Movimento da PM promete aquartelamento
Policiais militares se reúnem para decidir rumos de movimento pró-categoria
Goiás
De acordo com deputado estadual Major Araújo: “Estamos sendo deixados aquém, recebemos promoções parceladas, delegados da PC receberam 10% de aumento, alguns do interior recebem gratificação por se responsabilizarem pelos presos e os PMs não receberam nada. Não podemos aceitar esse tratamento. A Lei dos 25 anos de Polícia Civil foi aceita e está sendo cumprida, nós aprovamos uma que não está sendo cumprida”, ressalta. O major ainda explica que houve uma reunião, ontem, pela manhã, na Assembleia Legislativa, onde decidiram pelo aquartelamento. “Iremos terminar a passeata na Praça Cívica, estamos planejando um aquartelamento, mas ainda não vamos divulgar quando isso irá acontecer”, esclarece o Major.
Segundo o coronel Sílvio Benedito Alves, o movimento tem cunho político-eleitoreiro: “O Major Araújo não corresponde à filosofia do Comando Geral da PM. Trata-se de uma ação eleitoreira, eles não aceitaram a proposta do governador que já foi feita. Amanhã, iremos promover 359 policiais militares, com isso, haverá melhoria salarial. Eles trabalham com um ótimo armamento, carros novos, caminhonetes Rangers zero km, carros novos alugados, o 13º salário no dia do aniversário, além disso, sempre que necessário, são recebidos por mim quando há qualquer desacordo. Este movimento não representa os anseios da Corporação, são 200 pessoas participando, enquanto temos cerca de 12 mil colaboradores”, cita. O comandante ainda ressalta que quem responde em nome da PM é ele então deveria ter sido consultado: “Eu sequer fui procurado para tratar os temas reivindicados. Nenhuma das associações ou seus representantes vieram tratar comigo sobre esse movimento”, conclui.
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