Foto: Andréa Rêgo Barros
A Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco ingressou, no TJPE, com mandato de segurança na tarde desta quinta-feira (01). A ação deve ser seguida por outras entidades de defesa da classe. O objetivo é barrar a decisão do Governo do Estado que suspendeu as férias e licenças de policiais militares, civis e bombeiros no mês de dezembro.
01 de Dezembro de 2011
Bruna Cavalcanti_247 – Indignados com a ação tomada pelo Governo do Estado, por meio do secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, que suspendeu as férias e licenças de policiais militares, civis e bombeiros, sindicatos ligados às categorias resolveram intervir para barrar essa decisão. A Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adepe) saiu na frente e entrou com um mandato de segurança, no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), na tarde desta quinta-feira (01), alegando a inconstitucionalidade da suspenção do direito. A ação também deve ser seguida pela Associação dos Cabos e Soldados (ACS), que entrará com o mesmo recurso na sexta-feira (02).
“Acreditamos no judiciário pernambucano. A medida é ilegal, inconstitucional e tem caráter estritamente punitivo. Não há nenhuma situação de calamidade pública para suspender um direito de férias que é garantido por lei”, afirma o presidente da Adepe, Flaubert Queiroz. Segundo o sindicalista, outras ações ainda mais sérias podem ser tomadas pela categoria. “Se o Governo persistir com essas medidas de caráter punitivo, faremos uma assembleia para analisarmos a possibilidade de uma greve. Esse é um tipo de ação que não está descartada”, explica Queiroz.
Além da Adepe, a Associação dos Cabos e Soldados (ACS) também deve entrar na Justiça com o mandato de segurança com o mesmo objetivo. “Quando os índices de criminalidade baixaram em 2010, não tivemos nenhuma gratificação. Agora, recebemos essa punição. Além disso, estão esquecendo o péssimo aumento que tivemos este ano (menos de 7% em julho). Essa atitude foi precipitada, imoral, desrespeitosa e não respeita o direito do policial. A categoria está completamente desmotivada”, afirma o presidente da ACS, Renílson Bezerra.
O presidente da ACS, que conta hoje com mais de 13 mil associados, se reuniu hoje (01) com mais de 60 policiais militares no município de Garanhuns (Agreste). Segundo ele, a categoria ainda não conversou sobre a possibilidade de uma greve, mas “a associação está preparada para tudo”. “Tudo depende da tropa. Eles que irão definir essa questão, mas o que todos nós queremos é uma compreensão maior para o nosso trabalho. Muitos estavam reclamando que já tinham, inclusive, comprado passagens para tirar férias com a mulher e os filhos”, afirmou Bezerra.
O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) também entrará com uma medida contra o Governo. No entanto, diferente da Adepe e da ACS, a entidade ingressará com uma ação por danos morais e materiais em favor da classe. “Essa medida pegou todo mundo de surpresa. Muitos já haviam programado suas férias e terão prejuízo financeiro. Além disso, isso contamina toda a categoria e desestimula a todos. Muitos deverão, de agora em diante, pensar: Por que eu vou me esforçar se o que recebi em troca foi ter as minhas férias suspensas?”, levanta o presidente do Sinpol, Claudio Marinho. Segundo o dirigente sindical, a redução da violência é não só da responsabilidade dos policiais. “O secretário (Damázio) não cumpriu o papel dele. Ele teve 11 meses para acompanhar esses números e só se manifestou agora. Essa ação é injustificável”, criticou Maringo.
A ação tomada pelo Governo do Estado atinge cerca de 2,5 mil policiais, que não teriam contribuído para o alcance da meta de 12% na redução de crimes violentos, como homicídios, latrocínios e assaltos seguidos de morte. Percentual que é estipulado pelo programa Pacto Pela Vida, que reúne um conjunto de ações com o objetivo de combater à violência no Estado. Segundo dados da Secretaria de Defesa Social, em novembro de 2010 foram registrados 244 crimes desse tipo. Já em 2011, até o dia 25 do mês de novembro, foram contabilizados 239 assassinatos, uma redução de apenas 2,04%.
O objetivo dessa decisão, segundo os sindicatos, seria o de pressionar a classe para reduzir os índices de violência no Estado e evitar que estes indicadores aumentem ainda mais em dezembro, mês que tem historicamente registra números elevados de criminalidade. Argumento que é negado pelo Governo.
“Conhecendo esses números como conhecemos queremos evitar que estes dados aumentem ainda mais nessa época. Esta decisão não é nenhuma perseguição ou algum tipo de punição, porque os policiais não estavam cumprindo a meta. Estamos fazendo um chamamento para enfrentarmos esse momento. Nosso pensamento sempre será em prol da sociedade”, afirma o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio. Questionado sobre a possibilidade de que os policiais entrem em greve, Damázio foi bastante enfático: “Nem cogitamos isso”.
Fonte: Jornal Brasil 247
“Acreditamos no judiciário pernambucano. A medida é ilegal, inconstitucional e tem caráter estritamente punitivo. Não há nenhuma situação de calamidade pública para suspender um direito de férias que é garantido por lei”, afirma o presidente da Adepe, Flaubert Queiroz. Segundo o sindicalista, outras ações ainda mais sérias podem ser tomadas pela categoria. “Se o Governo persistir com essas medidas de caráter punitivo, faremos uma assembleia para analisarmos a possibilidade de uma greve. Esse é um tipo de ação que não está descartada”, explica Queiroz.
Além da Adepe, a Associação dos Cabos e Soldados (ACS) também deve entrar na Justiça com o mandato de segurança com o mesmo objetivo. “Quando os índices de criminalidade baixaram em 2010, não tivemos nenhuma gratificação. Agora, recebemos essa punição. Além disso, estão esquecendo o péssimo aumento que tivemos este ano (menos de 7% em julho). Essa atitude foi precipitada, imoral, desrespeitosa e não respeita o direito do policial. A categoria está completamente desmotivada”, afirma o presidente da ACS, Renílson Bezerra.
O presidente da ACS, que conta hoje com mais de 13 mil associados, se reuniu hoje (01) com mais de 60 policiais militares no município de Garanhuns (Agreste). Segundo ele, a categoria ainda não conversou sobre a possibilidade de uma greve, mas “a associação está preparada para tudo”. “Tudo depende da tropa. Eles que irão definir essa questão, mas o que todos nós queremos é uma compreensão maior para o nosso trabalho. Muitos estavam reclamando que já tinham, inclusive, comprado passagens para tirar férias com a mulher e os filhos”, afirmou Bezerra.
O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) também entrará com uma medida contra o Governo. No entanto, diferente da Adepe e da ACS, a entidade ingressará com uma ação por danos morais e materiais em favor da classe. “Essa medida pegou todo mundo de surpresa. Muitos já haviam programado suas férias e terão prejuízo financeiro. Além disso, isso contamina toda a categoria e desestimula a todos. Muitos deverão, de agora em diante, pensar: Por que eu vou me esforçar se o que recebi em troca foi ter as minhas férias suspensas?”, levanta o presidente do Sinpol, Claudio Marinho. Segundo o dirigente sindical, a redução da violência é não só da responsabilidade dos policiais. “O secretário (Damázio) não cumpriu o papel dele. Ele teve 11 meses para acompanhar esses números e só se manifestou agora. Essa ação é injustificável”, criticou Maringo.
A ação tomada pelo Governo do Estado atinge cerca de 2,5 mil policiais, que não teriam contribuído para o alcance da meta de 12% na redução de crimes violentos, como homicídios, latrocínios e assaltos seguidos de morte. Percentual que é estipulado pelo programa Pacto Pela Vida, que reúne um conjunto de ações com o objetivo de combater à violência no Estado. Segundo dados da Secretaria de Defesa Social, em novembro de 2010 foram registrados 244 crimes desse tipo. Já em 2011, até o dia 25 do mês de novembro, foram contabilizados 239 assassinatos, uma redução de apenas 2,04%.
O objetivo dessa decisão, segundo os sindicatos, seria o de pressionar a classe para reduzir os índices de violência no Estado e evitar que estes indicadores aumentem ainda mais em dezembro, mês que tem historicamente registra números elevados de criminalidade. Argumento que é negado pelo Governo.
“Conhecendo esses números como conhecemos queremos evitar que estes dados aumentem ainda mais nessa época. Esta decisão não é nenhuma perseguição ou algum tipo de punição, porque os policiais não estavam cumprindo a meta. Estamos fazendo um chamamento para enfrentarmos esse momento. Nosso pensamento sempre será em prol da sociedade”, afirma o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio. Questionado sobre a possibilidade de que os policiais entrem em greve, Damázio foi bastante enfático: “Nem cogitamos isso”.
Fonte: Jornal Brasil 247
Na verdade estão querendo continuar levantando uma das principais bandeiras de campanha política desse governador à presidência da república,isso a todo custo,sacrificando ainda mais os que compõem a segurança pública. Há muito tempo estou desmotivado,pois nunca fui reconhecido pelos quase 22 anos dedicado a instituíção. Entra governador,sai governador,e tudo fica do mesmo jeito. tenho absotuta certeza que essas atitudes do governo atual,de forçar a todo custo a redução de CVLI,tomando medidas radicais e prejudicando a nós sem dó,só vai aumentar ainda mais a nossa insatisfação e revolta,tendo como consequências lá na frente,uma verdadeira catástrofe. PODEM CRÊR NO QUE EU ESTOU DIZENDO. Com essa postura do governo no tratamento a nós,ao ínves das coisas melhorarem,esse pacto pela vida vai despencar de uma forma que não vai dar tempo sequer para pensarem em outra estratégia. Infelizmente sabemos que essas ideias de acoxar a tropa,não partem do próprio governador,e sim "daqueles" que estão ocupando os cargos de comando,que se preocupam apenas com a posição que ocupam e nas gratificações que recebem,pois têmem perde-las,porém,se o Exmo.governador fosse mais sensível pensando na maioria,não aceitaria essas sugestões. O sentimento de revolta é quase geral,podem ter certeza os senhores que comandam a segurança pública no nosso estado. Desabafo de um sd 31 mil do 22BPM(Surubim).
ResponderExcluirQUEREM FAZER GREVE POR CONTA DAS FÉRIAS,MAIS NÃO FAZEM POR CONTA DO SALARIO DEFASADO! NÃO ENTENDO,QUAL É A MAGICA PARA VIAJAR NAS FÉRIAS COM UM SALARIO DESSES,POR FAVOR ME ENSINEM,A JA SEI,VCS DEVEM ESTAR SE REFERINDO AOS ESTRELADOS E POLÍCIAIS CIVIS.
ResponderExcluirA polícia militar tem que sofrer mesmo, se alguém quiser melhoras saia dela, uma polícia fraca e desinteressada e dividida em seus interresses. além disso, daqui a uns dias um policial civil vai estar recebendo R$ 5.000,00 e AGENTE ( policiais militares continuaremos com nosso soldo R$ 1.700,00. Alem do mais, ferias prá que PMS tem que trabalhar mesmo pra diminuir os homicícios. Policiais Civis vão aproveitar as férias de vcs.
ResponderExcluirDeixa a Policia Civil fazer greve sozinha....Pois o governo merece estas amebas dando essa resposta!!! E o Militares os velhos Burros de carga da segurança Pública tem mais é que continuar a Operação Padrão!!!
ResponderExcluirBom dia amigos PMs, ja aconselho a os senhores que recebem o PRONASCI a ir se despedindo, daqui a uns dias tem policiais comendo rato e ocupando todas as vagas dos PGES, Sr. Governador tenha pena dos Policias Militares, já vi um pedindo R$ 5,00 praticamente de esmola, pois não tinha um centavo prá colocar gasolina na MOTO. contudo, ele não é estragado, o erro é desse policial é querer da uma vida dígna aos seus filhos que com parte de seu pouco salário e a bolsa formação (PRONASCI)estudam em uma escola de educação melhor.
ResponderExcluir"Polícia Militar samos todos nós"
Não sei se já se tornou público a medida adotada pelo governo para diminuir o CVLI da DINTER I, peço que divulgue no seu blog para que possa ganhar destaque a tal medida adotada. Após a conclusão do Curso de Formação de Soldados, os novos soldados, que por mérito obteve as melhores colocações no curso optaram por seus batalhões, que na maioria foi do interior, no entanto após findar o periodo de estágio, eis a surpresa! Todos que escolheram seus batalhoes do interior I, Agreste e Zona da Mata, foram realocados para o 4°, 9°, 10° e 15° bpm, numa escala parecida com a da CIOSAC, 7x7 sem qualquer adcional para tal. Sem qualquer opção de escolha, ficamos longe de casa, de nossos filhos, familía, dentre outros. E para terminar de piorar, não temos espctativas nenhuma de retorno ao batalhão que optamos no curso, tendo em vista que foi repassado em reunião nessa terça feira, dia 2, que não teriamos vínculo com qualquer batalhão, seremos VOLANTES "Os caixeiros viajantes da PM". Que ditadura é essa? Que impõe tudo como se não tivessemos vidas e fossemos apenas objeto de trabalho. LUTAMOS MUITO PARA CHEGAR ONDE CHEGAMOS, QUEREMOS O MÍNIMO DE RESPEITO CONOSCO!
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