Folha de S. Paulo
Um suspeito de atear fogo em um ônibus em um coletivo foi preso nesta sexta-feira (27) em São Paulo. O motorista e a cobradora do coletivo ficaram feridos.
O crime aconteceu na noite de ontem (26) no Jardim Marilu (zona leste de SP), e a cobradora, de 37 anos, teve cerca de 30% do corpo queimado e segue internada. O motorista, de 43 anos, queimou o braço ao tentar ajudar a colega.
Segundo a polícia, o ônibus estava vazio pois seguia para a garagem da viação. Ao parar em um semáforo na avenida Ragueb Chohfi, o motorista foi abordado por quatro homens que exigiram que ele abrisse a porta.
O grupo espalhou um líquido que, segundo as vítimas, era gasolina. Em seguida, atearam fogo sem dar tempo da cobradora desembarcar. O interior do ônibus ficou parcialmente danificado pelo fogo.
De acordo com a polícia, o preso é um pedreiro de 25 anos que deixou cair a carteira com os documentos próximo ao ônibus. Após consulta no sistema de dados da polícia, o GOE (Grupo de Operações Especiais) localizou o endereço dele.
Segundo a polícia, o pedreiro, que não teve o nome divulgado, confessou o crime e foi reconhecido pelas vítimas. Ele disse que o ônibus foi queimado em protesto contra uma reintegração de posse ocorrida na quarta-feira (25) na região.
O pedreiro foi preso e irá responder por incêndio, lesão corporal e tentativa de homicídio qualificado.
A Polícia Civil segue com as investigações para encontrar os outros criminosos. As informações podem ser prestadas pelo Disque-Denúncia (181) ou para a Polícia Militar (190). Não é preciso se identificar e o serviço é gratuito.
| Avener Prado/Folhapress | ||
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| Ônibus parcialmente queimado na zona leste de São Paulo; cobradora e motorista ficaram feridos após criminosos atearam fogo no coletivo |
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