DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
O governo federal detectou por meio de monitoramento das redes sociais ameaças de radicalização por parte de grupos como o "Black Bloc" nas manifestações de rua previstas para o Sete de Setembro.
Segundo o estudo, há risco de atos de violência pela manhã no desfile militar da Esplanada dos Ministérios, que terá a presença da presidente Dilma Rousseff, e no jogo entre Brasil e Austrália, que será realizado no estádio Mané Garrincha, às 16h15.
Conforme a Folha antecipou ontem, Dilma mandou reforçar a segurança no desfile justamente para tentar evitar atos de vandalismo.
O governo também recebeu alerta de protestos violentos no Rio Janeiro.
Apostando no que chama de o "maior protesto da história do Brasil", o Anonymous --formado por pessoas que se identificam por meio de apelidos e usam máscaras similares à do filme "V de Vingança"-- promete manifestações em 140 cidades.
Na pauta de reivindicações, o fim do voto obrigatório, a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado e a prisão imediata dos condenados no mensalão.
REAÇÃO
Para se contrapor às manifestações do grupo Anonymous, dirigentes do PT convocam a militância do partido para sair às ruas no sábado.
Em vídeo publicado na internet, o dirigente nacional Valter Pomar chamou de "grupo de torturadores aposentados, vivandeiras, viúvas da ditadura, direitistas em geral" os organizadores dos protestos e orientou os petistas a darem resposta "forte e clara".
"Temos que ir às ruas participar dos desfiles, das comemorações, das atividades desse dia apresentando com clareza nossas bandeiras, nossas propostas e defendendo a democracia, os direitos sociais e a soberania que foram conquistadas por nós, contra eles", disse Pomar. (NATUZA NERY E DIÓGENES CAMPANHA)
Folha de São Paulo
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