Cerca de 100 policiais civis se reuniram para protestar em frente à Casa do Governador, em Florianópolis, na manhã desta segunda-feira (29). Por volta das 11h20 os policiais estavam reunidos no local, segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol-SC).
A partir das 8h desta segunda-feira (29), a Polícia Civil de Santa Catarina entrou em greve por tempo indeterminado. A categoria decidiu pela paralisação em assembleia realizada no sábado (27).
A categoria informou que será mantido o atendimento com 30% do efetivo em casos considerados graves, conforme a lei. Segundo o Sinpol-SC, dados oficiais mostram que desde 2007, a corporação perdeu quase mil policiais, o que faz com que o efetivo seja praticamente o mesmo de 30 anos atrás.
O Sindicato afirmou que, dessa forma, a polícia civil catarinense atua, apenas, com metade do efetivo considerado ideal. Somado a esse quadro, estão, de acordo com a categoria, os baixos salários, defasados há mais de 10 anos e considerado um dos piores entre as polícias civis de todo o país.
"Até agora, só nos foram apresentadas propostas salariais totalmente desproporcionais às nossas atividades, que são de caráter técnico-jurídico. Nossa situação salarial é calamitosa e a paciência acabou", disse o presidente do Sinpol-SC, Anderson Amorim.