Foto: Agência Estado
Bombeiros acamparam em frente da sede da Assembleia Legislativa do Rio
A Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) ainda não foi comunicada da prisão de 439 bombeiros acusados de terem invadido o Quartel Central da corporação na noite da última sexta-feira (3).
Segundo a assessoria de imprensa do TJ-RJ, de acordo com o Código Penal Militar, o prazo para a comunicação à Justiça de prisões em flagrante é de 24 horas. Os bombeiros foram presos no sábado (4). Esgotado o tempo para a comunicação, a prisão passa a ser ilegal e os prejudicados podem requerer o pedido de liberdade, de acordo com o TJ. A decisão de prender os bombeiros foi do próprio governo estadual.
Após a invasão ao quartel central e várias horas de negociação, o Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) invadiu a unidade. Houve confronto e bombas de efeito moral foram atiradas. Os bombeiros se entregaram e foram levados para um quartel da corporação em Jurujuba, em Niterói.
Cerca de 30 homens do Corpo de Bombeiros passaram a madrugada desta segunda-feira (6) acampados em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em mais um ato de protesto.
Foto: André Teixeira/Agência O Globo
Na última sexta-feira, os manifestantes forçaram o portão principal do Quartel Central para entrar
A categoria, que reivindica aumento do piso salarial dos atuais R$ 950 para R$ 2 mil e melhores condições de trabalho, também pede a libertação dos 439 militares
O secretário estadual da Casa Civil, Regis Fichtner, disse hoje que as conversas com os bombeiros foram encerradas após o episódio no quartel.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, chamou de "vândalos e irresponsáveis" os bombeiros que invadiram a unidade.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/justica+militar+nao+foi+comunicada+da+prisao+de+439+bombeiros/n1597008427403.html
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