Da Redação
O caos na segurança pública de Mato Grosso parece estar chegando ao final do poço. Além dos alarmantes índices de violência, a Polícia Civil está em greve por tempo indeterminado, o que compremete a investigação de crimes.
Agora surge outro problema gravíssimo: falta de combustível e de pagamento dos veículos alugados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública comprometem o trabalho da Polícia Civil em Mato Grosso. De acordo com pliciais civis, os carros estão sendo recolhidos das delegacias.
A empresa Quality Locadora, que aluga os carros para a polícia, não confirma a informação, mas afirma que a advogada da locadora está reunida com o secretário de Administraçao, Cesar Zilio, neste momento. Além disso, os investigadores e escrivães da Polícia Civil estão em greve.
Na última sexta-feira (01), viaturas da Polícia Militar, Cívil e Politec não puderam ser abastecidas por falta de pagamentos. Os postos conveniados recusaram abastecer os veículos e as viaturas sem ter como trabalhar. No mesmo dia, investigadores e escrivães deflagraram greve reivindicando equiparação salarial com os peritos, cujo salário inicial é de R$ 6 mil e o teto R$ 12 mil. Remuneração inicial dos profissionais paralisados é de R$ 2,365 e o teto R$ 5 mil.
Segundo o presidente do Sindicato dos Investigadores de Mato Grosso, Cledson Gonçalves da Silva afirma que 30% do efetivo está sendo mantido para efetuar os flagrantes, mas que a greve continua até que um acordo seja firmado com o governo. Nesta quarta-feira (06), representantes da categoria se reúnem com os secretários José Lacerda, da Casa Civil, e César Zílio, de Administração e com alguns representantes da bancada estadual da Assembleia Legislativa.
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