Para Amese, Operação da PM é uma maquiagem
A maioria sabe que o trabalho da Polícia Militar – PM - basease principalmente no policiamento ostensivo. No dicionário, algo “ostensivo” significa: “que não se esconde; que se quer mostrar; que se patenteia”. Olhando por esse prisma, quando a Polícia Militar cria uma nova forma de policiamento denominada “Operação Visibilidade”, não seria algo redundante?
A cerca desse assunto, um Policial Militar que não quis se identificar expôs que na verdade a “Operação Visibilidade” não passa de um engodo, que torna invisível a atual realidade da PM no Estado. Ele expôs que a operação estaria funcionando da seguinte forma: um veículo fica estacionado em um ponto estratégico, com dois policiais que fazem a ronda a pé em toda a área próxima aos veículos e estes ficam impossibilitados de utilizarem o veículo. “Na verdade nós saímos do quartel, estacionamos os veículos e ficamos proibidos de tirá-los do lugar. Essa é a orientação que nos é dada. Mas ficamos sabendo que o verdadeiro problema da PM é a gasolina. Me disseram que a Corporação está em dívidas com os fornecedores”, revelou o policial.
Levando em consideração que na semana passada o locador do prédio onde funcionava o almoxarifado da Corporação pediu a devolução do imóvel ao Comando da Polícia, pois a entidade estaria devendo seis meses de aluguel, em um valor de pouco mais de R$68 mil, as informações expostas pelo policial denunciante não estão muito longe de serem verdadeiras. O Jornal Correio de Sergipe procurou a Associação dos Militares de Sergipe – Amese - para saber se a entidade recebeu reclamações ou denúncias pertinentes à Operação Visibilidade e a falta de combustível para as Viaturas.
Fonte: Correio de Sergipe
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