Policiais Militares do Norte do RJ usam colete à prova da balas vencido
Equipamentos venceram no último dia 25 de julho. PM diz que novos coletes já foram comprados.
Por Priscilla Alves
Do G1 Norte Fluminense
No norte do estado do Rio de Janeiro, os coletes à prova de bala usados pela Polícia Militar estão com o prazo de validade vencido. Os equipamentos venceram no último dia 25 de julho e as novas unidades foram compradas, mas ainda não foram entregues pela empresa que venceu a licitação.
Segundo o comando do 8º Batalhão de Polícia Militar de Campos, os coletes com prazo de validade vencida foram recolhidos, mas há policiais militares que preferem utilizá-los mesmo assim. Por isso, o comando pede que os policiais assinem um termo de responsabilidade para poder utilizar o equipamento.
Atualmente, o uso do colete balístico não é obrigatório no Estado do Rio de Janeiro, desde que causou polêmica há dois anos, durante a greve da corporação. Na ocasião, os policiais também usavam coletes vencidos e cobraram da corporação novos coletes. A decisão de não obrigatoriedade foi publicada no Boletim Interno da PM.
Apesar da não obrigatoriedade, a maioria dos policiais utiliza o acessório para segurança pessoal. Os coletes têm validade de cinco anos.
Apesar da não obrigatoriedade, a maioria dos policiais utiliza o acessório para segurança pessoal. Os coletes têm validade de cinco anos.
Coletes novos podem demorar até quatro meses para chegar
A assessoria de imprensa da Polícia Militar do Estado informou que apesar do prazo de validade expirado, não significa que os coletes estejam inválidos. A nota, enviada por email informou, ainda, que o comando da Corporação já está providenciando a aquisição de 8. 541 unidades de colete balístico com proteção a disparos de calibre 762 (fuzil).
Também em nota, a Secretaria de Estado de Segurança afirmou que a licitação para os novos coletes foi realizada no dia 23 de julho, dois dias antes do vencimento dos equipamentos, e as empresas vencedoras tem o prazo de 120 dias para entrega. Sobre o atraso, a assessoria não se pronunciou.
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