O estudante Douglas Henrique Souza Conceição, de seis anos, estava escondido atrás do canil quando foi alvejado
De acordo com o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), lavrado pela Polícia Militar, por volta de 22h20, uma guarnição militar fazia patrulhamento pela rua Ezio Rosa Pereira, bairro Novo Horizonte, em Delta, quando se deparou com um homem em atitude suspeita, que ao notar a presença da viatura policial, jogou um saco plástico ao solo. Quando abordado foi identificado como sendo o desocupado L.R.S., 26. No saco plástico foram localizadas nove buchas de maconha. Segundo o abordado, iria vender o entorpecente para caminhoneiros em um posto de combustíveis e teria comprado do também desocupado J.D.S.S., 26, morador da mesma rua. Depois de receber voz de prisão, o autor contou que na casa havia mais drogas em uma lata que ficava guardada no canil. A equipe, formada por três militares, deslocou até a residência e fez o cerco.
Ao anunciarem a chegada, o morador J.D.S.S., saiu correndo pela porta dos fundos e entrou em luta corporal com o militar K.M.O., 40. E, neste momento, houve um disparo de arma de fogo, tendo o autor conseguido fugir pelo mato, sendo preso por outros militares, em seguida. A lata com outros 29 tabletes de maconha foi apreendida no local indicado, ou seja, na casinha do cachorro. O acusado de traficar drogas (J.D.S.S.), disse que estava desempregado e precisava vender drogas para sustentar o filho. Em seguida, solicitou que os militares retirassem seu filho da casa. Foi realizada busca no interior do imóvel e ninguém foi localizado. Ao insistir que o filho Douglas Henrique Souza Conceição, 6, estava no interior da casa, os policiais militares fizeram novas buscas e localizaram o garoto caído ao solo, no mato, nos fundos da casa, atrás do canil e apresentava sangramento na cabeça. O pequeno chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao tiro na cabeça e morreu. Policial militar K.M.O. recebeu voz de prisão em flagrante, por suspeita de ser o autor do homicídio que matou o garotinho e teve a pistola ponto 40 apreendida (de propriedade do Estado de Minas Gerais). Por determinação do comando da Polícia Militar todas as armas de fogo dos militares que trabalharam na operação também foram recolhidas. No exame de necropsia do estudante Douglas Henrique Souza Conceição foi constatado que o projétil acertou a face do menino, do lado esquerdo, e alojou na coluna cervical. O projétil foi removido e encaminhado à Perícia Técnica da Polícia Civil. O pai do garoto, o desocupado J.D.S.S., foi encaminhado à Delegacia de Plantão da Polícia Civil em Uberaba, onde foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado à penitenciária. O também desocupado J.D.S.S. foi autuado pelo mesmo crime.
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