Força Nacional pode intervir na greve da PM
05/12/2011
Com o intuito de enfrentar o movimento organizado em frente aos 1º e 5º Batalhões da Polícia Militar, em Porto Velho, a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) e o Comando Geral da Polícia Militar de Rondônia afirmaram, em nota, que estão adotando todas as medidas judiciais e administrativas necessárias com vistas a garantir a continuidade do policiamento na Capital, inclusive solicitando apoio da Força Nacional e Forças Armadas. O manifesto isolado foi iniciado na manhã de sábado e permanecia até ontem sob a liderança de uma Comissão de Esposas de Policiais Militares, com apoio da Associação de Familiares de Policiais Militares (Assfapom), impedindo a saída das viaturas. O protesto, que inclui esvaziamento de pneus de viaturas, é contra as negociações que estão sendo mantida entre o Comando Geral da PM e cerca de sete associações representantes da classe.
De acordo uma das esposas dos policiais, que não quis se identificar, a paralisação teve início às 6h, após mobilização. Elas reivindicam realinhamento de 44%, que representa o acumulado de perdas em 20 anos; e anistia administrativa durante o período das negociações.
No último dia 16, após uma reunião com o governo para negociar a pauta de reivindicações salariais aconteceu uma carreata organizada pela comissão de mulheres dos policiais militares e bombeiros.
Durante reunião no mesmo dia entre o governo e os representantes dos policias e associações não se chegou a um acordo. Em coletiva à imprensa, o secretario de Segurança, Defesa e Cidadania, Marcelo Bessa, disse que o governo pretendia dar um reajuste de 12%, divididos em três parcelas de 4%, em janeiro e abril, de 2012; e outubro, de 2013. Ainda conforme o secretário, esta proposta do governo seria um aumento considerável.
Conforme o presidente da Associação dos Praças da Policia Militar (Aspra), Silvio Ramalho, já aconteceram diversas reuniões com membros do governo.
A manifestação ocorrida no último sábado acabou impedindo a última reunião marcada com o governo, para as 16h, quando deveria ser formalizado o acordo. “O governo prometeu garantir cursos de formação de cabos e sargentos, melhorias no trabalho e a compra de cinco mil pistolas para os policiais”, comentou Ramalho.
Juntamente com a Aspra, estão as associações do interior de Vilhena, Ji-Paraná, Cacoal, Guajará-Mirim e Nova Mamoré.
Ainda na nota o governo diz “a associação que ora realiza o movimento havia se retirado das negociações e agora de maneira truculenta e irresponsável mais uma vez fomenta a desordem e não se preocupa com os militares e especialmente a sociedade”.
E conclui conclamando os policiais militares para que o senso de dever, amor ao próximo e respeito à farda e à comunidade norteem suas decisões neste momento”.
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