Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Veja o que dar lutar por melhoria salarial: Policial que liderou movimento em Rondônia é preso. O motivo da detenção alegado pelo Comando Geral da PM-RO seria a incitação à greve.

Impasse

Policial Militar que liderou greve em Rondônia é preso pela COE e oficiais na frente do filho de seis anos


O presidente da Associação dos Familiares de Praças da Polícia Militar do Estado de Rondônia – ASSFAPOM, Jesuíno Boabaidi, está preso no Centro de Correição da Polícia Militar de Rondônia, em Porto Velho. Segundo a vice-presidente da entidade e esposa do policial, Ada Dantas, a prisão ocorreu às 14hs desta quinta-feira (05/05). Segundo Ada, foram utilizados policiais da COE fortemente armados na operação.


O PM Jesuíno permanece incomunicável. O motivo da detenção alegado pelo Comando Geral da PM-RO seria a incitação à greve. No documento do mandado de prisão cumprido por tenentes que teriam invadido a casa, engatilhado as armas e levado o presidente da associação. O filho do PM, de seis anos de idade, viu toda a ação. “Os policiais violaram a residência e agiram como se meu esposo fosse um bandido”, relatou Ada.


Momentos depois de ser trancado no Centro de Correição, inúmeros policiais filiados à ASSFAPOM passavam pelo local. De acordo com Ada Dantas, as providências jurídicas já estão sendo tomadas em defesa de Jesuíno. Segundo ela, “a única coisa que fizemos foi convocar os PMs para uma assembleia, que ainda ocorrerá amanhã. É isso que acontece com aqueles que brigam pelos direitos dos praças em Rondônia”, lamenta.






Veja Nota Oficial da ASSFAPOM sobre esclarecimentos do Comando Geral da PM




A ASSFAPOM esclarece:




A ASSFAPOM (Associação dos Familiares dos Praças da Polícia Militar de Rondônia), vem a público esclarecer sobre a nota emitida na manhã desta quarta-feira (4) pelo Comando Geral da Polícia Militar de Rondônia. A ASSFAPOM esclarece:


1 – A ASSFAPOM esclarece, que a paralisação foi o ultimo recurso que os familiares e policiais militares tiveram para reivindicar seus direitos. A associação sempre zelou pelo diálogo e pela resolução das coisas através de forma pacífica, porém a irredutibilidade do governador Confúcio Moura e sua assessoria nos levou a manifestação;


2 – Após passados dois dias e meio à paralisação, onde o governador já havia assinado o acordo com os treze itens reivindicados, e o Comandante Geral assinado que não haveria retaliações perseguições e que todas as investigações seriam realizadas de forma constitucional dentro da legalidade, após deliberar com os policiais militares sobre a abertura dos portões a ASSFAPOM recebeu um oficial de justiça notificando sobre à medida liminar, isso prova que a suspensão do movimento se deu pelo compromisso do Governador e do Comando Geral, e não através de uma liminar judicial.


3 – Durante a manifestação o próprio Comandante Geral da Polícia Militar e o Governador de Rondônia, afirmaram em coletiva de imprensa que a situação estava totalmente sobre controle e que não havia caos, nem perigo a ordem pública, fato que mostra a contradição do comando ao afirmar que a ASSFAPOM através de seu movimento colocou a sociedade e ordem pública em risco.


4 – A ASSFAPOM deixa claro que o movimento foi em busca de melhorias que beneficiará desde o Soldado ao Coronel, e principalmente a sociedade, que terá nas ruas profissionais respeitados perante o estado. Nunca tivemos como idéia causar quaisquer transtornos a população rondoniense.


5 – A alegação do Comando Geral de que não está havendo perseguição aos policiais militares é uma inverdade, haja vista que conforme ofício 239/2011/Div Adm/Sc Pes/1º BPM, o Soldado PM, Jesuino Boabaid, foi transferido sem qualquer justificativa, para a Ajudância Geral do Comando Geral da Polícia Militar. Conforme escala de serviço 228, Rádio Patrulha de 24 de Abril de 2011, onde os policiais militares que exerciam a função de comando há vários anos, foram remanejados, confirmada através da escala de serviço 236 do 1º Batalhão. Com essa decisão, dois setores da capital ficaram sem policiamento na data do remanejamento.


6 – Os policiais militares jamais agirão de forma intolerante em qualquer situação que seja, e também zelamos pelo diálogo e principalmente os acordos feitos por nossa entidade, fato que não está ocorrendo por parte do Governo de Rondônia e do Comando Geral da Polícia Militar, até o presente momento.


7 – Pedimos aos policiais militares que se tranqüilizem com essas atitudes que vem sendo tomadas pelo Comando Geral, pois a ASSFAPOM jamais irá se acovardar e já acionou o seu departamento jurídico para verificar todas as medidas legais que possam ser tomadas em defesa dos policiais militares do estado de Rondônia.




Jesuino Boabaid.
Presidente da ASSFAPOM




Autor: Rondoniadinamica.com  
Fonte: http://www.nahoraonline.com/  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.