Sudão: grávida condenada à morte foi libertada
Mariam Ibrahim Ishaq tinha sido condenada por se converter ao cristianismo
Por: Redacção / EC | 2014-06-23 17:09
O tribunal de apelações de Cartum anulou a pena de morte atribuída à médica sudanesa Mariam Ibrahim Ishaq, de 27 anos, condenada por se converter ao cristianismo.
Segundo a informação transmitida, esta segunda-feira, à EFE por Mohamed Ibrahim, um advogado do caso, o tribunal aceitou o recurso apresentado pela jovem e ordenou a sua libertação imediata.
A médica tinha sido sentenciada à morte por enforcamento no passado dia 15 de maio mas a justiça sudanesa ofereceu-lhe dois anos para que pudesse amamentar o bebé de que estava grávida e que nasceu dia 27 desse mês.
Meriam estava acusada de abjuração (o crime de criticar ou abandonar o Islão) e ainda de adultério, por estar casada com um cristão, o que torna o casamento nulo, à luz da lei sudanesa.
A mulher esteve detida desde agosto do ano passado, juntamente com o filho de 20 meses, depois da queixa de um familiar, que a acusava de manter uma relação adultera.
Esta foi a terceira vez que as autoridades judiciais sudanesas recuam no caso de Meriam Ishag, uma vez que já tinham decidido esperar que o bebé nascesse antes de fazerem cumprir a sentença.
A Amnistia Internacional tentou sempre anular a sentença e salvar Meriam da morte.
As embaixadas de vários países ocidentais, como os Estados Unidos, o Canadá, o Reino Unido e a Holanda, também manifestaram «preocupação profunda» pelo caso e já tinham pedido ao Sudão que respeite o direito universal de todos a expressarem a sua própria religião.
EUA saúdam libertação de Meriam
O Departamento de Estado dos EUA, saudando a decisão do tribunal de recurso sudanês, reclamou novamente às autoridades de Cartum que eliminassem a lei islâmica que interdita as conversões religiosas.
«Acolhemos favoravelmente a decisão de hoje do tribunal de recurso de libertar Meriam Yahia Ibrahim Ishag de uma prisão sudanesa», declarou, durante o habitual encontro com jornalistas, a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, lendo um comunicado.
Segundo a informação transmitida, esta segunda-feira, à EFE por Mohamed Ibrahim, um advogado do caso, o tribunal aceitou o recurso apresentado pela jovem e ordenou a sua libertação imediata.
A médica tinha sido sentenciada à morte por enforcamento no passado dia 15 de maio mas a justiça sudanesa ofereceu-lhe dois anos para que pudesse amamentar o bebé de que estava grávida e que nasceu dia 27 desse mês.
Meriam estava acusada de abjuração (o crime de criticar ou abandonar o Islão) e ainda de adultério, por estar casada com um cristão, o que torna o casamento nulo, à luz da lei sudanesa.
A mulher esteve detida desde agosto do ano passado, juntamente com o filho de 20 meses, depois da queixa de um familiar, que a acusava de manter uma relação adultera.
Esta foi a terceira vez que as autoridades judiciais sudanesas recuam no caso de Meriam Ishag, uma vez que já tinham decidido esperar que o bebé nascesse antes de fazerem cumprir a sentença.
A Amnistia Internacional tentou sempre anular a sentença e salvar Meriam da morte.
As embaixadas de vários países ocidentais, como os Estados Unidos, o Canadá, o Reino Unido e a Holanda, também manifestaram «preocupação profunda» pelo caso e já tinham pedido ao Sudão que respeite o direito universal de todos a expressarem a sua própria religião.
EUA saúdam libertação de Meriam
O Departamento de Estado dos EUA, saudando a decisão do tribunal de recurso sudanês, reclamou novamente às autoridades de Cartum que eliminassem a lei islâmica que interdita as conversões religiosas.
«Acolhemos favoravelmente a decisão de hoje do tribunal de recurso de libertar Meriam Yahia Ibrahim Ishag de uma prisão sudanesa», declarou, durante o habitual encontro com jornalistas, a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, lendo um comunicado.
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