segunda-feira, 6 de junho de 2011
Ladrões descobrem produto para limpar nota manchada, diz polícia
Os criminosos envolvidos em ataques a caixa eletrônicos estão usando uma substância para remover as manchas de notas de terminais explodidos. A informação foi dada pelo diretor do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), Nelson Silveira Guimarães, nesta segunda-feira (6).
A nova técnica foi encontrada em uma casa da favela do Jardim Robru, na zona leste de São Paulo, onde dois homens foram presos. Pela manhã, cinco homens foram detidos na capital paulista, no total, durante a operação Caixa Preta.
As manchas rosadas eram uma forma encontrada pelos bancos de identificar cédulas roubadas. De acordo com Guimarães, o produto foi encaminhado para a perícia.
- A substância foi localizada dentro de um filtro de água, na cozinha dessa casa. Ainda não sabemos do que se trata.
Com a dupla – um servente de 31 anos e um pintor de 30 – também foram encontradas munições e uma espingarda calibre 12.
Além dos dois presos na zona leste, dois homens foram detidos na zona norte e um na zona oeste de São Paulo.
Entre os presos está um foragido da Justiça desde agosto de 2009, que cumpria pena em regime semi-aberto no presídio de Pirajuí. Segundo Guimarães, os demais suspeitos também têm passagem pela polícia.
Cajamar
O diretor do Deic afirmou que o homem detido na favela São Remo, na zona oeste, é suspeito de ter participado do ataque a uma agência bancária em Cajamar, na Grande SP, em que três caixas foram explodidos.
- Verificamos que alguns carros estão com essa pessoa. Um deles é um Vectra blindado e roubado que, provavelmente, foi usado no ataque de Cajamar.
Com o suspeito, também foram encontrados um Ecosport, também roubado, e um Fiesta com o chassi adulterado. Na operação, a polícia também apreendeu duas pistolas, relógios, joias, 2 kg de maconha e 1 kg de cocaína.
De acordo com o delegado, 31 pessoas já foram presas por envolvimento neste tipo de crimes. Entre os suspeitos há policiais militares, mas Guimarães não informou quantos eles são. Pelo menos cem pessoas estão sendo investigadas.
FONTE: R7
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