Informação policial e Bombeiro Militar

domingo, 14 de julho de 2013

Oia os meninos da Papai oia! O filho do Presidente também trabalha na Globo, logo talento não se discute.


Filhas de ministros do STF disputam altos cargos no Judiciário mesmo sem experiência


Folha de São Paulo

14/07/2013 - 00h55

LEANDRO COLON
DIÓGENES CAMPANHA
DE SÃO PAULO
Para o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), a advogada Marianna Fux, 32, é "respeitada" e "brilhante".
Na avaliação de Ophir Cavalcante, ex-presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o currículo da colega Leticia Mello, 37, "impressiona".
A mesma opinião tem o experiente advogado José Roberto Batocchio: "É uma advogada com intensa militância, integra um grande escritório, com ampla atuação no Rio".
Meses atrás, o mais novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, exaltou as qualidades de Leticia numa carta enviada a desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, com jurisdição no Rio e no Espírito Santo. Em troca, ela prestigiou a posse dele no STF.
As duas advogadas são filhas de ministros do Supremo. Com poucos anos de advocacia, estão em campanha para virar desembargadoras, juízas da segunda instância.
Filha do ministro Luiz Fux, Marianna lidera as apostas para substituir o desembargador Adilson Macabu, que se aposenta no Tribunal de Justiça do Rio nesta semana.
Se for bem sucedida, ela terá um salário de R$ 25,3 mil e regalias como carro oficial e gabinete com assessores.
Filha do ministro Marco Aurélio Mello, Letícia pode conseguir coisa parecida. Ela foi a mais votada numa lista submetida à presidente Dilma Rousseff para o preenchimento de uma vaga no TRF do Rio.
Leticia é mais experiente do que Marianna. Formou-se em 1997 e trabalha num escritório de prestígio. É considerada no meio jurídico uma advogada promissora, mas que dificilmente chegaria tão cedo a uma lista tríplice se o pai não estivesse no STF.
Pedro Ladeira/Folhapress/Isaac Markman
Montagem com as advogadas Leticia Mello (à esq.), filha do ministro Marco Aurélio Mello, e Marianna Fux, filha do ministro Luiz Fux
Montagem com as advogadas Leticia Mello (à esq.), filha do ministro Marco Aurélio Mello, e Marianna Fux, filha do ministro Luiz Fux
Em entrevista à Folha, Marco Aurélio saiu em defesa da filha: "Se ser novo apresenta algum defeito, o tempo corrige". Ele procurou desembargadores para tratar da indicação da filha, mas nega ter pedido qualquer coisa. "Jamais pedi voto, só telefonei depois que ela os visitou para agradecer a atenção a ela".
No TJ do Rio, há registro de apenas cinco processos em que Leticia atuou. No TRF, onde ela quer ser desembargadora, não há menção. Leticia formou-se no Centro Universitário de Brasília e não tem cursos de pós-graduação.
"Há muitos que têm diversos canudos debaixo do braço e deixam a desejar", diz Marco Aurélio. "É pecado [a indicação]? É justo que nossos filhos tenham que optar por uma vida de monge?"
Leticia e Marianna disputam vagas do chamado quinto constitucional, reservadas a juízes indicados pela OAB.
O ministro Fux foi desembargador do TJ do Rio no início da carreira e conhece quem pode ajudar sua filha. A votação no tribunal deverá ser aberta. Um integrante do TJ diz que isso pode criar constrangimento, se algum ex-colega de Fux quiser se opor à escolha da sua filha.
Marianna formou-se há dez anos pela Universidade Cândido Mendes, no Rio, e seu currículo exibe uma pós-graduação em Teoria das Obrigações e Prática Contratual pela Fundação Getúlio Vargas.
A FGV informou à Folha que não se trata de pós-graduação, mas de um curso de extensão universitária de quatro meses. Marianna atuou em apenas seis processos no TJ do Rio: um sobre extravio de bagagem, os demais sobre espólio e dano moral.
Em abril deste ano, o advogado Sérgio Bermudes, que é amigo de Fux e emprega Marianna, organizou uma festa para comemorar o aniversário do ministro. Os desembargadores do TJ foram convidados, mas Fux cancelou o evento após sofrer críticas.
O presidente da OAB do Rio, Felipe Santa Cruz, diz que ainda não foi aberta a lista para a qual Marianna poderá ser indicada. "Não posso me manifestar sobre algo que não existe ainda", afirmou, sem negar a movimentação a favor da advogada.
Leticia Mello tem dois adversários mais experientes na lista submetida a Dilma: os advogados Luiz Henrique Alochio, 43, e Rosane Thomé, 52.
Eles preferem evitar a polêmica. "Espero que seja escolhido o melhor avaliado do ponto de vista da meritocracia", diz Alochio. "Não tenho grandes expectativas. A nomeação é tão sem critério, aleatória", afirma Rosane, que tem 30 anos de advocacia.
Procurada, Leticia disse que não se manifestaria sobre o assunto. Marianna e seu pai não responderam aos pedidos de entrevista da Folha.
Editoria de Arte/Folhapress

  1. Luiz Canedo (600)
    (07h22) há 6 horas
    Esta é a cara do NEPOTISMO sendo praticada sistematicamente nos Três Poderes da República. Até quando ??? Com um currículo medíocre e um padrinho "poderoso", é possível ocupar relevantes cargos na administração pública brasileira. Neste caso o que vale é o famoso : Q I ( quem indicou )... A corrupção e o nepotismo estão intimamente entrelaçados, derrubando a credibilidade e a eficiência de nossas instituições públicas.
    O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
  2. Zé (131)
    (05h31) há 7 horas
    MEUS DOIS FILHOS TÊM CURRICULUM MUITO MELHORES (EXCETO NO QUESITO QUALIFICAÇÕES PATERNAS) E AINDA ESTÃO LUTANDO PARA PASSAR EM CONCURSO PÚBLICO PARA GANHAR UNS R$ 4.000,00. VIVA O BRASIL!
    O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
  3. Zanoni (769)
    (06h31) há 6 horas
    Vamos inserir nas reivindicações - Eleições para esses postos. Só assim acaba esse modelo arcaico e corrupto. Ora, M Aurélio telefonou só p agradecer a gentileza do colega por receber... Vá te catar, M Aurélio. Não somos idio.tas. Está na linha do gestor público denunciado à Justiça mas continuar no cargo. Aqui o interessado (Pai), não está denunciado, mas é óbvio que irá agir no sentido de algo que não é republicano. Tão elevados conceitos profissionais... Que continuem advogadas. Ganham mais.
    O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

Um comentário:

  1. È BRINCADEIRA O PAÍS PEDINDO SERIEDADE, PÓREM VEM MAIS UMA DESTA DO PODER JUDICIARIO , PESSOAS SEM CONDIÇÕES DE EXERCER UM JULGAMENTO DE CONFLITO ENTRE UM GATO E UM RATO, E JÁ QUE EXERCER UM CARGO DE RESPOSABILIDADE, NÃO DA PARA DEIXAR ISTO PARA LAR, VAMOS REPUDIAR ESTE TIPO DE PALHADA, BASTA.

    ResponderExcluir

O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.