem a criação de uma nova contribuição.
A pressão pela votação desses projetos se repetiu na reunião de todos os líderes partidários com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Para fugir da votação da PEC 300, Maia anunciou a criação de uma comissão para estudar o projeto. A proposta foi, no entanto, bombardeada pela oposição. “Essa emenda já foi votada em primeiro turno e não pode mais ser alterada. Não há mais o que discutir apenas votar sim ou não”, disse o líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (ACM).
A ideia é votar hoje a medida provisória com a inclusão da proposta que muda as regras de licitação para obras da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “A semana que vem tem as tradicionais festas juninas, então, a tendência é que tenhamos dificuldades em ter votações”, afirmou Maia. Depois, o Planalto vai investir na aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece os parâmetros para a elaboração do Orçamento de 2012.
Os deputados estão tentando articular a votação de projeto de lei que anistia os 434 bombeiros do Rio de Janeiro, acusados pelo Ministério Público por crime de motim. A votação da proposta esbarra, no entanto, na pauta trancada da Câmara por um projeto que tramita em regime de urgência por determinação do governo. “Não vamos tirar a urgência do projeto”, garantiu o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza.
FESTA JUNINA
Com receio do comportamento da base, o governo trabalha para esvaziar a Câmara até o final deste mês, usando as festas juninas como pretexto.
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