Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Outra Policial reagiu e matou o assaltante, desta vez foi uma PM feminina.

Policial feminina mata ladrão com três tiros durante assalto em Maringá

  • Rubia Pimenta
Uma policial militar do 4º Batalhão, em Maringá, matou um ladrão a tiros durante um assalto no início da madrugada desta quarta-feira (6). Conforme a Polícia Civil, o bandido teria atirado na mão dela. Mesmo ferida, ela reagiu e atingiu o criminoso no peito e na cabeça.
Douglas Marçal

Confronto aconteceu na lanchonete Rafa Lanches, na Avenida Tiradentes, Zona 1 de Maringá
A situação aconteceu por volta da 1h15, na lanchonete Rafa Lanches, na Avenida Tiradentes, na Zona 1 de Maringá. O proprietário do estabelecimento é namorado da oficial envolvida.

Segundo a Polícia Militar, a soldado Vanessa Catherine Bluthgen, de 26 anos, estaria de folga, quando o roubo aconteceu. "Ela estava do lado de dentro do balcão, ajudando o namorado no caixa", conta o responsável pela comunicação do 4º BPM, tenente Alexandro Gomes.

Conforme Gomes, quando o ladrão deu voz de assalto, ela teria entregado o dinheiro ao bandido."Ela seguiu a nossa orientação em caso de roubos, que é não reagir. No entanto, após pegar o dinheiro, o ladrão os teria ameaçado de morte. Diante da situação, ela levantou o braço esquerdo e se abaixou para pegar a arma, que estava na parte de baixo do caixa. Com isso o bandido atirou contra a mão dela, e ela, em seguida, para se defender, baleou o meliante", explica o tenente.

Kenny Robson Tamashiro, de 20 anos, morreu na hora. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-legal (IML) de Maringá e deve ser sepultado ainda hoje em Atalaia, onde a família dele mora. Tamashiro tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas e roubo.

Vanessa foi encaminhada ao Hospital Metropolitano de Sarandi para ser medicada. Ela passou por uma cirurgia na mão esquerda durante a manhã e está fora de perigo.

Segundo Gomes, a oficial está há cinco anos na corporação. Embora esteja atuando no momento como telefonista do 190, ela já trabalhou no policiamente nas ruas. "Nunca tivemos queixas dela", diz.

Assim que Vanessa receber alta, ela deve passar por um exame psicólogico, que deverá dizer se está capacitada para exercer o cargo. Um inquérito militar deve ser aberto para investigar se ela procedeu corretamente. Caso seja condenada, a policial pode responder inquérito por homicídio doloso.

A Polícia Civil também está investigando o caso e deve convocar todos os envolvidos para depor.

Gomes informou que o 4º BPM forneceu informações sobre o caso somente às 11h30 por problemas na central telefônica.

Fonte;

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