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Após a decisão de paralisar as atividades por tempo indeterminado no início da noite da última terça-feira (31/01), conforme publicado pelo CFF, a Associação dos Oficiais da Polícia Militar (AOPMBA) enviou nota de esclarecimento explicando a situação.
Na mensagem, a Associação afirma que “há algum tempo vem alertando a sociedade baiana sobre o clima de insatisfação generalizada que permeia a Corporação” e explicou os detalhes das reivindicações.
Confira a íntegra da nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
“A Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPMBA) – FORÇA INVICTA vem a público informar que, há algum tempo, vem alertando a sociedade baiana sobre o clima de insatisfação generalizada que permeia toda a Corporação, sobretudo no desrespeito aos direitos do profissional policial militar e que Governo do Estado não tem dado a devida importância aos nossos anseios.
Ressaltamos ainda que não somos favoráveis aos movimentos reivindicatórios, com paralisação de suas atividades, sem que antes sejam esgotados todos os canais de negociação. Por conta disso, salientamos que já estávamos em negociação com o Alto Comando da Corporação sobre as nossas principais reivindicações: criação de uma Mesa Permanente de Negociação, envolvendo os representantes das Associações de Oficiais e Praças; reajuste linear de 17,28% retroativo a abril de 2007; revisão no valor do Auxílio Alimentação; pagamento da diferença de GAP; implantação da GAP IV e V para policiais ativos, inativos e pensionistas; atualização do valor do Honorário de Ensino congelado há mais de uma década; pagamento da URV; mudanças no Plano de Carreira; Regime Próprio de Previdência, na forma que dispõe a Constituição Federal; implantação do Subsídio, conforme prevê o § 4º do art. 39 da Carta Magna do País; isonomia salarial entre os integrantes das Polícias Civil e Militar, de acordo com o que preceitua o art. 47 da Constituição do Estado da Bahia; e melhores condições de trabalho.
A AOPMBA espera que o Governo valorize e reconheça o trabalho dos policiais militares abrindo imediatamente um canal de negociação com os representantes das Associações que os representa.”
Fonte: Camaçaria fatos e fotos
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