Publicado em: 10-05-2012 | Por: Inaldo Sampaio |
Uma reunião de rotina que ocorria na manhã de hoje na Secretaria de Planejamento e Gestão, na Rua da Aurora, de monitoramento dos dados do “Pacto pela Vida” foi bruscamente interrompida pelo suicídio do tenente-coronel Marinaldo de Lima Silva, comandante do 13º Batalhão da PM, na capital.
As versões sobre o suicídio do militar é que ainda são desencontradas. Segundo as primeiras informações, ele teria se suicidado devido a problemas pessoais ligados a questão de dívidas.
Outras dizem que ele vinha sendo cobrado pela Secretaria de Defesa Social porque a unidade que estava sob o seu comando não vinha atingindo as metas em relação à queda do número de homicídios.
Em linhas gerais, o fato teria se dado da seguinte forma:
I- O tenente coronel estava de férias e foi à Secretaria de Planejamento e Gestão onde estava se realizando uma reunião de monitoramento do “Pacto pela Vida”.
II- Uma versão diz que ele foi chamado para a reunião, mesmo estando em férias, e outra que ele esteve lá para tratar de um problema pessoal com um amigo.
III- Durante sua passagem pela Secretaria, ele teria se desentendido com o secretário executivo de Planejamento e Gestão, Bernardo Almeida, o homem que anota os dados das reuniões de monitoramento.
IV- Bernardo teria dito que o tenente-coronel estava “muito nervoso” e deixou a sala para ir apanhar um copo d’água para ele.
V- Nesse ínterim, o militar puxou a arma que carregava na cinta e disparou um tiro na boca, morrendo no local.
VI- Até as 16h, nem o Governo do Estado nem a Polícia Militar tinham divulgado qualquer comunicado oficial sobre o incidente.
VII- De acordo com o chefe da Casa Militar, coronel Mário Cavalcanti, não procede a versão de que Marinaldo Silva estava sendo cobrado por supostamente não ter alcançado as metas estabelecidas pelo “Pacto pela Vida”.
VIII- “Esta versão não se sustenta porque o Batalhão que ele comandava (responsável pelo policiamento do bairro de Santa Amaro, que, historicamente, sempre foi um dos mais violentos do Recife) não só atingiu todas as metas como é o de melhor desempenho na área metropolitana do Recife”, disse Mário Cavalcanti.
Fonte: blog de Inaldo Sampaio
A desvalorização e a falta de investimento dos Policiai militares de Pernambuco é calamitosa, e só um fato como este para abrir os olhos da sociedade pernambucana. Todos nós policiais estamos no limite de nossas forças físicas e mentais! Estamos sendo escalados para trabalhar dia e noite sem parar, não temos descanso e somos submetidos aos desmandos e imposições provenientes de um sistema ditatorial (militar) do tempo da guerra, onde temos que concordar com imposições absurdas e não temos direito a falar nada, nem mesmo a de nos defender, isso é um absurdo!!!Culpa deste Governo que só pensa em se promover frente ao povo e a mídia pernambucana! Através de resultados manipulados, e de um marketing que não condiz com a realidade. Nós policiais militares não temos vida e sim uma sobrevida... Partindo de um princípio que não temos tempo para a nossa vida pessoal (família) e intelectual (estudos),não temos um convenio de saúde decente, recebemos pela nossa vida um valor de R$400,00 (É ESSE O VALOR QUE O GOVERNO PAGA PELA NOSSA VIDA). Precisamos do apoio da imprensa neste momento, pois vivemos amordaçados e não podemos aparecer na imprensa para reclamar. Que Deus abençoe á todos.
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