O estatuto da PM diz que o policial deve ter dedicação exclusiva. Corregedor afirma ainda que já abriu sindicância para apurar o fato.
Do G1 PI
Mais de dois mil policiais militares estariam desempenhando outra atividade em horários de folga, mesmo sendo proibido pelo estatuto da corporação, é o que mostra números da Polícia Militar. Segundo o soldado Jarbas Cavalcante o principal motivo seriam os salários.
Um Soldado da PM do Piauí tem R$ 1.600 de remuneração inicial, isso corresponde a pouco mais de dois salários mínimos. O estado paga aproximadamente R$ 25,00 por seis horas extras, na atividade paralela, os chamados “bico”, o valor pode chegar a R$ 120,00 pela mesma carga horária.
Os estabelecimentos que mais contratam os serviços dos militares são farmácias, casas lotéricas, postos de combustíveis e hotéis. Atualmente o policial militar trabalha 24 horas e tem 72 para o descanso. A Associação dos Cabos e Soldados do Piauí estima que 40% dos policiais exerçam outras atividades nos dias de folga, isso corresponde a 2.400 homens.
“A partir do momento em que o estado tiver um incentivo maior, pagando uma hora extra melhor com adicional de risco de vida, insalubridade entre outros benefícios que os policiais não tem, esse tido de ação seria evitado”, disse o presidente da Associação dos Cabos e Soldados do Piauí, Edilberto Portela.
Além de não ter garantias trabalhistas no trabalho paralelo o policial corre um risco maior. Segunda-feira (07) um soldado apaisana, supostamente a serviço de um empresário teria matado um suspeito, logo depois te ter efetuado um assalto na porta de um bando da Zona Leste de Teresina. Os suspeitos agiram em dupla, já o policial estava só, mas conseguiu levar a melhor.
O estatuto da PM diz que o policial deve ter dedicação exclusiva, sem poder exercer outra atividade remunerada, mas do ponto de vista legal ele não comete transgressão disciplinar quando faz o “bico”, segundo a corregedoria, no máximo fica caracterizado um desvio ético. “O policial militar é pra ter dedicação exclusiva na sua atividade, então se ele logicamente não poderia exercer uma profissão paralela”, disse o Coronel Marcos David, corregedor da PM no Piauí.
O corregedor afirma ainda que já abriu sindicância para apurar o fato. O soldado que matou o suspeito ainda não se apresentou independente das providências da PM, ele vai responder por homicídio. O caso está sendo investigado pelo 11º Distrito Policial.
Um Soldado da PM do Piauí tem R$ 1.600 de remuneração inicial, isso corresponde a pouco mais de dois salários mínimos. O estado paga aproximadamente R$ 25,00 por seis horas extras, na atividade paralela, os chamados “bico”, o valor pode chegar a R$ 120,00 pela mesma carga horária.
Os estabelecimentos que mais contratam os serviços dos militares são farmácias, casas lotéricas, postos de combustíveis e hotéis. Atualmente o policial militar trabalha 24 horas e tem 72 para o descanso. A Associação dos Cabos e Soldados do Piauí estima que 40% dos policiais exerçam outras atividades nos dias de folga, isso corresponde a 2.400 homens.
“A partir do momento em que o estado tiver um incentivo maior, pagando uma hora extra melhor com adicional de risco de vida, insalubridade entre outros benefícios que os policiais não tem, esse tido de ação seria evitado”, disse o presidente da Associação dos Cabos e Soldados do Piauí, Edilberto Portela.
Além de não ter garantias trabalhistas no trabalho paralelo o policial corre um risco maior. Segunda-feira (07) um soldado apaisana, supostamente a serviço de um empresário teria matado um suspeito, logo depois te ter efetuado um assalto na porta de um bando da Zona Leste de Teresina. Os suspeitos agiram em dupla, já o policial estava só, mas conseguiu levar a melhor.
O estatuto da PM diz que o policial deve ter dedicação exclusiva, sem poder exercer outra atividade remunerada, mas do ponto de vista legal ele não comete transgressão disciplinar quando faz o “bico”, segundo a corregedoria, no máximo fica caracterizado um desvio ético. “O policial militar é pra ter dedicação exclusiva na sua atividade, então se ele logicamente não poderia exercer uma profissão paralela”, disse o Coronel Marcos David, corregedor da PM no Piauí.
O corregedor afirma ainda que já abriu sindicância para apurar o fato. O soldado que matou o suspeito ainda não se apresentou independente das providências da PM, ele vai responder por homicídio. O caso está sendo investigado pelo 11º Distrito Policial.
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