Informação policial e Bombeiro Militar

domingo, 27 de outubro de 2013

Quase 100% da População rejeitam black blocs.


Cidades

95% dos paulistanos rejeitam black blocs, indica Datafolha

Entre os jovens de 16 a 24 anos, 87% desaprovam as ações dos vândalos mascarados. Já 42% dos entrevistados aprovam grau de violência da polícia

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Coronel da polícia militar recebe ajuda após criminosos travestidos de manifestantes o agredirem e roubarem sua arma, no Terminal Pq. Dom Pedro II, na região central de São Paulo, durante manifestação da Semana Nacional de Luta pela Tarifa Zero - 25/10/2013

Coronel da polícia militar recebe ajuda após criminosos travestidos de manifestantes o agredirem e roubarem sua arma, no Terminal Pq. Dom Pedro II, na região central de São Paulo, durante manifestação da Semana Nacional de Luta pela Tarifa Zero - 25/10/2013 - Gabriela Batista

A grande maioria dos paulistanos - 95% - desaprova a atuação dos black blocs, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste domingo. A pesquisa foi feita na sexta-feira, mesmo dia em que vândalos do grupoespancaram o coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi durante uma manifestação do Movimento Passe Livre no centro de São Paulo. Ente os jovens de 16 a 24 anos, 87% desaprovam as ações dos manifestantes que confrontam a polícia e provocam depredações, de acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo. Entre os mais velhos, com 60 anos ou mais, a desaprovação chega a 98%.

O protesto na noite de sexta degenerou em quebra-quebra e, mais uma vez, deixou um rastro de destruição na região central da capital paulista. O Terminal Parque Dom Pedro II foi destruído por vândalos mascarados. Também há relatos de roubos e um ônibus chegou a ser incendiado pelos black blocs. No total, 92 pessoas foram detidas. Além das já tradicionais cenas de destruição, a manifestação foi marcada por um episódio lamentável: um grupo encapuzado cercou e espancou o coronel da PM Simões Rossi, que acompanhava à distância a ação da polícia.

Em nota, a PM classificou a ação como “covarde”. Além disso, o episódio teve outro fator grave: os encapuzados roubaram a arma e o rádio comunicador do coronel. Rossi é um oficial da elite da PM paulista e atua como negociador, inclusive em caso de reféns. Nesta sexta, não estava no comando da tropa – o responsável era o tenente-coronel Wagner Rodrigues. Após ser agredido – e golpeado na cabeça com uma placa de ferro -, ele foi socorrido por um policial à paisana. Teve a clavícula quebrada, ferimentos na cabeça e no rosto e deixou o local pedindo à tropa que mantivesse a calma. A agressão contra Rossi foi filmada.

Neste sábado, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), classificou como “covarde” a agressão ao coronel, e defendeu uma mudança na legislação para endurecer o crime de ataque contra policiais. “As imagens covardes que vimos ontem do coronel Reynaldo sendo agredido mostram ações de vândalos e criminosos. Um dos agressores já foi indiciado por tentativa de homicídio e terá prisão preventiva decretada. Uma ampla investigação está em curso”, escreveu o governador em seu Twitter. A presidente Dilma Rousseff também manifestou solidariedade ao coronel pelo Twitter e criticou a ação dos black blocs.

O Datafolha também ouviu a opinião dos entrevistados sobre a atuação da PM. O grau de violência da polícia foi considerado adequado por 42% deles, enquanto outros 42% consideraram que a polícia se excedeu.

(Com Estadão Conteúdo)

Um comentário:

  1. Toda vez que fossem protestar, deveriam ser algemados e conduzidos a Delegacia, caso quisessem ser tratados feito cidadão de bem, que tirassem as máscaras.

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