O Comandante Geral esteve hoje, segunda-feira, 16/maio, em OMEs da capital, juntamente com o Secretario de Defesa Social para, mais uma vez, tentar defender o indefensável.
Isso já se tornou desagradável, pois não há um só segmento da Corporação, a não ser alguns Coronéis, que concordem com o ponto de vista deles. Aliás, percebemos que nem eles mesmos acreditam no que estão defendendo. Assim fica difícil. Após o fim das reuniões ficam os comentários mais indeleitosos e desgastantes possíveis, chegando a ser aviltantes.
Se nosso Comandante Geral não está disposto a se contrapor a essa proposta tão absurda, ridícula, desrespeitosa e discriminatória do Governo, deveria, pelo menos, evitar manifestações públicas favoráveis, pois o sentimento da tropa diante de tal postura é de total descrédito e decepção, é mesmo que dizer que acredita no boi de Mauricio de Nassal voando sobre a cidade do Recife. Chega a parecer inocência. É realmente lamentável.
Era bom que os seus espectadores não fossem considerados indisciplinados ou mal educados e tivessem a liberdade de se retirarem durante suas exposições, para que ele pudesse ver qual o sentimento da tropa. Creio que nem os Comandantes das Unidades permaneceriam.
É necessário que mais pessoas informem ao Comandante o quão está sendo mal vista esta sua postura de defesa do Governo. Não era isso que a tropa esperava dele, pelo que se comprometeu em diversas oportunidades anteriores, sobretudo na reunião no Centro de Convenções.
Está na hora de quem está vendo as coisas como realmente são, mostrar a verdade ao Comandante, para que ele não se exponha a situações tão desgastantes, tentando defender o indefensável.
Vamos amigos, lute!...
Se os companheiros também estão vendo isso que eu estou, mandem este email para pessoas que possam alertar ao Comandante.
Major Cláudio - Diretor da AME (manifestação pessoal)
QUEREM MATAR NOSSAS EXPECTATIVAS
ResponderExcluirTodos os setores quando têm que buscar um objetivo comum, juntam-se em sociedades e associações. É um procedimento que surte efeito desde a criação do próprio Estado. No campo político os partidos; no campo religioso as denominações; no campo Empresarial as confederações, etc...
Com a saída do homem do campo por intermédio da revolução industrial, por conseguinte, as faltas de condições aos trabalhadores pelo sistema capitalista, surgiram os primeiros sindicatos. Muitos morreram para que o sindicalismo recebesse o devido respeito numa sociedade que é repleta de cobranças de cunho moral, religioso e ético.
Os sindicatos devem representar os anseios de uma classe, enquanto que o Estado “deve” buscar o bem estar coletivo.
Diante de tais colocações venho externar minha indignação por tão covarde atitude, que demonstra o atual estado de falta de democracia, hoje vivenciado em nosso Estado.
Matar as entidades representativas, por falta de recursos, é o mesmo que matar/calar a voz daqueles que não apenas têm seus ideais defendidos, caso atual da luta por melhores salários, mas principalmente, é deixar órfãos de defesa os muitos injustiçados das corporações, Policial e Bombeiro militar.
Certo dia, em conversa com um Coronel, falávamos acerca da fragilidade, falta de recurso financeiro, do policial militar em se defender em ações judiciais decorrentes de atos de serviço. Ele seguramente frisou a existência das associações que entre outras atribuições exercem, também, este papel.
A pergunta que não quer calar:
Será que os idealizadores do ataque aos cofres das entidades representativas, sabem que muitos de nós ainda realizávamos nossas missões por ter como garantia a presença das entidades, através de seus advogados, quando em decorrência do serviço, algo saísse errado?
Segue também um alerta aos companheiros que nunca precisaram de um advogado, em decorrência de um ato de serviço. Fique atento, pois A PARTIR DE AGORA você esta sozinho, ou melhor, é você e Deus.
A demonstração maior acaba de acontecer novamente. Os nomes são outros, mais as atitudes continuam as mesmas. É como se vivêssemos no mundo fictício do cinema onde um seriado de sucesso, recebe novo ator para atuar no papel principal, que permanece o mesmo. Seria um novo super homem? ou um novo 007? Não, o nome do novo filme é O Governador. E no episódio desta semana, o ator principal corta as verbas das associações. É por deveras uma sena muito triste daquelas que desiludem até os fãs de carteirinha. A propósito, e agora o que será, também, da associação dos inativos e pensionistas?
Querem matar nossas expectativas, é hora de unirmos nossas forças, onde estivermos, e erguer a bandeira em defesa das associações, pois são estas entidades que estão, diuturnamente, a disposição de seus associados defendendo seus interesses tanto junto ao governo, quanto aos diversos setores quer seja em demandas administrativas ou judiciais.
Se você nunca precisou, peça e agradeça a Deus por isso. Mas fique atento, pois somos a única categoria que pode perder a remuneração mesmo após a aposentadoria, e daí sem dinheiro a quem iremos recorrer, a fim de garantir nossos direitos?
Roberto Carlos Barbosa