Informação policial e Bombeiro Militar

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Eles não sabem disso

Governadores avaliam que luta de polícias por salário pode se alastrar pelo País

Bob Fernandes


Jaques Wagner, ao lado do general De Nardi e do ministro Cardozo, na Bahia (foto: Manu Dias/Secom/Divulgação)

Nas fotos da entrevista coletiva do governador da Bahia, Jaques Wagner, no sábado (4), ele, no Palácio de Ondina, está ladeado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e por um militar. O militar é o general José Carlos de Nardi, que não estava em Salvador apenas num gesto simbólico 48 horas depois da greve e da barbárie comandada por uma facção da Polícia Militar.

O general De Nardi, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Brasil, colhe informações para o governo federal. Uma delas diz respeito ao teor do que diversos governadores têm conversado entre si. Conversas sobre o que estaria por trás do movimento grevista da PM, que antes da Bahia já irrompeu no Ceará e Maranhão. E que, avaliam governadores, ameaça se alastrar por outros estados. O Rio de Janeiro e o Espírito Santo seriam os próximos, às vésperas do carnaval.

Na avaliação de governadores, o pano de fundo das manifestações é a PEC 300, como é conhecido o Projeto de Emenda Constitucional que estabelece um piso salarial mínimo para policiais militares e civis e bombeiros de todo o Brasil.

Já aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, a PEC 300 estabelece um piso - de início provisório - entre R$ 3,5 e R$ 7 mil. O Maranhão já viveu sua greve da PM, assim como a Bahia na última semana e, na virada do ano, o Ceará do governador Cid Gomes.

Fonte: terra magazine

Um comentário:

  1. kkkkk!!!! o que está por trás??? olhem os salários, os tratamenros dispensados ao mesmos, o sistema de saúde dos policiais militares...

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