O prefeito de Ângulo (a quarenta quilômetros de Maringá), Moisés Gomes da Silva (PP), passou a tarde de ontem em uma delegacia de polícia depois de ter sido acusado de ameaçar e humilhar um policial militar que presta serviço na cidade dele. De acordo com testemunhas, o mandatário estava embriagado a ponto de não conseguir prestar depoimento perante o delegado.
A Polícia Civil lavrou um Termo Circunstanciado (TC) que ontem mesmo foi encaminhado ao Tribunal de Justiça pelo fato de Moisés, na condição de prefeito, ter foro privilegiado.
O incidente espalhou-se rapidamente na pequena Ângulo, cidade de menos de 3 mil habitantes, especialmente porque muitas pessoas viram quando as viaturas da Polícia Militar (PM) partiram para Astorga, acompanhando o carro da prefeitura que levava o prefeito.
Durante toda a tarde, o delegado de Astorga, Acácio Azevedo, colheu os depoimentos do PM envolvido no caso e de testemunhas. Também foram ouvidos funcionários do primeiro escalão da prefeitura, que disseram que o prefeito toma medicamentos controlados.
Moisés, no entanto, até o fim da tarde ainda não havia apresentado a versão dele, embora permanecesse dentro do carro, que ficou estacionado no pátio da delegacia.
Segundo o delegado, pelos depoimentos ficou claro que por volta das 12h30 de ontem o prefeito foi ao destacamento da PM para tirar satisfação com o cabo Viana, que uma semana atrás multou um filho de Moisés por conduzir uma motocicleta perigosamente no Centro da cidade.
O garoto não portava Carteira de Habilitação e, segundo o PM, é menor de idade. Na versão dos policiais presentes ao destacamento de Ângulo, Moisés ameaçou usar o poder político para transferir o oficial da cidade, gritou e dirigiu-lhe palavras de baixo calão.
O policial também teria se alterado e o caso foi parar na Delegacia de Astorga, porque o delegado Azevedo também responde pela Delegacia de Ângulo.
O oficial comandante do 3º Pelotão da PM de Astorga, tenente Rodrigo dos Santos Pereira, foi até Ângulo e tomou a iniciativa de repassar o caso ao delegado de Astorga em respeito ao cargo exercido por Moisés.
Ele próprio conduziu o policial militar para ser ouvido pelo delegado e servidores da prefeitura levaram Moisés. Tanto o delegado quanto o comandante do pelotão da PM fizeram questão de informar que Moisés não foi preso, nem detido.
O policial e o prefeito foram liberados no fim da tarde e, segundo o delegado, pelo fato de Moisés ter foro privilegiado o caso será analisado e julgado pelo Tribunal de Justiça do Paraná.
Presidente da Câmara, Moisés assumiu com a cassação do prefeito e vice. No ano passado, venceu a eleição fora de época.
Eleição
10 foi a diferença de votos que deu a vitória a Moisés na disputa contra Antônio Romano.
Fonte: O Diário http://maringa.odiario.com/parana/noticia/443347/prefeito-ameaca-policial-militar/
A Polícia Civil lavrou um Termo Circunstanciado (TC) que ontem mesmo foi encaminhado ao Tribunal de Justiça pelo fato de Moisés, na condição de prefeito, ter foro privilegiado.
O incidente espalhou-se rapidamente na pequena Ângulo, cidade de menos de 3 mil habitantes, especialmente porque muitas pessoas viram quando as viaturas da Polícia Militar (PM) partiram para Astorga, acompanhando o carro da prefeitura que levava o prefeito.
Divulgação
Cabo Viana, que foi desacatado e ameaçado pelo prefeito, com o delegado de Astorga, Acácio Azevedo
Durante toda a tarde, o delegado de Astorga, Acácio Azevedo, colheu os depoimentos do PM envolvido no caso e de testemunhas. Também foram ouvidos funcionários do primeiro escalão da prefeitura, que disseram que o prefeito toma medicamentos controlados.
Moisés, no entanto, até o fim da tarde ainda não havia apresentado a versão dele, embora permanecesse dentro do carro, que ficou estacionado no pátio da delegacia.
Segundo o delegado, pelos depoimentos ficou claro que por volta das 12h30 de ontem o prefeito foi ao destacamento da PM para tirar satisfação com o cabo Viana, que uma semana atrás multou um filho de Moisés por conduzir uma motocicleta perigosamente no Centro da cidade.
O garoto não portava Carteira de Habilitação e, segundo o PM, é menor de idade. Na versão dos policiais presentes ao destacamento de Ângulo, Moisés ameaçou usar o poder político para transferir o oficial da cidade, gritou e dirigiu-lhe palavras de baixo calão.
O policial também teria se alterado e o caso foi parar na Delegacia de Astorga, porque o delegado Azevedo também responde pela Delegacia de Ângulo.
O oficial comandante do 3º Pelotão da PM de Astorga, tenente Rodrigo dos Santos Pereira, foi até Ângulo e tomou a iniciativa de repassar o caso ao delegado de Astorga em respeito ao cargo exercido por Moisés.
Ele próprio conduziu o policial militar para ser ouvido pelo delegado e servidores da prefeitura levaram Moisés. Tanto o delegado quanto o comandante do pelotão da PM fizeram questão de informar que Moisés não foi preso, nem detido.
O policial e o prefeito foram liberados no fim da tarde e, segundo o delegado, pelo fato de Moisés ter foro privilegiado o caso será analisado e julgado pelo Tribunal de Justiça do Paraná.
Presidente da Câmara, Moisés assumiu com a cassação do prefeito e vice. No ano passado, venceu a eleição fora de época.
10 foi a diferença de votos que deu a vitória a Moisés na disputa contra Antônio Romano.
Fonte: O Diário http://maringa.odiario.com/parana/noticia/443347/prefeito-ameaca-policial-militar/
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